Com obras a todo vapor, Seminfra dá nova cara à cidade de Santarém
Daniel Simões informa que Santarém está crescendo de forma desordenada.
O Secretário de Infraestrutura do município de Santarém, engenheiro Daniel Simões, esteve no estúdio da TV Impacto e na redação do Jornal O Impacto, onde falou sobre os dois anos que está à frente da Seminfra, sobre as ações que foram realizadas e os projetos que estão em andamentos.
“Queremos passar para a população um balanço das ações que a Seminfra realizou, das que ainda tem a realizar, até das nossas dificuldades, desde janeiro de 2017. Eu sempre tive vontade de contribuir para o bem de Santarém, e isso foi, na verdade, o que me impulsionou a estar à frente da Secretaria, de contribuir com a cidade. Eu acho que todos nós, como munícipes, temos essa convicção. É louvável a gente passar nossos dias na terra e deixarmos alguma coisa que possa contribuir para a vida de alguém. Poxa, você viveu 70 ou 80 anos, você trabalhou, teve família, mas o que você fez de diferente? Então, na verdade, esse foi o nosso intuito, ao aceitar o convite do Dr. Nélio e assumir a Seminfra, deixar minha contribuição. Nesses dois anos, eu procurei deixar a Secretaria de uma forma mais objetiva e controlada no primeiro momento, principalmente na parte financeira, verificar o que está se gastando. Essa foi a maior dificuldade, pois sempre ouvia isso dos ex-secretários, que estavam devendo para muitos. Para a gente ter um gasto consciente: ´Poxa, vou fazer aquela dívida, mas vou ter condições de pagar? Então, vamos segurar`. Isso acontece, em vários momentos, a gente segura uma despesa. Por exemplo, agora começou o inverno, devolvemos equipamentos, devolvemos caminhões alugados, pois não existe necessidade de ficar com máquinas paradas pagando aluguel. Nós fazemos isso nessa gestão, diminuir a frota e diminuir combustível, para a gente otimizar, pois eu sei que a partir do momento que vier o verão, nós vamos precisar desse gás. Claro, que muita das vezes a gente tem as dificuldades normais do governo, porque caiu um repasse, mas estamos conseguindo reverter, nosso índice de arrecadação está melhorando a cada dia, isso é bom. Porém, o grande problema é que Santarém cresceu e a demanda cresceu de uma forma exponencial, a estrutura para atender não acompanhou, e a infraestrutura também não acompanhou. Nós temos vários loteamentos sendo feitos na cidade e quando a gente vai verificar já tem um núcleo habitacional morando naquele determinado local, que às vezes até vira um bairro e não teve infraestrutura nenhuma. Aí, o poder público tem de entrar com o arruamento, escola, creche, posto de saúde, iluminação pública, para atender às necessidades. Um balanço muito legal que a gente teve e é mérito de todo o governo e de toda equipe que trabalha. Quando começamos em 2017, a gente tinha várias obras paralisadas, com um percentual da Prefeitura de 10% a 11%; hoje, nós conseguimos levantar esse índice para 70%. Dos contratos que hoje existem na Secretaria, Infraestrutura, nós temos problemas somente com três, que são contratos grandes e muito antigos. Nós estamos fazendo todos os esforços, o Prefeito sempre vai a Brasília para conseguir de alguma forma mais recursos, pois quando colocamos mais um valor alto de contrapartida, vai faltar em algum lugar dentro da Prefeitura, ou para uma equipe de tapa-buraco, equipe de limpeza etc. Hoje nos contratos a gente tem R$ 220 milhões em obras, desse valor R$ 22 milhões é contrapartida Municipal, o que é normal essa média de 10%. Nós procuramos organizar as equipes, criamos a metodologia de ordem de serviço, para controlarmos o ponto que a gente trabalha. Eu sou engenheiro, gosto de ter números para trabalhar. Nós abrimos ordens de serviço e estamos fazendo o trabalho nas ruas, otimizando os bairros; a gente faz os projetos, programamos a Operação Verão, infelizmente no ano passado não foi da forma que gostaríamos que acontecesse e ficamos com uma estrutura comprometida, pois a chuva terminou tarde, nós tivemos uma janela muito pequena e o tamanho da equipe da estrutura que a gente tinha acabou não dando conta. Teve até alguns problemas internos que a gente solucionou no final do ano, as equipes às vezes estavam fazendo outro tipo de trabalho que não eram o objetivo da Secretaria, e a gente acabou tendo de resolver, mas tudo da forma mais transparente e correta possível. Hoje a gente tem as equipes de tapa-buraco trabalhando mesmo no inverno, para a manutenção asfáltica temos o caminhãozinho próprio para isso. Estamos, hoje, pavimentando várias ruas, como o Anel Viário da Nova República, que está ficando muito legal”, informou o titular da Seminfra.
SERVIÇOS NA NOVA REPÚBLICA E SANTARENZINHO: Daniel Simões falou sobre o trabalho que é realizado na Nova República e no Santarenzinho: “Tem ruas da Nova República onde já existe uma drenagem, nós vamos desobstruir e utilizar. Em uma outra parte do projeto não foi colocada a drenagem. Eu costumo falar na Prefeitura, que às vezes chega alguém pedindo para fazermos um projeto asfáltico; nós fazemos o contrário, falo isso com os deputados e senadores que nos procuram, pois, na verdade, a gente não procura o sapato para o pé, o pé é que tem de caber dentro do sapato, se vai ficar apertadinho nós vamos ter de dar um jeito. Então, às vezes o valor da emenda que foi colocado a gente tenta casar com a necessidade. Nós optamos passar por umas ruas que já existe uma drenagem antiga na Nova República e recuperar essa drenagem. Com relação ao bairro do Santarenzinho, ali na Tomé de Souza, que cai depois para a Cruzeiro do Norte, a gente fez um levantamento e o problema começa na erosão lá na Jader Barbalho, porque se torna um funil e acaba caindo na Tomé de Souza, como a Rua Margarida que faz uma curva na Tomé de Souza e desce para a Cruzeiro do Norte; quando ela faz aquela curva a água que vem é de uma forma violenta, pois você tem a Olavo Bilac asfaltada que é mais alta; a rua próxima da Escola Santa Luzia que é asfaltada, Jader Barbalho e converte ali naquela rua do meio e vai desaguar na Rua Tomé de Souza. Nós até já chegamos a fazer o projeto que está pronto na Secretaria, para irmos atrás de recurso federal, pois ali é uma obra grande e todas as ruas precisam ser pavimentadas e possuir drenagem. Não adianta só pegar a Tomé de Souza e construir uma imensa galeria para coletar toda essa água e desaguar no Igarapé. A gente tem de pegar desde lá de cima, de onde começa o problema e já ir treinando essa água pra já ir quebrando sua velocidade e tubulando para não ganhar velocidade por cima do asfalto, e claro asfaltar para poder a gente poder dar o destino”, informou.
NOVAS OBRAS: O Secretario falou sobre as obras que estão em execução e as para o futuro: “Bom, a gente está com a obra da orla já com 72% de execução e nossa meta é entregar para a população até o final deste ano. Nós agora vamos terminar a pavimentação da Avenida Anísio Chaves até a Quixadá, que tem aquele baixão, e deverá ser entregue em abril; tem a continuidade da Praça de Eventos, temos alguns contratos de pavimentação do Pró-transporte que vão ser finalizados agora, que são 11 km de pavimentação; muitas ruas já foram asfaltadas; agora em abril tem o Anel Viário do Jutaí, que está sendo trabalhado, tem a ponte que vai ser feita em concreto; nós temos o Anel Viário da Nova República que está sendo realizado; nós temos a Trans-Maicá, onde estamos fazendo uma obra de terraplenagem e nossa meta é asfaltar. Alguns serviços tiveram problemas por causa do inverno, mas já melhorou muito. Hoje você consegue do Pérola do Maicá chegar ao bairro do Uruará, você faz esse trajeto perfeitamente, passando pelas pontes e é uma obra que vai ficar muito legal. Tem a pavimentação da estrada do Pindobal, eu vi essa semana que algumas pessoas estavam elogiando e outras criticando o asfaltamento. Só para esclarecer, pelo valor da emenda são dois contratos, um de R$ 700 mil e outro de R$ 1.200.000, onde a mesma empresa está com os dois contratos, sendo que vai ser asfaltado um quilômetro e meio, que não chegará na divisa de Santarém com Belterra, pois ainda vai faltar em torno de 2 Km para asfaltar. Mesmo se tivesse todo recurso para fazer até o Pindobal, Santarém teria de fazer a sua parte e Belterra a outra parte, ou o governo do Estado ou Governo Federal fazer tudo. Nós temos data para terminar essa obra agora em fevereiro”, informou.
IDENTIFICAÇÃO DE RUAS: O Secretário de Infraestrutura sobre a identificação das ruas de Santarém: “Nesse projeto da Prefeitura nós temos procurado várias parcerias, para resolver os problemas. Dentro desse projeto são mil placas de identificação de ruas, tem 100 abrigos de passageiros de ônibus; 30 miniacademias, que é uma única estrutura com vários aparelhos, e 30 relógios para identificar temperatura que serão instalados na cidade. Terá um marketing, pois quando sai a temperatura, sai, também, a propaganda da empresa. Nessa primeira etapa as placas vão atingir os principais bairros aqui do centro, como a área central, Santa Clara, Aldeia e Mapiri; depois serão contemplados outros bairros”, finalizou Daniel Simões.
Por: Edmundo baía Junior
Fonte: RG 15/O Impacto
A rua do de Daniel é plana e não tem buraco. Ele mora no centro e não tem pressa para resolver os problemas dos bairros.
Duvido se ele coragem de morasse no santarrezinho…
Crescendo pra baixo com tanto buraco…kkk
também acho que é em outra Santarém. kkkkkkk
Também credito que estão se referindo a Santarém de Portugal. Kkkk
ISSO É EM SANTARÉM DE PORTUGAL? POIS EM SANTARÉM DO PARÁ SÓ VEJO BURACO BURACO E MAIS BURACO NAS RUAS…..