“A Hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude”. La Rochefoucauld
Artigo do empresário Fábio Maia.
Lembro muito bem da luta árdua, necessária para que a instalação da Cargill se concretizasse em nossa cidade, possibilitando que ela estivesse aqui hoje, gerando empregos, renda, e contribuindo com o desenvolvimento de nossa região!
Entretanto, como em um déjà vu, muitos dos pseudoambientalistas de hoje, já eram figurinhas tarimbadas à 15 anos atrás na “resistência” contra o “capital estrangeiro”, e os “capitalistas opressores”, e o pior, a conversa fiada é a mesma até hoje, só que agora, contra o Porto da Embraps.
Por mais que o tempo passe, as abobrinhas para enganar trouxa, são praticamente as mesmas. Querem ver?
Naquela época, os “profetas do apocalipse ambiental”, já diziam que a área onde está a Cargill hoje, seria um “importantíssimo” sítio arqueológico da cultura indígena, e que deveria ser preservado.
Disseram que a soja contaminada de agrotóxicos, cairia no rio e mataria os peixes, e que influenciaria na reprodução causando a extinção de espécies.
Disseram também que os navios atrapalhariam a navegação das pequenas embarcações, a pesca artesanal, e, pasmem, que esse fluxo de navios faria com que o Rio Amazonas adentrasse no Rio Tapajós.
E lógico, não poderia faltar o saudosismo pela “praia” da Vera Paz da década de 80, mesmo que muitos destes hipócritas, só a conheçam por fotos, e ainda juram que ela estaria intacta e preservada até hoje! A frente da cidade está aí como exemplo, não é?
Entretanto, a realidade mostrou que toda aquela “premonição catastrófica” de desastres ambientais que eram associados a instalação da Cargill, só existiu na cabeça e nos relatórios dos “estudos” desses “gênios” da “seletividade ambiental”. Ou alguém já viu os grãos que caem no rio matar os peixes? Atrapalharam a navegação? O Amazonas entrou no Tapajós? As embarcações ribeirinhas deixaram de navegar no seu entorno? Esses tais “especialistas” já se deram conta de que seus estudos catastróficos, eram apenas a realidade do mundo paralelo em que vivem?
Contudo, infelizmente eles não pararam por aí. A exatamente dois anos, estive em uma de tantas outras audiências públicas que trataram dos possíveis impactos ambientais que o porto privado de grãos-Embraps poderia causar. A empresa realizou diversos estudos, e os apresentou nas audiências públicas, na pretensão de conseguir, assim como a Cargill, sua licença de instalação.
Depois de diversas reuniões com lideranças da grande área do Maicá, pesquisadores em campo do INEA, pesquisas de arqueologia e de dados socioeconômicos, tanto no Maicá, quanto na Área Verde, realizando tudo o que foi solicitado pelo MP e concluídos nos prazos estipulados, resultando em nada constatado contrariamente a instalação do empreendimento. Mas infelizmente, o processo continua paralisado até hoje, judicializado por uma ação na justiça, impetrada pelo MP e a Fundação Palmares, que reivindicam que os tais “povos tradicionais”, que estão do outro lado do rio, sejam ouvidos, além de “estudos” contendo as mesmas “premonições catastróficas” alegadas contra a Cargill mais de uma década atrás, só que agora “requentadas”, e servidas por novos “agentes públicos”!
O lamentável de tudo isso, é que essa empresa já poderia estar gerando 700 empregos diretos, apenas em sua instalação, 142 empregos diretos em sua primeira fase, em diversos setores da empresa, atingindo 300 postos de trabalho quando operar em sua totalidade, com quatro armazéns, alcançando 2800 empregos indiretos, como em empresas terceirizadas, postos de combustíveis, oficinas mecânicas, lojas de peças, restaurantes, bares, borracharias, além de fomentar ainda mais esse importante setor, e abastecer o erário público municipal, com 13 milhões de reais ao ano, só de ISS.
Como podem ver, o descaso e a irresponsabilidade com que são tratados os investimentos “privados” que pretendem se instalar em nossa região é imensa, altamente prejudicial para a cidade, e mais ainda para a população, onde isso se reflete diretamente no alto índice de desemprego e a baixa renda das famílias, causando consequentemente a quebra do comércio local e mais desemprego.
Mas Fábio, por que você chama de “seletividade ambiental”? Respondo!
Para ficar apenas em dois exemplos: você já viu a Ufopa (que durante essa última gestão mais parecia um comitê partidário), solicitar estudos na área de saneamento básico (que é um dos grandes problemas de Santarém), da mesma forma que se dedicam contra empreendimentos privados?
Você já viu o ministério público questionar os impactos ambientais da invasão do Juá, da mesma forma que usam a justiça para embargar a Buruti?
Só fazem estudos e questionam na justiça, quando é para contrapor empreendimentos privados!
Não poderiam fazer os tais “grupos de estudos” para dar solução no desemprego e a miséria em que a cidade vive?
Alguém já viu a turma que adora abraçar o Juá, vir abraçar o Lago do Mapiri, onde todos os dias a estação de tratamento (que de “tratamento” não tem nada) joga esgoto no lago. Não seria uma forma de questionar esse tratamento?
Alguém já viu essa turma preocupada com o esgoto descartado sem nenhum tipo de tratamento na frente da cidade?
Problemas de saneamento temos às centenas, e todos os dias, entretanto, não dispomos dos tais pseudoambientalistas dispostos a fazer projetos na busca de dinheiro externo para arrumar os problemas da nossa cidade!!
Querem ver eles abraçarem o Mapiri? Inventem um investimento privado, que logo sua seletividade hipócrita se voltará para lá!
Uma coisa é certa. Nesses quinze anos de atividade da Cargill, o setor agrícola ganhou protagonismo econômico, e fez mais pela economia do município e pela população do que toda essa turma com sua “boa vontade”.
“A prosperidade só é alcançada por sociedades simpáticas as atividades econômicas produtivas”.
Fonte: RG 15/O Impacto
Como sempre atraso e mais atraso e sem alguma perspectiva de um futuro melhor e de crescimento.
Pura verdade, para fomentar o que não presta são os primeiros a estarem apostos!…