Com redução de recursos maior que outras Universidades, Ufopa terá dificuldades para pagamentos de energia elétrica, serviços de limpeza, segurança e aluguéis

Por meio de nota à imprensa, a reitoria da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), relata as principais dificuldades que serão enfrentadas pelo corte drástico nos recursos, efetivada pelo Governo Federal. Acompanhe a nota:

NOTA SOBRE AS RESTRIÇÕES ORÇAMENTÁRIAS DA UFOPA

“Está confirmado no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Governo Federal, o bloqueio de créditos, na ordem de 21 milhões de reais, no orçamento da Universidade Federal do Oeste do Pará do ano de 2019. Este contingenciamento corresponde a 65% dos recursos para obras e 38% dos recursos para o funcionamento acadêmico e administrativo da Universidade.

Mesmo antes do anúncio oficial por parte do Ministério da Educação (MEC), quando houve as primeiras indicações sobre estas restrições, a Reitoria buscou diálogo com o governo e com parlamentares, no sentido de impedi-las e garantir a execução do nosso Plano de Gestão Orçamentária (PGO), baseado na Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovada pelo Congresso Nacional. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), da qual a Reitoria da Ufopa é integrante, tem uma reunião com o MEC na próxima semana na tentativa de reverter este quadro.

Desde o ano passado começamos um processo de otimização e eficiência em nossos gastos com contratos, o que impossibilita hoje uma maior diminuição nos valores sem comprometer o funcionamento de serviços essenciais. O bloqueio de créditos orçamentários da Ufopa é maior, percentualmente, do que o de algumas universidades consolidadas.

Com isto, teremos que garantir a execução das atividades acadêmicas e das obras em andamento, pois já a partir de julho não teremos como honrar rigorosamente todos os nossos compromissos, como energia elétrica, serviços de limpeza, segurança e aluguéis. Os impactos se estendem para a impossibilidade de lançamento de editais de apoio à produção científica de estudantes e professores, e de apoio à participação em eventos científicos.

Daremos prioridade aos auxílios e bolsas planejados, garantindo os recursos para os editais. As obras planejadas para 2019 não serão iniciadas. Das obras em andamento, somente a obra de construção do prédio no Campus Alenquer pode vir a sofrer alteração no cronograma de execução. As demais seguem o planejado, pois possuem recursos empenhados de 2018.

As Universidades Federais são responsáveis pelo avanço da ciência, realizando 90% das pesquisas no Brasil, e, por conseguinte, pelo desenvolvimento econômico, social e ambiental. As Universidades Federais são a vanguarda do conhecimento e personagem principal no avanço tecnológico. Os investimentos na rede de universidades não podem ser interrompidos, sob pena de comprometer os avanços alcançados nos últimos anos, particularmente na região amazônica.

Agradecemos todas as manifestações de apoio e informamos que, nesta semana, lançaremos em nosso site um painel de acompanhamento orçamentário em tempo real, facilitando a comunicação, garantindo a rapidez da informação e a transparência com a nossa comunidade e sociedade em geral.”

A nota é assinada conjuntamente pelo reitor Hugo Diniz,  a vice-reitora Aldenize Xavier e pelo Pro-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Rogério Favacho.

RG 15 / O Impacto

 

9 comentários em “Com redução de recursos maior que outras Universidades, Ufopa terá dificuldades para pagamentos de energia elétrica, serviços de limpeza, segurança e aluguéis

  • 7 de maio de 2019 em 13:30
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    Li os comentarios acima, e percebi que tem gente pondo em cheque a capacidade de gerir os recusos publicos aportados na universidade.
    Numeros : 1 funcionario para cada 7 alunos.
    É verdade?
    Sr. Reitor, abra os livros, peça auditoria, mostre sua honestidade e eficiencia administrativa, tape a boca desses bolsominion.
    Ou cale se e permita as suspeitas, da sua ineficiencia e honestidade.

    Eu gostaria de ver os numeros!

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  • 7 de maio de 2019 em 00:23
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    Ufopa sendo tão nova esse anos todos teve mais gasto que muita universidade de grande centro e com mais alunos…gastos exagerados, contratos superfaturados, corrupção e desvio de dinheiro PÚBLICO, sustento de muito vagabundo por anos com bolsas desnecessárias, má gestão etc. Aí o Sr Reitor vem dizer que a culpa é do BLOQUEIO (não corte) de verbas por parte do governo Boxonaro. Ah please né?! Vão trabalhar e aprender a fazer direito com o dinheiro do povo!

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  • 6 de maio de 2019 em 19:08
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    Quando os pobres de direita vão entender que precisam do Estado para tudo. Quando o governo deixa de investir nos serviços públicos, imediatamente a população sofre, isso é óbvio. A pior desgraça que tem é pobre de direita

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  • 6 de maio de 2019 em 19:00
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    Obviamente há interesses escusos. Quem ganha com o desmantelamento do ensino público superior? As instituições privadas. A associação Nacional das Universidades privadas, tem como vice-presidente Elisabeth Guedes, irmã do ministro Paulo Guedes. Coincidência? Reflitam antes de dizerem bobagens. Estamos perdendo direitos e a menos que vcs sejam banqueiros bilionários estão perdidos também

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  • 6 de maio de 2019 em 17:28
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    É só fazer uma boa economia! Chega de gastos exorbitantes! Agora eles vão aprender a trabalhar de verdade e vão dar valor a cada tustão.

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  • 6 de maio de 2019 em 12:42
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    Economia…. simplesmente economizem, 1 mil servidores pra 7 mil alunos, quanto ta custando a limpeza do ar? Universidades são como câmaras de vereadores, exemplo de desperdício de dinheiro.

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    • 6 de maio de 2019 em 14:40
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      Que pessoa ridícula, certeza que é um frustrado que nunca conseguiu aprovação em uma universidade pública. Vai lamber a boto do teu deus, bolsominion pau no c*

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