Atos públicos em Santarém chamam atenção sobre crimes praticados contra professores e estudantes
Preocupados com a onda de crimes praticados dentro de escolas, professores de Santarém realizaram dois atos públicos.
O primeiro aconteceu na manhã desta quarta-feira (17), na Avenida Fernando Guilhon, na Grande Área do Santarenzinho, junto a alunos e funcionários da escola Ubaldo Corrêa. No local, a categoria dos profissionais da educação da rede pública municipal de Santarém, sob a liderança do SINPROSAN, realizou o 1° Ato da Manifestação Sindical.
A ação aconteceu em apoio à escola e contra toda forma de ameaças, assédios, bullying, injúrias, desacatos, desrespeitos, coação ou intimidação praticados contra alunos, pais e profissionais da educação.
Na tarde desta quarta-feira, aconteceu o 2° Ato em Santarém, onde os profissionais se reuniram na sede social do SINPROSAN, de onde saíram em caminhada até a Câmara de Vereadores e a Prefeitura Municipal, onde protestaram contra a Medida Provisória 873 e contra a Reforma da Previdência.
BULLYING: Ainda repercute no Pará e em todo o Brasil, os atos praticados por alunos de uma escola de Santarém, contra o professor Erlison Albuquerque, de 38 anos. Ele tem um problema congênito conhecido como redução dos membros superiores.
Por conta disso, o professor revelou que foi vítima de bullying cometido por alunos em sua própria sala de aula. O caso aconteceu há três semanas na Escola Municipal Ubaldo Corrêa quando o professor percebeu que os alunos imitavam gestos e riam das limitações físicas dele.
A direção da escola garantiu que foi acionada e, que a situação foi explicada, onde medidas estão sendo tomadas para combater o bullying.
Erlison contou, em rede nacional, que ficou abalado, depressivo e, que sofreu muito com os atos praticados pelos alunos. A direção da escola garantiu que os alunos envolvidos estão passando por medidas socioeducativas. Além disso, um Boletim de Ocorrência foi registrado como respaldo.
Fonte: RG 15/O Impacto