Nova cozinha do HMS preparou mais de 200 mil refeições em 6 meses
Os nutrientes necessários para o corpo só podem ser garantidos a partir de uma alimentação saudável. Isso é ainda mais importante na recuperação de um paciente em tratamento médico. Muitas doenças podem aumentar a demanda nutricional. A partir das mudanças feitas na cozinha do Hospital Municipal de Santarém (HMS) há 6 meses foi possível garantir essa assistência nutricional de qualidade. Considerando, principalmente, o controle da infecção hospitalar e a segurança alimentar.
Vale lembrar que a cozinha do HMS recebeu uma reforma importante, o refeitório também fez parte dessas mudanças estruturais. A compra de novos equipamentos ajudou a modernizar e facilitar o trabalho dos colaboradores que atuam no espaço. Desse processo de mudança, deve-se considerar o foco na eficácia na produção dos alimentos. Para isso, vários treinamentos foram realizados com a equipe. “São 23 profissionais, divididos por turnos, que passaram por várias capacitações específicas para o cuidado correto com os alimentos. Além claro, do condicionamento deles”, disse a nutricionista responsável pela cozinha, Gizelly Moura.
Mil refeições por dia
Diariamente são feitas cerca de mil refeições: café da manhã; almoço; lanche e jantar. Isso somente para pacientes e para os acompanhantes que são autorizados a permanecer na Unidade. Pela legislação, apenas pacientes infantis, idosos, pessoas com deficiência e parturientes têm direito a acompanhamento de um familiar. Os funcionários recebem almoço e jantar aumentando ainda mais a produção.
O cardápio é pensando mensalmente. “Sabemos que a demanda alimentar é diferente para os que estão internados. Cada paciente tem uma patologia que recebe atenção necessária para o processo do tratamento. Os funcionários têm um cardápio diferenciado”, explicou Gizelly.
A evolução da nutrição hospitalar do HMS, procura oferecer refeições balanceadas, nutritivas, saudáveis e saborosas. Raimundo Castro, porteiro que atua no Hospital há cerca de 1 ano e 8 meses, conta que a comida era praticamente a mesma antes da modernização da cozinha. “Nós comíamos muito língua e fígado. Mas o que mais me incomodava era a higienização. Agora, nós temos comida diferente todos os dias. Eu sinto vontade de ir pro refeitório, ele tá sempre limpo e bonito”, comemorou.
Alimentação dos pacientes
Segundo Valda Gamboa, nutricionista clínica, uma refeição com nutrientes adequados acelera a recuperação do paciente, fortalecendo o sistema imunológico. “Nós trabalhamos de modo a atender as necessidades nutricionais de cada um de acordo com as recomendações dos médicos. A gastronomia hospitalar se baseia no servir bem”, destacou.
O controle de qualidade da alimentação dos pacientes é realizado desde a chegada dos alimentos, da preparação, até a distribuição. Utilizando de embalagens que controlam a temperatura, dessa maneira, evita a proliferação de micro-organismo. Francinete de Melo de Jesus, 60 anos, do município de Oriximiná, internada há nove dias, aprovou a comida. “É boa, tem um cheiro e gosto agradável. É servida no horário certo”, disse.
Uma boa alimentação, prima-se pelo aroma, sabor, condicionamento correto, tendo o paciente atendimento individualizado. “Algumas patologias, consomem muita energia, aumentando o gasto energético como, por exemplo, doenças pulmonares crônicas”, destacou Valda.
Fonte: RG 15/O Impacto e Natashia Santana/HMS e UPA
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