Incra delimita territórios quilombolas de Oriximiná
Área refere-se aos territórios Alto Trombetas I e II e equivale a 350 mil hectares.
O Diário Oficial da União (DOU) publicou hoje (14) o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) de dois territórios quilombolas do Oeste do Pará: Alto Trombetas I e II, ambos situados no município de Oriximiná. O procedimento é padrão e constitui uma etapa adiante no processo de regularização fundiária conduzido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Na prática, o RTID representa a delimitação desses territórios, que, juntos, perfazem uma área total de 350 mil hectares dentre 13 comunidades.
A publicação do RTID é de responsabilidade da Regional do Incra no Oeste do Pará, procedimento realizado após anuência concedida pela Presidência do órgão. Os editais são assinados pelo superintendente regional do órgão, com sede em Santarém (PA), Rogério Zardo.
A área delimitada, conforme os dados apresentados nas peças técnicas que compõem os processos, propõe a demarcação dos territórios, incluindo as áreas de moradia; as terras reservadas à execução das atividades produtivas; os espaços de uso comum e de deslocamentos; as áreas de lazer, de manifestações religiosas e culturais tradicionais.
Na avaliação do Incra, as áreas apontadas pelos estudos são imprescindíveis para a reprodução física, social e cultural dos remanescentes, segundo seus usos, costumes e tradições.
Os territórios Alto Trombetas I e II constituem uma das ocupações quilombolas mais antigas no Oeste do Pará. “É uma região que ficou conhecida em meados do século 19 para o 20 pela ocupação de escravos que, fugidos das senzalas das fazendas de cacau e gado localizadas em regiões próximas ao rio Amazonas e temendo expedições de captura, juntaram-se aos índios nas áreas mais protegidas e distantes da floresta”, diz um trecho do relatório antropológico.
Os territórios
O Alto Trombetas I e o Alto Trombetas II têm área aproximada de 161 mil e 189 mil hectares, respectivamente. Esses territórios situam-se ao longo do rio Trombetas, em áreas de florestas bem preservadas, importante patrimônio de recursos naturais e biodiversidade, os quais o uso tradicional das famílias quilombolas contribui para sua conservação. Abrangem zonas de terra firme e várzea.
Na região, existem cerca de 400 famílias remanescentes de quilombos cadastradas pelo Incra. As atividades mais desenvolvidas por elas são o extrativismo – principalmente, da castanha do Pará e de resinas a partir de breu preto – e o artesanato – com foco na produção de panelas de barro.A agricultura e a pesca, em pequena escala, de subsistência, também são praticadas.
Dentre as manifestações culturais presentes na região, há o lundu, o carimbó e a capoeira.
O que é o RTID?
É um relatório técnico produzido por uma equipe multidisciplinar do Incra. Sua finalidade é identificar e delimitar o território reivindicado pelos remanescentes de quilombos.
O documento aborda informações cartográficas, fundiárias, agronômicas, ecológicas, geográficas, socioeconômicas, históricas e antropológicas, obtidas em campo e perante a instituições públicas e privadas.
O RTID deve ser publicado por duas vezes nos Diários Oficiais da União e do Estado.
Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/Incra
O QUE ESTÁ POR TRAS DESTA FALSA LEGALIDADE É MUITA PROPINA USANDO QUILOMBOLAS COMO LINHA DE FRENTE NA GUERRA DA BAUXITA.
veja o link….
http://apublica.org/2016/08/a-guerra-secreta-pela-bauxita/
É UMA FARSA ESTA POLITICA QUILOMBOLA DO LULA. A VALE ESTÁ POR TRÁS FINANCIANDO QUILOMBOLA.. OKK
É A FORMA QUE OS PAISES RICOS ACHARAM PARA TER O CONTROLE DO TERRITÓRIO DO BRASIL…
ATRAVÉS DE::
PASTORAL DA TERRA
:
ONGS
PT
INCRA
MPF
https://oimpacto.com.br/?s=JAMANXIM
A VERDADE É QUE NEM TODOS SÃO QUILOMBOLAS, E A INTENÇÃO DO GOVERNO É CUMPRIR ACORDOS INTERNACIONAIS FIRMADOS E JÁ PAGOS POR PAÍSES RICOS PARA ASSEGURAREM AS RESERVAS DE MINÉRIOS PARA O FUTURO, SENDO ASSIM OS QUILOMBOLAS SÃO USADOS E CRIADOS PARA JUSTIFICAR A CRIAÇÃO DE GRANDES ÁREAS AS QUAIS SÃO RICAS EM MINÉRIOS SOB ORDEM DE GRANDES MINERADORAS DE FORA DO PAIS.
OS QUILOMBOLAS NA VERDADE NÃO SÃO DONOS DE NADA APENAS FAZEM USO COLETIVO E A HORA QUE O GOVERNO QUIZER RETIRA ELES DE CIMA DA TERRA COMO SE FOSSEM UMA MANADA DE BOIS.