PF descobre plano de assalto cinematográfico e troca tiros com ladrões

A Polícia Federal e a Polícia Militar do Estado da Bahia conseguiram impedir na quarta-feira (7/9), o ataque de uma organização criminosa em Terra Nova (BA). O grupo planejava um assalto à Caixa Econômica Federal, com explosão de um terminal de autoatendimento. A cidade, de 13 mil habitantes, seria alvo de roubo nos moldes do que ocorreu em Araçatuba (SP), em agosto do ano passado, quando o “novo cangaço” sitiou o município, fez reféns e matou três pessoas.

Durante as investigações, a PF recebeu informações de que o grupo tinha dois potenciais alvos: o banco da Caixa, no prédio da prefeitura da cidade, e uma agência do Banco do Brasil.

Segundo a corporação, o plano do bando era executar um assalto com uso de extrema violência. Os integrantes da quadrilha pretendiam neutralizar o segurança armado de um dos bancos que seriam alvo dos criminosos. Também estavam preparados para conter policiais militares locais com disparos de armas de fogo na fachada do prédio.

Com as informações coletadas, foram acionados os policiais do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Polícia Federal e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar para se deslocarem à cidade e impedirem a ação criminosa.

Tiroteio

Durante a madrugada, policiais encontraram parte da organização criminosa no prédio da prefeitura, com acesso ao terminal de atendimento da Caixa Econômica Federal.

Após a voz de prisão, os assaltantes atiraram diversas vezes contra as equipes policiais. Durante o tiroteio, três dos assaltantes ficaram feridos; o restante conseguiu fugir. Os atingidos foram socorridos e, apesar das buscas pelos demais integrantes da quadrilha, até a mais recente atualização desta reportagem, eles não foram encontrados.

Com os assaltantes, os policiais apreenderam quatro armas de fogo, sendo três pistolas e uma espingarda calibre 12; grande quantidade de explosivos; e um veículo roubado, com placa clonada. As investigações e as buscas pelos outros integrantes do grupo criminoso continuam.

Fonte: Matrópoles

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