Obras do PAC na orla estão em fase de urbanização

As obras de saneamento de esgotamento sanitário na Avenida Tapajós, em Frente ao Mercado Modelo, estão na fase de urbanização. A prefeitura de Santarém, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), coordenado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), está trabalhando no tratamento de esgoto, que significa um grande salto para o desenvolvimento da infraestrutura local, além de proteger o meio ambiente e proporcionar a melhoria na qualidade de vida da população.

Sob a responsabilidade da empresa Carmona Cabreira Engenharia e Consultoria, a fase de urbanização contempla assentamento de ladrilho, execução de guarda corpo, finalização da construção de escada de acesso, bancos e canteiros na orla da cidade. A obra está sendo realizada entre Augusto Meira e Visconde do Rio Branco.

Os serviços fazem parte da execução de obras de saneamento de esgoto sanitário dos bairros: Laguinho, Fátima, Caranazal, Aparecida, Aldeia, Centro, Santa Clara, Santíssimo e Prainha, com o valor de R$31.692.245,07. Os serviços na área de abrangência da obra estão em fase de levantamento topográfico e análise da rede existente para as ligações domiciliares, e , após a baixa do rio, será dado o reinício da escavação da Avenida Tapajós, para instalação do coletor tronco, que será executado até a travessa Assis de Vasconcelos, na qual será construída a Estação Elevatória de Esgoto (EEE).

RUAS DO BAIRRO JARDIM SANTARÉM SÃO PAVIMENTADAS

As vias do bairro Jardim Santarém estão sendo preparadas para receber asfalto. As travessas Sorriso de Maria, Bugavile e Papoula já receberam serviços de drenagem, terraplenagem e compactação da base. As equipes trabalharam no assentamento do meio fio, nas calçadas e colocaram o CBUQ-Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP).

Na tarde desta terça-feira (23), a Avenida Hortência recebeu o asfalto e logo após será a Alameda 8. O trabalho de pavimentação iniciou em maio, depois que a Prefeitura de Santarém quitou os débitos junto à Receita Federal.

PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INDÍGENA PARTICIPAM DE FORMAÇÃO DE NOTÓRIO SABER E NHEENGATU

A Escola da Floresta, na comunidade Caranazal, recebe, desde segunda-feira (21), cerca de 84 professores e quase 50 gestores, coordenadores pedagógicos e lideranças de aldeias, da formação em Notório Saber, Nheengatu e língua Mundurucu. O evento é realizado pela Prefeitura de Santarém, por meio da coordenação de Educação Escolar Indígena da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

De acordo com Yara Ferreira, coordenadora de educação escolar indígena, algumas lideranças foram enviadas das suas aldeias para participar da formação porque existe a possibilidade de virem a assumir o papel de professores do notório saber e de língua Nheengatu e Mundurucu a partir de 2018. “Como nós viemos para cá fazer uma avaliação e uma abordagem acerca do planejamento e dos aspectos metodológicos da educação escolar indígena diferenciada, conseguimos agrupar todas essas pessoas para a construção do nosso planejamento e compartilhamento de experiências até o dia 25”, explicou.

No primeiro dia da formação, a programação começou com a abordagem teórica e, ao final da manhã, houve exposições de experiências exitosas das escolas indígenas, dentro das práticas dos professores. Na parte da tarde, foram formados grupos para trabalhar os quatro eixos temáticos que constituirão o currículo diferenciado trabalhando: identidade, história e cultura, cidadania, organização social e política, os aspectos do meio ambiente e da sustentabilidade dos povos indígenas do baixo Tapajós. “Temos uma legislação específica, uma abordagem desde a Constituição até os tratados internacionais, e, aqui, a gente luta para que a educação escolar indígena possa acontecer dentro desse aspecto diferenciado, respeitando as especificidades étnicas de cada povo, o seu território, as suas tradições, a questão da espiritualidade que é muito forte com relação à pajelança e remédios caseiros, as histórias dos encantados, dos espíritos. É essa força ancestral que nos move no sentido de fortalecer a nossa identidade étnica e de  revitalizar a nossa língua”, frisou Yara Ferreira.

A formação tem propiciado um intercâmbio muito rico de saberes e conhecimentos aos professores, gestores, coordenadores pedagógicos e lideranças indígenas. Ao final de cada dia, o espaço é aberto para exposições de fotografias, vídeos e documentários realizados nas aldeias.

No município de Santarém, existem 49 realidades escolares indígenas, três estão em condição de turmas externas, são anexos de uma escola polo, para assegurar a educação das crianças na própria aldeia. São crianças do pré I e II e do 1º ao 5º ano. “Ao todo, o município conta com 17 polos indígenas, dois não indígenas e os demais são anexos com reconhecimento em censo escolar”, finalizou Yara Ferreira.

Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/PMS

 

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