Tempestade: Planeta em Fúria – Crítica
Tempestade: Planeta em Fúria
(Geostorm)
Estamos nos aproximando do final de 2017, e mais uma vez nos deparamos com um filme que aborda o tema “catástrofe natural”e a possível destruição do nosso planeta, e para alegria dos amantes do subgênero como eu, chega aos cinemas, “Tempestade: Planeta em Fúria”, mesmo com o fato de acompanharmos a constante evolução da indústria cinematográfica, percebemos que os diretores são incansáveis ao trazer exemplos do que poderia acontecer com o mundo em um futuro próximo.
Geralmente essas produções são carregadas de efeitos especiais, explosões, e cenas catastroficamente memoráveis e tudo aquilo que a tecnologia tem a oferecer, mas sobre tudo nos entregando efeitos quase premonitórios do que nossos filhos herdarão se continuarmos atacando o planeta como está acontecendo atualmente. Aqui, conseguimos compreender a finitude de nossos recursos naturais. Mesmo utilizando uma fórmula vista em outras produções, “Tempestade: Planeta em Fúria” consegue inovar em suas previsões, atribuindo a culpa a outros indivíduos, que não a natureza.
Eu pergunto a você. Se juntássemos O Dia Depois de Amanhã (2004), Armagedom (1998) e um clássico final de filmes da Disney? Certamente teriamos uma produção idêntica à “Tempestade: Planeta em Fúria”. Aqui o diretor Dean Devlin mostra ter aprendido com o colega Roland Emmerich (diretor do filme 2012) produzindo um blockbuster à altura, com tudo o que uma produção desse tipo tem direito. Dean Devlin foi parceiro profissional e pessoal do diretor Roland Emmerich, e produtor da maioria de seus filmes, vide Independence Day (1996) e Godzilla (1998). Agora, Devlin mostra que também entende do assunto, estreando na direção de um blockbusters, realizando sua própria versão de O Dia Depois de Amanhã, o qual não produziu para o colega.
Na trama, Gerard Butler interpreta um cientista que desenvolveu a tecnologia para pôr fim no aquecimento global. Ela funciona na forma de satélites enviados para a atmosfera da Terra, capazes de controlar o clima e detectar qualquer anomalia. Além de enfrentar a fúria do governo americano, que deseja controlar sua invenção, o sujeito ainda precisa lidar com o possível caso de sabotagem, vindo de dentro de sua própria equipe e que pode chegar a uma conspiração bem maior que todos imaginam. A suspeita aponta para falha humana proposital, que resulta em milhares de mortes em diversos continentes, quando o meio ambiente enlouquece e começa a funcionar contra nós. tenho certeza que não será o melhor filme do ano, mas ficará guardadinho de forma positiva em nossas mentes quando aparecer outras produções sobre catástrofes nas telonas.
Para aliviar o espectador do clima tenso do filme, “Tempestade: Planeta em Fúria” se torna agradável do início ao fim com uma dose saudável de piadas, trata-se de um ótimo filme para ser visto em uma tela de cinema. É claro que os Estados Unidos sempre irão chamar a atenção para o seu lado, mesmo que seja como os principais causadores das catástrofes. Em contrapartida, encontramos aqui, diversas críticas relacionadas ao atual presidente do país, famoso por suas medidas xenofóbicas e segregacionistas contra imigrantes. Mas confesso que gostei muito do filme, sou suspeito para falar, pois gosto desse subgênero, achei a historia e as motivações perfeitas, os efeitos, roteiro e a premissa de caráter plausível. E um filme para você “desligar o cérebro”, esquecer da realidade e embarcar na historia, me divertir muito. Minha nota 7,5!
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DICAS NETFLIX
EVERESTE
(Everest)
O filme é baseado em fatos reais e conta a história que ocorreu com um grupo de alpinistas, em 1996. Duas equipes de alpinismo buscavam escalar o Everest, o ponto mais alto e perigoso do mundo. Porém, uma grande nevasca deixou a situação muito complicada colocando a vida de todos os alpinistas em risco. A aventura tirou a vida de alguns deles e o longa retrata a luta pela sobrevivência dos atletas. Os personagem tem um desejo e objetivo em comum: desafiar os limites e escalar o Everest. Gostei do filme! O clima tenso e o drama interpretado pelo elenco me prendeu a atenção do começo ao fim. Destaque para os efeitos e realismo das cenas de ação! Minha nota: 7,0!
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“Geostorm — Ameaça Global” reata o tema das alterações climáticas, com o sonho de roubar o pódio ao clássico O Dia Depois de Amanhã.
Assisti a este filme com alguma expectativa. Não esperei que alcançasse a perícia do realizador Roland Emmerich ao conceber O Dia Depois de Amanhã e ainda bem! O enredo é satisfatório, embora tenha algumas cenas demasiado forçadas e óbvias. Fiquei mal impressionado com os efeitos visuais, que me recordaram as tardes a ver os filmes do canal Scifi, engraçados e sem orçamento para enfeites.
Apesar de tudo, “Geostorm” não deixa de ser um filme agradável para se ver numa tarde de domingo, onde as dimensões reduzidas da televisão reduzirão as limitações dos efeitos visuais.
Rating: 2,75 estrelas