Quase 5 mil pessoas já foram vacinadas contra a Covid-19 no Oeste do Pará
Um balanço divulgado, no começo da tarde deste sábado (30), pela Secretaria Regional de Governo do Oeste do Pará, aponta que na região 4.972 mil pessoas foram imunizadas contra o novo coronavírus (Covid-19). De acordo com o Plano Paraense de Vacinação, nesta primeira fase, serão vacinados, prioritariamente, os trabalhadores da Saúde, pessoas com mais de 60 anos que vivem em asilos e instituições semelhantes e indígenas aldeados.
Os lotes de vacinas que o governo Estado vem recebendo do Ministério da Saúde (MS), ainda em quantidade insuficiente, são destinados aos municípios através das 13 regionais de saúde localizadas no Estado. Na região Oeste, foram entregues 29.304 doses de vacinas, sendo 17.724 CoronaVac/SinoVac e 11.580 da Oxford/AstraZeneca. O município é o responsável pelo processo de vacinação.
Em Santarém, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município, Maria Lira, explica que a vacinação está avançando junto ao grupo prioritário. “Até o momento, nós temos 2.610 profissionais que já receberam a vacina. Dentre estes, temos também 23 idosos asilados e agora iremos iniciar a vacinação na atenção básica, encerrando os hospitais que são o público de frente no combate à Covid-19. Com a chegada da vacina, temos uma esperança de melhora. Há uma esperança e luz no fim do túnel”, comentou.
“Enquanto profissional da saúde eu acreditamos que a vacina veio para diminuir a prevalência do vírus no município. A vacina veio para ajudar e diminuir que esse vírus tire a vida das pessoas como tem ocorrido até hoje. A vacina é para evitar a forma mais grave da doença e só vai efetivar a eficácia após a segunda dose. Mesmo tomando a vacina é importante que as pessoas cuidem da higiene das mãos, mantenha o uso das máscaras, evitar aglomerações e todos os cuidados que já vem mantendo”, alertou Maria Lira.
“A vacinação traz esperança e expectativa para dias melhores. Nós que estamos vivendo todos os dias no hospital e, infelizmente, vendo pessoas morrerem e cenas tristes, receber a vacina e poder lhe dar diretamente com essas pessoas de forma segura é, de certa forma, a maior esperança que temos hoje por dias melhores”, comenta a residente Adriane Cristina Vieira dos Santos, que foi vacina na cidade. Ela cursa o 11º período do curso de Medicina na Universidade do Estado do Pará (Uepa), em Santarém, e atua no atendimento das unidades municipais de saúde.
RG 15 / O Impacto com Agência Pará