Quebra de sigilo do contrato de Moro com consultoria foi destaque
Na última terça-feira (18/1), o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, garantiu ao Ministério Público de Contas, representado pelo subprocurador Lucas Furtado, “acesso integral” às informações do contrato do ex-juiz da “lava jato” e atual pré-candidato à presidência da República Sergio Moro com a consultoria Alvarez & Marsal.
Antes da decisão, aliados de Moro se revezaram em ataques ao ministro Bruno Dantas e ao subprocurador Lucas Furtado, em clara tentativa de intimidação. Os dados mostram que 75% da receita da filial brasileira da Alvarez & Marsal foram obtidos de empresas envolvidas com a “lava jato”.
Especialistas ouvidos pela ConJur entendem que há indícios para justificar uma investigação mais profunda do ex-juiz. Moro atuou na Alvarez & Marsal após deixar o Ministério da Justiça do governo Bolsonaro. A ida de Moro para a vida pública ocorreu após ele ter atuação decisiva como magistrado na eleição de 2018. Posteriormente, com as revelações da “vaza jato”, ele foi declarado suspeito para julgar casos envolvendo o ex-presidente Lula. A decisão gerou uma verdadeira cascata de nulidades nos processos do ex-juiz.
No caso envolvendo o trabalho de Moro para a consultoria norte-americana, os indícios apontam a ocorrência da chamada “porta giratória”, que ocorre quando um indivíduo pratica ações no serviço público que causam consequências em determinados segmentos econômicos e, depois, vai trabalhar na iniciativa privada, beneficiando-se dos efeitos que ajudou a produzir.
Laços
Outro caso rumoroso envolvendo lavajatistas diz respeito ao padrinho político de Sergio Moro. A revista Veja informou na segunda-feira (17/1), que Álvaro Dias — que costuma se gabar de nunca ter sido investigado pela “lava jato” — foi mencionado como destinatário de propina em inquérito aberto pela autoapelidada força-tarefa. Contudo, a investigação ficou parada por três anos.
O inquérito, que foi iniciado na Justiça federal de São Paulo, abordava os operadores Adir e Samir Assad, empresas controladas por eles e o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran. O procedimento continha um e-mail supostamente enviado por Samir Assad para funcionários da Odebrecht que falava de acertos milionários de propina com parlamentares.
Um deles era Álvaro Dias — supostamente apelidado de Alicate nas planilhas da empreiteira —, que teria pedido R$ 5 milhões para não levar adiante os requerimentos de quebra de sigilo, feitos por ele, que atingiriam as empresas de Adir Assad na CPMI do Cachoeira. À época senador pelo PSDB, Álvaro Dias integrava a comissão.
Fonte: Revista Consultor Jurídico(Conjur)
Sérgio Moro e sua quadrilha de Procuradores ajudaram a destruir as maiores empresas do Brasil, acabar com a imagem exterior do Brasil e deixar milhões de brasileiros sem empregos. E, é essa turma que quer comandar o país? Deus me livre!! Entrega logo direto para os EUA que pelo menos eles ficam com o encargo de ajudar seus vasalos.