Artigo – Nossa vida é mera ilusão, afirmam cientistas
Por Oswaldo Bezerra
Quando eu tinha uns 6 anos, acordei de um sonho. Rapidamente fui preenchido por uma sensação de paz e alívio. Em minha mente os pensamentos me diziam está tudo bem. Está tudo explicado agora estou na realidade. Será realidade a nossa vida, ou será apenas uma simulação?
Caso você acorde um dia, e descubra que nem tudo é exatamente o que parece. O que você pensou que era realidade é, na verdade, uma simulação, como no meu sonho na tenra infância. Você desconfiará que tudo é apenas uma profunda e sofisticada ilusão em que você vive dentro. Você poderia supor que toda a matéria, ao seu redor, seja igual a um pedaço de pedra QUE você segurou em seu sonho.
Essa discussão filosófica se destacou após o filme Matrix, de vinte anos atrás. O filme se tornou um marco não só para a Filosofia, como também para o cinema. O filme relançou uma ideia de 2000 anos atrás revestida com a tecnologia do século XXI.
No filme existia uma escolha que deveria ser feita. Uma pílula azul em que nada mudaria, e uma pílula vermelha que traz uma verdade desagradável, mas também a porta de saída de um mundo feito de ilusão. A idéia é a “alegoria da caverna” de Platão.
Na parábola, Platão descreve seres humanos vivendo acorrentados, em uma caverna, e tudo o que eles vêem são sombras. Você vivendo nestas condições achando que você mesmo não passaria de uma sombra na parede. Você acreditaria que a realidade é um mundo formado por sombras projetadas. Pra sair desta ilusão você precisaria ser libertado das correntes, e levado para fora das cavernas. Com certeza seria um processo traumático.
No filme Matrix, o personagem principal sofre esta dor ao sair da ilusão e encarar a realidade. Da mesma forma, Platão apontou para uma possibilidade em que nosso mundo seja apenas ilusório. O filme de 1999 faz esta alegoria usando computadores e simulações cibernéticas. A humanidade sempre questionou a natureza da realidade.
Nick Bostrom, criador do livro “O Argumento da Simulação” colocou esta hipótese no centro da filosofia deste século. No livro podemos ver que no século XXI a analogia fica ainda mais sofisticada. E no futuro se abre a possibilidade que nossa tecnologia chegue a uma simulação tão perfeita, que não possamos mais distinguir simulação de realidade.
O que definimos como realidade é apenas uma série de impulsos elétricos interpretados pelo nosso cérebro. Nos três cenários que Bostrom trabalha um deles mostra que podemos viver realmente em uma simulação. A probabilidade de que isso seja verdade é bem alta. Cientistas têm quase como certo que vivamos em uma simulação e, ao mesmo tempo, participamos da criação da realidade. Essa é a conclusão de Físicos e Cosmólogos.
Caso estejamos mesmo presos em uma simulação, nossa premissa maior é a libertação. O caminho é questionar a realidade. O famoso cientista Albert Einstein, no final da vida, passou a acreditar que Deus era o grande sistema de consciência, do qual fazemos parte e que cria e mantém a simulação. Para o cientista, a simulação também nos dá uma ilusão de distinção entre passado, presente e futuro. O filme Matrix 4 deverá ser lançado no fim deste ano, e poderá trazer alguma atualização nesta Filosofia moderna.
RG 15 / O Impacto
Grandes asneiras, a realidade vivemos todos os dias, enquanto da simulação tomam conta os sonhadores e utópicos, do padrão dos marxistas !