Padrasto é preso no interior do AM após matar bebê

Um lutador de MMA, que não teve a identidade revelada, foi preso na noite da última terça feira(22), no município de Barreirinha (a 331 quilômetros a leste de Manaus), por ter agredido e matado a enteada, um bebê de um ano e seis meses. O caso ocorreu em 2019 em Manaus e o suspeito estava foragido desde o dia do crime. Após ser preso no município, o homem foi conduzido pela polícia para a capital na noite deste sábado(25).

A prisão ocorreu após um dia inteiro de investigações e buscas na cidade. De acordo com a delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), os familiares do homem tentaram auxiliar em uma fuga.

 

“No interior, ele teve ajuda de familiares e amigos, inclusive na última semana, sendo movimentado pela cidade. Porém, a busca só acabou no final do dia, quando ele foi localizado na casa de um pastor da cidade, após diversas mudanças de casas e roupas nesse mesmo dia, com a ajuda desses familiares e amigos”, revelou.

Ainda segundo a delegada, as buscas foram dificultadas por conta do poder familiar. “A família dele é de Barreirinha, assim como ele. A família dele, inclusive, é influente no município”, explicou.

Conforme as investigações, a mãe da criança mantinha o relacionamento com o homem há cerca de um ano e, quando ela passou a trabalhar, as crianças de 6 anos e 1 ano e 6 meses ficavam com o padrasto em casa. Ainda segundo a investigação, vizinhos informaram que sem ela, as crianças choravam bastante. A mãe das crianças disse  que os hematomas não apareciam antes do começo do relacionamento, o que apontou para  suspeita de maus tratos por parte do padrasto.

A irmã mais velha, de seis anos, foi ouvida e confirmou que a criança chorava muito quando a mãe se arrumava para sair, porém não houve agressão relatado contra ela.

 

De acordo com a polícia, as pessoas envolvidas no apoio à fuga do homem serão ouvidas e responsabilizadas, apesar de não terem sido flagranteadas.

Crime

O crime ocorreu em 20 de março de 2019 no bairro Alvorada, em Manaus. De acordo com a mãe da criança, ela saiu de casa e ao retornar, encontrou o padrasto com a criança no colo, agredindo a costa da mesma. Inicialmente, ele alegou que ela estava se engasgando, mas o hospital logo negou a hipótese.

 

A Depca entrou em contato com a legista plantonista, que informou que aquelas lesões seriam decorrentes de agressões físicas. Ao longo da investigação, a família informou que a criança estava a alguns meses apresentando hematomas. A necrópsia confirmou as agressões físicas, que teriam sido realizadas ao longo de meses.

Fonte: D24AM

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