OS NOVOS ABRIGOS DE PASSAGEIROS E OS ÔNIBUS ELÉTRICOS CHINESES
A paisagem urbana de Santarém já está apresentando uma grande e magnífica novidade, os novos abrigos para o santareno aguardar os ônibus, já estão sendo instalados.
De uma criação do exprfeito de Curitiba, Lerner, este tipo de abrigo foi motivo de prêmios internacionais, e continuasendo instalados nas grandes capitais do Brasil.
Em Setembro, último estive em Manaus e comecei a me admirar mais ainda que os abrigos estavam chegando em todos os bairros da capital “baré” E quando retornei para a Pérola, tomei conhecimento que o nosso prefeito num esforço grandioso está unindo todos os esforços possíveis e já começou a instalar os abrigos em vidro e acrílico e inox, fazendo com que os santarenos tenham mais conforto enquanto aguardam os ônibus.
Resta-nos agora, cada cidadão ser um fiscal do município para a manter a conservação e a preservação deste novo patrimônio público. isto mesmo é público pois é com o dinheiro do contribuinte que o prefeito municipal está devolvendo em melhorias.
Ao lado dos novos, modernos e funcionais modelos de abrigos para os usuários do transporte coletivo vem mais um capítulo da tal licitação para o sérviço de transporte coletivo. Após, um vem pra cá e vai pra lá, aguarda, o prazo, prazo vencer, deu tempo para fazer uma mudança no contrato social dos vencedores da licitação e aí vem , ao meu ver, mais um “engodo”, o novo sócio majoritário, diz que trará ônibus elétricos direto da república da China….ha!,Há!,Há!,
Ora, caro leitor, teria que se fazer uma rede elétrica especial em toda a cidade de Santarém, para que esses ônibus, pudessemcircular, com cabos elétricos, por exemplo, na Área Verde, Santarenzinho, Nova República, etc, que não tem nem iluminação pública, vai ter uma linha, exclusiva, para ônibus elétrico.????Quiça, fosse verdade. Além do centro comercial que não tem instalação paracircular esse tipo de veículos de passageiros.Eu cá com meus botões, creio que é mais uma jogada para empurrar com a barriga e não se ter uma mudança nas empresas de transportes urbanos de Santarém. Pois é! eu gostaria de estar errado. Mas o que eu vejo, é que as atuais empresas vão ficando, com os seus ônibus sucateados, sem cumprirem os horários, e aos domingos, com a frota reduzida, e o santareno que dependem do transporte coletivo, vão ficando no sofrimento, diário. Que Nossa Senhora da Conceição nos proteja!//// Uma grande festa literária está acontecendo no Parque da Cidade, onde mais uma vez a população santarena foi agraciada por essa iniciativa do Governo do Estado do Pará com o apoio da Prefeitura Municipal de Santarém. E a população tem dado uma resposta maravilhosa, participando dos bate papos cabeça e não só prestigiando, mas adquirindo livros para enriquecer mais o seu intelecto. Principalmente para o santareno que sempre se caracterizou por ser um povo, intelectualizado. Assim, continuamos a merecer o adjetivo////Embora o comércio venda a pecha de “feriadão”masna realidade festeja-se a Proclamação da Repúblicaaconteceu no dia 15 de novembro de 1889. Resultado de um levante político-militar que deu inicio à República Federativa Presidencialista.//// Fica marcada a figura de Marechal Deodoro da Fonseca como responsável pela efetiva proclamação e como primeiro Presidente da República brasileira em um governo provisório (1889-1891).Marechal Deodoro da Fonseca foi herói na guerra do Paraguai (1864-1870), comandando um dos Batalhões de Brigada Expedicionária. Sempre contrário ao movimento republicano e defensor da Monarquia como deixa claro em cartas trocadas com seu sobrinho Clodoaldo da Fonseca em 1888 afirmando que apesar de todos os seus problemas a Monarquia continuava sendo o “único sustentáculo” do país, e a república sendo proclamada constituiria uma “verdadeira desgraça” por não estarem, os brasileiros, preparados para ela.O ultimo gabinete ministerial do Império, o “Gabinete Ouro Preto”, sob a chefia do Senador pelo Partido Liberal Visconde do Ouro Preto, assim que assume em junho de 1889 propõe um programa de governo com reformas profundas no centralismo do governo imperial. Pretendia dar feição mais representativa aos moldes de uma monarquia constitucional, contemplando aos republicanos com o fim da vitaliciedade do senado e adoção da liberdade de culto. Ouro Preto é acusado pela Câmara de estar dando inicio à República e se defende garantindo que seu programa inutilizaria a proposta da República. Recebe críticas de seus companheiros do Partido Liberal por não discutir o problema do Federalismo. ////Os problemas no Império estavam em várias instâncias que davam base ao trono de Dom Pedro II:A Igreja Católica: Descontentamento da Igreja Católica frente ao Padroado exercido por D. Pedro II que interferia em demasia nas decisões eclesiásticas.O Exército: Descontentamento dos oficiais de baixo escalão do Exército Brasileiro pela determinação de D. Pedro II que os impedia de manifestar publicamente nos periódicos suas críticas à monarquia. Os grandes proprietários: mesmo há mudanças na pirâmide econômica, onde se agrupam na base o motor da economia, e onde estão presentes os extratos mais pobres da sociedade, constituída principalmente por ex-escravizados e seus descendentes. Já nas camadas mais altas dessa pirâmide econômica organizam-se oligarquias locais que assumem o poder da máquina pública Após a Lei Áurea ascende entre os grandes fazendeiros um clamor pela República, conhecidos como Republicanos de 14 de maio, insatisfeitos pela decisão monárquica do fim da escravidão se voltam contra o regime. Os fazendeiros paulistas que já importavam mão de obra imigrante, também estão contrários à monarquia, pois buscam maior participação política e poder de decisão nas questões nacionais. A classe média urbana: As classes urbanas em ascensão buscam maior participação política e encontram no sistema imperial um empecilho para alcançar maior liberdade de econômica e poder de decisão nas questões políticas.////A população das camadas sociais mais humildes observam atônitos os dias posteriores ao golpe republicano. A República não favorecia em nada aos mais pobres e também não contou com a participação desses na ação efetiva. O Império, principalmente após a abolição da escravidão tem entre essas camadas uma simpatia e mesmo uma gratidão pela libertação. Há então um empenho das classes ativamente participativas da República recém-fundada para apagar os vestígios da monarquia no Brasil, construir heróis republicanos e símbolos que garantissem que a sociedade brasileira se identificasse com o novo modelo Republicano Federalista.
Não há uma revolução, ou mesmo grandes mudanças com a Proclamação da República, o que há de imediato é a abertura da política aos homens enriquecidos, principalmente pela agricultura. Enquanto o poder da maquina pública no Império estava concentrado na figura do Imperador, que administrava de maneira centralizadora as decisões políticas, na República abre-se espaço de decisão para a classe enriquecida que carecia desse poder de decisão política.