Fundo Esperança – Programa de apoio financeiro a pequenos negócios é quase todo contratado no primeiro dia
O Fundo Esperança, pacote de ajuda econômica e tributária destinado a setores afetados pela pandemia de covid-19, disponibilizou na terça-feira (16), primeiro dia de inscrições, R$ 133.978.300,40 milhões em créditos para 47.577 mil empreendedores paraenses, o que corresponde a 89% dos R$ 150 milhões disponibilizados pelo governo do Pará.
O sistema apresentou instabilidade, devido à grande procura, mas, mesmo assim, foram R$ 68.351.204,80 destinados a 39.046 pessoas físicas e R$ 65.627.095,60 para 8.531 pessoas jurídicas.
O Fundo Esperança, administrado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), disponibiliza créditos a empreendedores, por meio do Banpará.
A novidade deste ano é o aumento do limite de crédito de R$ 15 mil para R$ 50 mil, voltados para empresas de pequeno porte (EPP) e cooperativas.
Regiões
Para facilitar a contratação do programa, o governo estabeleceu montantes para as 12 regiões de integração do Estado.
De acordo com informações do Banpará, somente neste primeiro dia de inscrições, cinco regiões acessaram todos os recursos disponíveis. A Região do Tocantins contratou R$ 8.323.264,16 (105%); o Marajó, R$ 4.859.814,72 (105%); Rio Caeté, R$ 5.254.041,58 (100%); região do Guajará, R$ 82.499.742,50 (100%); e região do Guamá, R$ 7.349.286,22 (100%).
Agora os recursos só estão disponíveis para as regiões de integração Rio Capim, que já contratou R$ 5.676.671,16 (84%); Xingu, que contratou R$ 3.440.986,48 (79%); Carajás, com R$ 6.638.057,72 (71%); Lago de Tucuruí, R$ 2.067.039,56 (51%); Araguaia, R$ 3.212.101,64 (50%); Baixo Amazonas, R$ 3.682.462,54 (43%); e Tapajós, que contratou R$ 974.831,92.
Dos R$ 150 milhões previstos pelo governo do Pará, somente na terça foram contratados R$ 133.978.300,40, o que representa 89% do valor total. O saldo disponível é de R$ 16.021.699,60.
Juros baixos
O Fundo Esperança é uma linha de crédito com juros a 0,2% ao mês, disponibilizada com recursos do Tesouro estadual. Com até 36 parcelas mensais e carência de 180 dias para começar a pagar, é uma alternativa para amenizar os impactos da pandemia em diversos setores econômicos.
De acordo com Carlos Ledo, titular da Sedeme, a inscrição no programa, por meio do site da Sedeme, é o primeiro passo para os empreendedores garantirem acesso aos recursos.
“Destaco também que o aumento do patamar do valor de financiamento de R$ 15 mil para R$ 50 mil se torna extremamente importante, uma vez que beneficia as empresas de pequeno porte e cooperativas que estão sendo bastante afetadas pela pandemia. Além do mais, o novo valor foi um pedido do governador Helder Barbalho”, ressaltou o secretário.
Fonte: O Liberal
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