Petrobras adiantou R$ 2 bi para banco presidido por sócio de Pedro Parente, atual presidente da estatal

A informação é do repórter Filipe Coutinho, da revista eletrônica Crusoé. A publicação digital foi fundada em 2018 pelos jornalistas Diogo Mainardi e Mário Sabino, que editam O Antagonista.

“Um cruzamento de pessoas jurídicas mostra que, na prática, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, é sócio do presidente da JP Morgan no Brasil, José Berenguer”, diz a reportagem.

Ainda de acordo com Crusoé, os R$ 2 bilhões teriam sido um adiantamento de um empréstimo que venceria apenas em 2022.

Conflito de interesses

O presidente da Petrobras já esteve envolvido em outras questões polêmicas. Ao assumir o conselho de administração da BRF, disse não haver “conflito de interesses”.

O nome de Parente, que está à frente da Petrobras desde junho de 2016, foi proposto pelo empresário Abilio Diniz, no comando do colegiado desde 2013, e teve apoio da gestora brasileira Tarpon, e dos fundos de pensão Petros (Petrobras) e Previ (Banco do Brasil).

Pedro Parente também é dono da Prada Ltda., especializada em gestão financeira de famílias milionárias. Sua esposa, que já teve passagem pelo JP Morgan, é sua sócia.

Antes de assumir a presidência da Petrobras, a Prada atendia 20 famílias. Depois de ter sido nomeado presidente da estatal, o número de famílias atendidas pela Prada aumentou consideravelmente. Até mesmo bilionários passaram a requisitar os serviços. Além disso, empresas também entraram na lista de clientes da especializada em gestão financeira.

Fonte: Jornal do Brasil

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *