Profissionais de saúde começam a sentir o impacto da nova onda da Covid-19
Com o avanço da variante Ômicron em todo país e sua alta taxa de transmissibilidade, os reflexos de uma nova onda começam a ser sentidos na região. Uma realidade que já faz parte de todo sistema de saúde em escala nacional. No Hospital da Unimed Oeste do Pará (HUOP), em Santarém, há o registro de aumento tanto no número de atendimentos quanto no de profissionais, principalmente assistencialistas, que apresentam sintomas de síndrome gripal, necessitando o afastamento imediato. Outro fator que soma a essa situação são os casos de gripe, que se tornam cada vez mais comuns nessa época do ano com o inverno amazônico.
O balanço desse primeiro mês do ano já é um alerta. Em janeiro o número de atendimentos no HUOP mais do que dobrou em comparação ao mês de dezembro. Foram registrados mais de 3.600 atendimentos por suspeita da Covid-19.
Um outro dado importante que retrata a atual situação pandêmica é o aumento de profissionais afastados por apresentarem algum tipo de sintoma gripal. Ainda no Hospital Unimed, somente em janeiro deste ano, 45 profissionais de saúde precisaram ser isolados de suas funções por conta da Covid-19.
A coordenadora de enfermagem do Hospital, Gilcilene Corrêa, destaca como a Unidade tem lidado com o avanço dos casos. Além disso, evidenciou a prioridade nos cuidados com a equipe com uso de EPI’s e o controle de sanitização dos ambientes.
“O Covid-19 não é mais novidade para ninguém, a gente já conhece as formas de se prevenir e o que fazer em caso de apresentar sintomas, é importante relembrar que se trata de uma situação coletiva que afeta todo o mundo e que cuidar de si é também cuidar do outro”, disse ela.
O número de profissionais médicos afastados também sofreu um aumento nos últimos dias, ao todo 13 médicos da cooperativa solicitaram a suspensão das atividades por apresentarem algum sintoma gripal.
O presidente da Unimed Oeste do Pará, Dr. Alberto Tolentino enfatiza que é o momento que toda a população deve se conscientizar para frear a transmissão do vírus.
“Essas baixas na quantidade de profissionais é uma preocupação que deve ser de todos, afinal são esses profissionais que conduzem os tratamentos de quem testa positivo para o vírus. Manter as medidas de proteção e se vacinar é crucial nesse momento”, finalizou ele.
Atualmente no Hospital há três pacientes internados no isolamento, e 3 óbitos foram registrados, número muito a baixo em comparação aos meses anteriores, indicativo de que as vacinas têm alcançado o efeito desejado de proteção em casos mais graves da doença.
Ascom Unimed Oeste do Pará