Paulo Gasolina: “Fiscalizarei com rigor atos do Executivo”
O recém empossado vereador afirma que vai lutar pelo bem da população santarena
Parlamentar assumiu vaga na Câmara após saída de Henderson Pinto
O empresário Paulo Gasolina, que assumiu uma cadeira na Câmara Municipal de Santarém no dia 1º de janeiro, com a saída do ex-vereador Henderson Pinto que assumiu o Centro de Governo do Estado, esteve no estúdio da TV Impacto e na redação do Jornal O Impacto, ocasião em que falou de vários assuntos de interesse da população santarena. |
O novo Vereador falou sobre o que pode ser mudado na Câmara para este ano.
“Queria dizer a vocês que é com muito prazer que assumimos uma cadeira na Câmara dos Vereadores de Santarém. Faremos um trabalho voltado especificamente para a população, é independente de Prefeitura, mas também em comum acordo junto com os poderes. É evidente que nós temos de fazer esse trabalho, o que nos move muito é a parte da situação do povo. Como Vereador, nós temos de mostrar e verificar junto com a comunidade quais são os erros e cobrar do Executivo para que isso seja aplicado. Não se pode colocar um trabalho feito no orçamento do Município, no Plano Plurianual, e depois ter que desviar esse trabalho. Isso é votado pela Câmara e dentro disso é que o Vereador tem que se pautar, junto com os outros vereadores, para atender àqueles compromissos anteriormente assumidos de uma administração Municipal, com a população do nosso Município”, informou.
CRESCIMENTO DE SANTARÉM: Nós sabemos de sua competência, principalmente quando se trata de política, você tem uma história que comprova isso. Olhando pelos bastidores tudo que aconteceu em 2017 e 2018, o que você acha que tem para 2019? Perguntamos.
“Na realidade, é um ano que o povo espera muito. É um ano que mudou Governo Federal, mudou o Governo Estadual. E o Prefeito, que inclusive deu apoio ao novo governador do Estado, possa conseguir recursos muito melhores para o município de Santarém. Eu entendo que qualquer administração não tem condições de fazer os trabalhos no que tange apenas à receita corrente líquida; se ela não conseguir convênios, se ela não conseguir emendas parlamentares e emendas individuais, não consegue praticamente fazer nada, porque são muitos elevados os valores para se trabalhar num grande Município como Santarém. O que tem de se primar e que eu vou cobrar, é a responsabilidade do que foi feito dentro do planejamento da administração Municipal, se foi feito e se foi determinado que serão executadas certas obras dentro daqueles recursos. Quando eu falo nós, são os vereadores, pois eu estou entrando agora, que já foi votado no orçamento, evidentemente que nós vamos cobrar e, como você falou, com o Governador também do lado mais o Presidente que promete muito, nós acreditamos que a nossa região vai crescer muito em relação à economia do nosso Município. Eu acredito que Santarém vai crescer com isso, agora com responsabilidade”, manifestou Paulo Gasolina.
COBRAR AÇÕES DO NOVO GOVERNADOR: Sobre as primeiras entrevistas que o governador Helder Barbalho concedeu, onde mencionou que nossa região foi castigada pelo governo passado, Paulo Gasolina se reportou da seguinte maneira: “Normalmente, todo Governador que assume usa esses jargões políticos, mas só depois é que vamos analisar. Não podemos falar nada no atual momento, e o Governador que passou, errou em certos casos e acertou em outros, mas se você for ver, teve várias ações realmente do governador Jatene em outros sentidos. Não podemos agora dizer que vai ser, já que ele falou vamos cobrar, evidentemente no bom sentido, junto com todos os vereadores e o Prefeito para que essas ações venham a ser realizadas no nosso Município. Tenho 30 anos de política e nesse tempo eu estou cansado de ver certo tipo de colocação e não realização. É aí que nós vamos cobrar, para que seja realmente realizado”.
OPERAÇÃO PERFUGA: Sobre a Operação Perfuga, que foi desencadeada pelo Ministério Público e Polícia Civil, na Câmara Municipal de Santarém, que culminou com a prisão do ex-presidente Reginaldo Campos e de outras pessoas, o Vereador foi em fático: “Eu acho que é de primordial importância, a fiscalização no poder público, que tem de apresentar as contas e também ser fiscalizado. Não é porque é um poder que não vai ser fiscalizado. A Polícia Civil, Polícia Federal, o Ministério Público e outros órgãos, estão com todo o direito de verificar essa situação. Isso é muito bom, porque às vezes as pessoas relaxam e acabam cometendo erros gravíssimos. Mas é importante, por quê? Porque prima pela responsabilidade, as pessoas têm de atuar no que realmente deve ser atuado e não fazer com que alguns erros que foram cometidos por certas pessoas, na própria Câmara, sejam esquecidos. A população também tem de cobrar. O Ministério Público está certo, a Polícia Federal está certa, a Polícia Civil está certa. O que nós temos de fazer? É tentar agora, na situação que está, juntar as coisas, caminhar e trilhar pela responsabilidade moral de um Poder Legislativo”, declarou.
CELPA E COSANPA: Tem outra situação que está evidente, com relação à Cosanpa, que infelizmente tem tirado muita gente do sério aqui em Santarém, e isso acontece há muitos anos. Agora, com o aparecimento e a explosão das redes sociais, parece que as pessoas estão cobrando mais. Também a própria tarifa de energia elétrica, que vem sendo muito alta, bem como outros fatores que a população vem sofrendo. Hoje, como parlamentar, você vai fiscalizar e lutar pelos santarenos na Câmara? Questionamos.
“Eu quero deixar bem claro, que tanto a Celpa quanto a Cosanpa, são questões difíceis para o vereador resolver. Nós temos de unir forças junto com o Prefeito, deputados estaduais e federais, para resolvermos essa problemática. O primeiro passo, a Cosanpa dá prejuízo em todos os municípios aqui do oeste do Pará, já se citou até de fazer uma empresa privatizada, e na hora que o Estado não der condições é claro que se privatiza, porém, quando se privatiza corre o erro daquele empresário querer cobrar valores indevidos. Você vê o exemplo da própria Celpa. Eu quero dizer que a Celpa, em parte, como foi falado e comprovado, está realmente cobrando um valor absurdo, mas nós não podemos reduzir isso, a não ser a taxa de iluminação pública que depende do Município; aí sim, é com os vereadores. O que nós podemos fazer com a taxa? Chamar o Prefeito, chamar os vereadores, ver qual a empresa que ganhou a licitação e verificar se realmente esse recurso está sendo aplicado na iluminação pública. Você não tem uma energia na frente de sua casa, mas você tem a praça que você usa, essa lei permite que esse recurso seja aplicado na iluminação pública. A redução da taxa de iluminação pública seria fundamental. Nós temos de fazer um levantamento e, com certeza vamos convocar esta empresa de iluminação pública, para mostrar os serviços e seu planejamento, ou seja, o valor que recebe de iluminação pública e onde está sendo aplicado, se realmente está sendo aplicado, pois não adianta dizer que trocou 50 lâmpadas. Na realidade, pra onde é que foi? Ninguém tem esse controle, nem a própria Câmara. Estou falando dos nossos colegas vereadores, que sabem que existe a empresa, mas que nós não temos controle. Então, nós vamos pedir para que seja informado antecipadamente, para que a gente possa formar uma comissão e acompanhar também esta empresa. Se você renuncia uma receita, evidentemente que você tem que arranjar outra. Mas neste caso de um abuso, é claro que nós podemos renunciar a essa receita que não está em comum acordo com a necessidade. Feito isso, nós temos de partir para os deputados para que mudem em Brasília essa lei, para que os estados que tenham suas hidrelétricas sejam compensados. O estado do Pará não é compensado, as hidrelétricas do Pará são todas envolvidas, é mandada toda essa energia para fora e depois retorna. Você sabe que a Celpa, hoje, é a terceira empresa mais cara do Brasil. Só o estado de São Paulo está no patamar da Celpa. O que nós temos de fazer? Não só a Câmara de Santarém, mas todas as câmaras, juntamente com os prefeitos e deputados, pressionar o Governo Federal para que faça uma Lei, como aquela Lei Kandir, para beneficiar os municípios. Nós não podemos jamais aceitar que dentro do Estado do Pará, com tantas hidrelétricas, com tantos rios, se pague um absurdo de energia, a mais cara do Brasil. O pessoal quer jogar só para a Celpa, isso não! Nós temos de ver que existe uma parte deles também e existe muito mais do Governo Federal, para nós termos condições de sobreviver, porque nossa região tem um PIB muito baixo”, finalizou Paulo Gasolina.
Por: Jefferson Miranda
Fonte: RG 15/O Impacto
“Fiscalizarei com rigor atos do executivo”, vinda de um político esta frase se torna leviana e hipócrita. Depois que estão lá no legislativo, viram amigos para sempre, votam sempre por conveniência e esquecem das suas “obrigações” para com o povo, fato.
Parabéns pela posse e, em nome de todos os motoristas, verifique essa anomalia da SMT ir fiscalizar carros estacionados dentro do Shopping Tapajós, algo de responsabilidade da direção daquele estabelecimento que, visando economia de vigilantes, se omite e passa a bola pra Prefeitura ! Anormal também é a quantidade de vagas destinadas a motoristas cadeirantes, como se o Brasil tivesse tanto acidentados de guerra como os USA ! A prefeitura tem que providenciar é a colocação de placas com os nomes das ruas da Cidade, não fazendo serviço de guarda de shopping !!!