Neymar tem 36 imóveis bloqueados na Justiça por dívida milionária
Agressão a torcedor, suposto estupro em Paris, lesão na seleção brasileira, corte da Copa América, com a moral abalada no PSG … os últimos dias de Neymar têm sido bastante conturbados. Mas, acredite, ainda existe espaço para piorar.
De acordo com o jornal “Folha de S.Paulo”, a Justiça bloqueou 36 imóveis registrados no nome de Neymar , de sua família e suas empresas por conta de uma dívida milionária com a Receita Federal.
O órgão público cobra R$ 69 milhões do atleta desde o julgamento realizado em 2017.
Entre os imóveis bloqueados estão duas casas em condomínio de luxo no Guarujá, no litoral de São Paulo que, somadas, têm 3.000 m². O valor pago pelos dois imóveis juntos foi de R$ 7 milhões. Hoje, valem R$ 14 milhões a preços de mercado.
As mansões foram adquiridas em 2011, mesmo ano que o Barcelona pagou um adiantamento de 10 milhões de euros na negociação com o atleta, que seria concretizada dois anos depois.
Um outro imóvel bloqueado é o apartamento no bairro Vila Mariana, de 760 m², comprado em 2015 por cerca de R$ 6,1 milhões. Hoje é calculado em R$ 15 milhões. Outros três apartamentos de Neymar em Itapema, cidade de Santa Catarina, também constam na lista de bloqueio.
Um deles possui 470 m² e é avaliado em R$ 1,4 milhão. Os outros dois foram adquiridos por R$ 2,4 milhões cada.
Vale ressaltar que esses bloqueios feitos pela Justiça impedem que os imóveis sejam negociados, mas não que sejam utilizados. A intenção é fazer com que Neymar pague a dívida que possui com a Receita Federal – ele é investigado por sonegação quando saiu do Santos rumo ao Barcelona, em 2013.
O clube catalão pagou 40 milhões de euros a uma empresa de Neymar da Silva Santos, pai do jogador, de forma parcelada, durante 2011, 2013 e 2014. Porém, segundo a Receita, o valor deveria ter sido registrado no nome do próprio atleta, e não de empresa no nome do pai.
O imposto que reincidiria sobre o valor ganho com a transferência em caso de pessoa física é de 27,5%. Já em pessoa jurídica, é de 17%.
Fonte: O Dia