CPI da Pandemia pode convocar atuais e ex-ministros para prestar esclarecimentos

O possível plano de trabalho da CPI da Pandemia, está prevista a divisão da comissão em quatro frentes: vacinas e outras medidas para a contenção do vírus; colapso da saúde em Manaus; insumos para tratamento de enfermos; e emprego de recursos federais. Mas, o documento pode ser alterado pelos parlamentares que estarão à frete da comissão.

Caso seja esse o plano usado na CPI, ministros como Paulo Guedes, da Economia, e ex-membros do governo federal, como o ex-chanceler Ernesto Araújo e o ex-secretário de Comunicação Social Fábio Wajngarten, poderão ser convocados para prestar esclarecimentos.

Além disso, a CPI deverá contar com acareações e quebras de sigilo. A política de isolamento social também será investigada. A comissão busca por informações do Ministério da Saúde sobre quais os instrumentos utilizados para promoção do tema. Feito isso, deverão ser ouvidos os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, Eduardo Pazuello e o atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga.

A comissão irá investigar a orientação dada à população. A CPI quer apurar também as propagandas realizadas na internet, que orienta sobre medidas adotadas para conter a pandemia. Sobre o tema, serão os ouvidos o ex-chefe da Secretaria de Comunicação do Governo, Fábio Wajngarten, e o responsável pela comunicação social do Ministério da Saúde.

Os senadores também deverão investigar a compra de vacinas. O objetivo é saber junto ao Ministério da Saúde qual a quantidade de vacinas prometida e o prazo para entrega. Além dos ex-ministros da Saúde e do atual chefe da pasta, a CPI deverá ouvir representantes das indústrias farmacêuticas como Pfizer, AstraZeneca, Sputnik e Janssen.

Além disso, de acordo com o documento, o Itamaraty também poderá ser investigado. A comissão tem como objetivo saber como o ministério das Relações Exteriores atuou para aquisição de vacinas e insumos para o país. Para isso seriam chamados o ex-ministro Ernesto Araújo, o embaixador e secretário-geral do Itamaraty, Otávio Brandelli, e secretário especial da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, almirante Flávio Rocha.

Sobre medidas econômicas e auxílio emergencial, deverão ser chamados o ministro da Economia, Paulo Guedes e o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal.

 

RG15/ O Impacto com informações Romanews

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