Covid-19: As tímidas iniciativas das Instituições de Ensino Superior de Santarém
Em todo o Brasil, a falta de testes para diagnosticar a Covid-19 tem representado uma grande vulnerabilidade no combate ao novo coronavírus. No Pará, a demora dos resultados de exames pode chegar a 15 dias, já que o procedimento é realizado no Laboratório Central (Lacen), na capital Belém.
Em Santarém, apesar de considerada um Polo Universitário, com grandes Instituições da Educação Superior, como: Ufopa, Uepa, Unama e Iespes, que mantém cursos de medicina, biomedicina, enfermagem, farmácia e biologia, percebe-se uma mobilização tímida.
A exceção tem sido a Ufopa, que comunicou na semana passada, que ofertará alimentação gratuita no Restaurante Universitário para os acadêmicos da Instituição, e seus dependentes. Também, tem contribuído com a confecção de EPI’s (máscaras e óculos) para os profissionais de saúde pública de Santarém.
Questionamentos rondam sobre a falta de iniciativa para utilização de laboratórios, na possibilidade, por exemplo, da disponibilização dos tão necessários exames de diagnóstico do coronavírus, com resultado imediato.
Diversas são as iniciativas brasileiras no âmbito acadêmico. Universidades como a USP, por exemplo, está mobilizada no desenvolvimento de um respirador pulmonar mecânico que tem custo de produção 15 vez menor do que os atuais disponíveis no mercado. Outros Centros Universitários desenvolvem plataformas e ferramentas na web para monitoramento real dos casos e até mesmo aplicativos para se realizar o monitoramento de pacientes que estão em isolamento.
Países como a Coreia do Sul, que massificaram os exames têm colido números considerados positivos dentro dos cenários previstos para a pandemia.
A estratégia é realizar o diagnóstico o mais rápido possível, garantindo o monitoramento dos pacientes em isolamento. Desta forma, cria-se uma rede abrangente de diagnóstico e de redução da taxa de letalidade. A ação de detectar o vírus em seus estágios iniciais foi essencial para poder identificar as pessoas infectadas, e, assim, impedir ou atrasar sua disseminação, analisam os especialistas.
Conforme informou, o ministro da Saúde do país, “isso permitiu planejar adequadamente os cuidados.
A Coreia do Sul monitora 10 mil pessoas por dia, com ajuda de aplicativos de geolocalização. Para especialistas, o método usado pelo país é o mais eficaz, pois permite a obtenção de um panorama mais amplo sobre a disseminação do vírus.
RG 15 / O Impacto
O governo federal, nos últimos 2 anos, e com os aplausos de grande parte da população, sucateou as universidades públicas, onde são (eram) realizadas a maioria das pesquisas. Um dos ultimos golpes, foi o corte de milhares de bolsas de estudos para a pós graduação, na “semana passada, já em meio ao caos provocado pela covid 19. Antes, conte nas bolsas para a graduação e redução substancial no orçamento das IFES. Sem recursos (financeiros e humanos) laboratórios são apenas “paredes, mesas e vidrarias”. Há de haver investimento , R$, apoio à educação/pesquisa. Deixar a universidade “falida”, com o pires na mão e, depois, cobrar “resultado”, iniciativa, é um posicionamento um tanto sacana!!!