Após massacre em Altamira com 52 mortos, autoridades reforçam segurança no presídio de Cucurunã
Após a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) confirmar 52 mortes no confronto entre facções que tomou conta do Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRAlt), O Impacto apurou que a segurança no Centro de Recuperação Silvio Hall de Moura (CRASHM), em Santarém, está sendo reforçada para evitar que algo como o que aconteceu em Altamira não se repita por aqui.
Segundo apurou O Impacto, além do reforço da Guarda da PM, estão em alerta os militares do Comando Independente de Missões Especiais (2ª CIME).
Conflito em Altamira deixa mortos
Segundo a Susipe, a confusão já foi contida pela Polícia e a contagem dos corpos ainda não foi finalizada, mas não deve sofrer muita alteração. Todos os assassinados são detentos, nenhum é agente prisional.
Informações iniciais afirmavam que tudo começou por volta das 7h, quando internos do bloco A invadiram o anexo de um grupo rival. Além de assassinatos, agentes penitenciários feitos de reféns, mas logo libertados. Posteriormente, a sala foi trancada e os presos atearam fogo. A fumaça invadiu o anexo, ocasionando a morte de pessoas por asfixia.
“Lá em Altamira tem uma briga de facções. Tem o Comando Classe A (o CCA), que divide o presídio com o Comando Vermelho (CV), sendo estes as vítimas que foram feitas pela outra facção, o CCA”, afirma o Secretário da Susipe, Jarbas Vasconcelos.
Um grupo de membros da Segurança Pública do Pará está viajando para Altamira, onde acompanhará o caso de perto. De acordo com a Susipe, o Centro de Recuperação Regional de Altamira tem capacidade para 200 detentos, mas era ocupado por 311 presos – o que ainda não configura superlotação.
RG 15 / O Impacto
Que bobagem de preocupações com os bandidos ali encarcerados ? A justiça deveria jogar lá dentro uns cem revolveres e escopetas, que se matem! A sociedade ficaria mui grata !