Milton Corrêa Ed. 1266
Estado do Tapajós: Que os nossos sonhos se realizem
Sonhamos com todas as ruas das 27 cidades do ainda Oeste do Pará, totalmente asfaltadas, com serviço de galerias e esgotos. Com o fornecimento de água potável em plenitude, em todas as residências; energia em abundância; sem violência! Garantia de segurança a todos os cidadãos.
Sonhamos com a instalação de um distrito industrial em Santarém; com oportunidade de emprego e renda para muita gente. A Santarém-Cuiabá (BR-163), asfaltada em sua totalidade; a hidrovia Teles Pires/Juruena/Tapajós concluída; a Ferronorte chegando aqui.
Sonhamos com o novo aeroporto de Santarém, que atende toda a população do espaço geográfico do Oeste do Pará; com a ampliação do porto; a conclusão do Projeto Orla e a instalação de portos fluviais em todas as cidades portuárias da região.
Sonhamos com a zona de livre comércio; com financiamentos bancários acessíveis a quem tem pouco, para investir mais, principalmente no plantio de produtos agrícolas, na pesca e em pequenos e médios negócios, que se identifique como comércio, compra e venda de produtos.
Sonhamos com escolas para todos em perfeitas condições de funcionamento, onde os professores não precisem estar fazendo greve para terem seus salários majorados e os estudantes tenham educação com qualidade.
Sonhamos com um excelente atendimento à saúde pública, sem que nós seres humanos, sejamos tratados como zés-ninguém, nas filas dos hospitais públicos, como se vê agora, sendo humilhados e desrespeitados.
Sonhamos com as estradas estaduais, em perfeitas condições de trafegabilidade e os ramais com livre acesso, permitindo o escoamento da produção agrícola do planalto dos municípios da região, para os centros consumidores, que são as 27 cidades.
Sonhamos com os nossos irmãos da região Oeste do Pará, que hoje vivem em estados como o Amazonas, na busca de sobrevivência, voltando para o nosso meio, com as novas oportunidades que hão de surgir.
Sonhamos com um governo que esteja a serviço do povo, sem promessa de bolsa daqui e dali, mas que proporcione emprego e renda, com a implementação de frentes de trabalho, inclusive em regiões do interior dos municípios.
Sonhamos com dignidade, com o merecimento de respeito, queremos ser entendidos e atendidos, como gente de verdade. Não queremos sobreviver, mas viver plenamente. Sem fome, sem dor, tendo onde e como ganhar o pão de cada dia.
Sonhamos com um governo aqui, perto nós, onde saibamos o seu endereço, o seu e-mail e telefone. E ainda que não possamos falar diretamente com ele, mas que tenhamos acesso através de seus assessores.
Sonhamos com a liberdade plena, vida em abundância em todos os sentidos, sem oprimidos, desnutridos, desafortunados, como ainda se vê na região.
Que todos esses e tantos outros sonhos se realizem com a criação do nosso Estado do Tapajós. A criação do Estado do Tapajós só depende de nós.
Inadimplência das empresas segue em alta e cresce 3,50% em julho
Sudeste continua puxando alta de atrasos, com avanço de 5,46%. Sete em cada dez empresas devem para o setor de serviços, incluindo bancos e financeiras.
O número de empresas com contas em atraso continua crescendo no país, embora de forma mais moderada em relação aos anos anteriores. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontam que a quantidade de pessoas jurídicas negativadas apresentou alta 3,50% no último mês de julho frente igual período do ano passado. Já na comparação com o mês anterior, sem ajuste sazonal, houve um recuo de 0,45%. O Sudeste segue puxando o crescimento da inadimplência entre as empresas, ao registrar um avanço de 5,46% ante julho de 2018, o que representa a variação mais elevada entre as regiões pesquisadas. Em seguida aparecem, respectivamente, as regiões Sul, que registrou alta de 3,91% na mesma base de comparação, Centro-oeste (0,99%), Norte (0,70%) e Nordeste (0,37%). Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar Costa, o crescimento econômico ainda em ritmo abaixo do esperado continua impactado a capacidade de pagamento das empresas. “Os setores vão se recuperando muito lentamente e a indústria vem trabalhando com níveis elevados de capacidade ociosa, o que contribui para que as empresas enfrentem dificuldades em honrar seus compromissos”, explica Costa.
70% das pendências são devidas ao setor de serviços, que engloba bancos e financeiras. Outro indicador também mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de dívidas em atraso. Em julho, também houve um crescimento de 0,64% frente ao mesmo período do ano passado. A maior fatia do total de pendências (70%) é devida ao setor de serviços, que engloba bancos e financeiras. O comércio responde por 17% dos setores credores, enquanto a indústria por 12%.
Entre os segmentos devedores, as altas mais expressivas de empresas negativadas ficaram com os ramos de serviço, que apresentou avanço de 5,99% na comparação anual. O comércio, por sua vez, teve alta de 1,46% na quantidade de atrasos, enquanto a indústria cresceu 1,11%. Em todos os casos, houve aceleração do crescimento do número de empresas negativadas.
“De fato, ainda se observa um crescimento da inadimplência entre as empresas, que reflete um cenário econômico abaixo do esperado. Mas também é fato que a inadimplência já não cresce às mesmas taxas que vimos no auge da crise. Para os próximos meses, tudo vai depender da evolução do crédito e da atividade econômica”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.
97% dos jovens da geração Z utilizam redes sociais.
O levantamento mostra que as redes sociais também servem como espaço de socialização e busca de informações variadas: 97% da Geração Z usam alguma rede social, com destaque para o WhatsApp (82%), o Facebook (79%), o YouTube (78%) e o Instagram (73%).
Dentre os principais motivos para utilizá-las estão manter contato com amigos e familiares (59%), ficar informado sobre notícias de assuntos diversos (54%), buscar informações sobre produtos e serviços (40%) e fazer amizades (32%).
Dividir momentos do dia-a-dia pela internet também é um hábito comum dos jovens: 84% daqueles que estão presentes em redes sociais admitem o costume de compartilhar conteúdo em seus perfis, sendo que 45% compartilham fotos e vídeos pessoais, 42% fotos e vídeos de terceiros que tenham gostado e 34% fazem posts pessoais.
“A internet tem contribuído para democratizar o acesso ao conhecimento e as redes sociais potencializam o alcance das informações, promovendo interações entre as pessoas, troca de experiências, a oportunidade de se expressarem e também de consumirem com mais facilidade e comodidade. Os jovens estão na vanguarda dessa transformação e vem moldando novos padrões de comportamentos, que todos acabam aderindo mais tarde. Grupos de mídia, varejistas, propagandistas ou até mesmos setores da educação, todos precisam se adaptar aos novos tempos”, afirma Costa.