Artigo – Fim da Democracia: somos todos massa de manobra
Por Oswaldo Bezerra
Em entrevista ao Roda Viva, Glenn Greenwald afirmou que o Brasil é um país onde pode acontecer de tudo, já que foi o país que elegeu Bolsonaro como presidente. Esta afirmação do ganhador do Prêmio Pulitzer, o Óscar do jornalismo, foi injusta com os brasileiros. Segundo o documentário “Privacidade Hackeada”, tudo que ocorreu no Brasil, além de outros países como EUA e o Reino Unido, foi parte de uma operação que envolveu manipulação do comportamento, através de análise psicológica, roubo de dados pessoais e invasão de privacidade em redes sociais.
Estar na União Européia (UE) era motivo de satisfação do povo do Reino Unido. A aceitação de pertencer à UE era quase unânime. Por isso, a empresa gigante tecnológica, situada em Londres, a Cambridge Analytica, de propriedade do bilionário Robert Mercer e presidida, à época, por Steve Bannon, resolveu fazer seu primeiro teste naquele país. O desafio era mudar o pensamento do povo e aprovar a (impensável) saída do Reino Unido da UE (BREXIT), através de manipulação psicológica pelas redes sociais.
Em 2016, o povo escolheu por plebiscito a saída do Reino Unido da União Européia. Após a decisão, o povo atordoado com sua própria decisão, nem acreditava que haviam feito tal escolha. Agora lutam para tentar voltar atrás no plebiscito.
A operação psicológica também foi aplicada em vários outros países como EUA (2016), Argentina (2015), Trindade e Tobago (2009), Tailândia (1997), Índia (2010), Malásia (2013), Itália (2012), Quênia (2013) e Colômbia (2011) e Brasil desde 2013. A cada país o método sofria variações, mas sempre atingia seu objetivo. Por exemplo, em Trinidade e Tobago que possui dois partidos (os dos indianos e o dos negros) a oraganização trabalhou para influenciar os jovens negros a não votarem. Foi o que aconteceu e o partdio dos indianos venceram.
A Cambridge Analytica se considera apenas uma “máquina de propaganda de serviço completo”, alegando que a empresa era a “arma” de Steve Bannon (o mesmo que é considerado o verdadeiro presidente do Brasil) para remodelar a sociedade. Bannon era o vice-presidente da organização e ex-estrategista-chefe da Casa Branca para a administração Trump, presidente eleito pela pela manipulação da organização.
Nossa privacidade foi vendida pelo Facebook, Youtube, Gmail, Twitter, Instagram e Whatsapp para a Cambridge Analytica. Mesmo você sendo um amigo de alguém que usou o aplicativo, você teria todos seus dados devidamente coletados. Atualizavam o perfil psicológico de cada um de nós através de atualizações de status, curtidas e até mesmo por mensagens privadas. No documentário “Privacidade Hackeada”, exibida pelo Netflix, mostra e testei uma maneira de obter todos os nossos dados, por exemplo, de 2015 até hoje.
Os governos americanos e do reino Unido abriram investigação em 2018. A informante que foi uma das executivas da Cambridge Analytica, Brittany Kaiser cooperou com os investigadores e forneceu evidências que ajudaram a esclarecer o fato.
A equipe criativa projetou “conteúdo personalizado” para “acionar indivíduos”, de acordo com seu perfil psicológico. Assim bombardeavam através de blogs, sites, artigos, vídeos, anúncios, todas as plataformas que você pode imaginar para fazer a lavagem cerebral, através de calúnias e notícias falsas. O objetivo era fazer com que os indivíduos vissem o mundo do jeito que eles queriam e votassem em seus candidatos. Esta tecnologia existe para manipular os eleitores sem que eles percebam.
Outra forma ainda mais cruel do uso desta ferramenta era criar grupos opostos para se degladiarem. A política de ódio e medo do Facebook e Whatsapp foi incrementada com gastos de até US$ 1 nilhão por dia. Motivo este que facilitaria a eleição de governos radicais e autoritários. O documentário cita o Brasil como o maior exemplo do procedimento de disseminação de notícias falsas e, que por isso, elegeu um presidente de extrema-direita (Bolsonaro).
A empresa fazia todo ano campanhas para 10 presidentes ou primeiro ministros. O processo democrático foi sendo extinto em todo o mundo. A Cambridge Analytica, para não sofrer mais processos, fechou as portas em 2018, mas as implicações morais, legais e criminais continuam sendo investigadas. Segundo os tribunais, isso não se trata de questão de esquerda ou direita e sim da possibilidade de se ter eleições livres e justas. Contudo, Steve Bannon continua a operação psicológica, para destruir processos democráticos, com uma base no Brasil.
RG 15 / O Impacto
A lavagem cerebral foi forte mesmo.
Exatamente isso, fim da democracia e transformação do povo em massa de manobra, foi o que ocorreu em todos os países que tiverem o azar de cair no engodo marxista ! Temos como último exemplo dessa enrascada, a Venezuela, onde seu povo acreditou nos embustes e fanfarronices do Hugo Chaves, que repassou a senzala pro Maduro, agora sem alimentos, inflação disparada, o povo faminto e doente, foge desesperado pros países vizinhos. Ainda bem que Cuba fica distante, senão o Brasil teria que socorrer, também, os cubanos. Lembremos, aliás, que parcela dos médicos escravos do regime comunista, enviados ao Brasil, aproveitaram pra ficar por aqui, embora sabendo que seus parentes seriam castigados pela “democracia” comunista, em represália por haverem ousado fugir da massa de manobra !!!
Que conversa mole ! Então esse atraso e roubalheiras promovidas no Brasil pela esquerda foi tudo manipulado ou só manipulam a direita ? Certamente pra vc o povo eleger Lula e Dilma não foi manipulação, foi mesmo é lavagem cerebral marxista, compra de votos e adulteração de urnas eletrônicas ! A recente ordem do Ministro Paulo Guedes, mandando suspender empréstimos pelo BNDES aos bancos particulares Itaú, Bradesco, Santander, etc, onde estavam mamando o dinheiro público a 4 % ao ano e depois emprestavam aos brasileiros por 300 %, foi manipulação da Cambridge Analytica ou conivência mesmo da esquerda com os bancos, levando o “por fora” pra continuarem “sem nada perceber” ? Como diz o presidiário de Curitiba, não sabia de nada !!!