Líder de facção que ameaçava matar policiais no Pará é preso
A Polícia Civil do Pará, através da 15ª Seccional Urbana de Tucuruí, em conjunto com a Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), e a Ronda Tática Motorizada (ROTAM) da Polícia Militar de Goiás, deu cumprimento na manhã de sexta-feira (29/7) a mandado de prisão preventiva contra Raione Josafá Santana Coelho, vulgo “Nino”. Ele estava foragido da Justiça do Pará e Goiás acusado de vários crimes.
Segundo a Polícia Civil de Goiás, ele foi preso, após cinco dias de diligências contínuas em Senador Canedo (GO). Raione, que se identificava nas redes sociais como Rodrigo Sobral, ocupa função de destaque numa facção criminosa com atuação nacional, com enfoque nos estados do Pará, Goiás e Rio de Janeiro, especializada no tráfico de drogas e roubos de cargas.
Ele estava foragido do sistema prisional desde 16 de abril de 2020. No ato de sua prisão pelos policiais civis e militares, ele apresentou documentos falsos, em nome de Rodrigo Braga Lima. Por isso, ele também foi preso em flagrante delito pelo crime de uso de documento falso.
De acordo com a PC, Raione ostentava em suas redes sociais fotos consumindo substância entorpecente e portando armamento de grosso calibre e ameaçando de morte policiais, além de comandar, a distância, diversas ações criminosas nos estados do Pará e Goiás.
Só em Goiás, ele foi indiciado em três inquéritos policiais da Decar, pelos crimes de roubo com emprego de arma de fogo e restrição da liberdade da vítima. A Polícia Civil destaca que a “divulgação da imagem dele foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do (a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas de crimes”.
Foragido – Raione era um dos alvo de mandado de prisão da Operação “Perfídia”, que prendeu todos os líderes e distribuidores de drogas de Tucuruí. Durante a operação, ele não foi localizado e vinha sendo procurado.
Segundo a PC, ele passou por diversas cidades e chegou a morar um tempo no Rio de janeiro, onde fazia postagem segurando fuzil e ameaçando matar policiais de Tucuruí. Como o criminoso responde a crimes em Goiás e Pará, ainda ia ser decidido onde ele irá ficar custodiado.
Fonte: Debate Carajás e Native News Carajás