PM mata três suspeitos de ataque a agentes de segurança no Pará; cabo Pardal é ferido
Três suspeitos de ataques a agentes de segurança pública do Pará foram mortos em confronto com a Polícia Militar, na manhã de sábado (15), no distrito de Icoaraci, em Belém. Uma operação preventiva estava sendo feita, no bairro do Paracuri, quando policiais foram recebidos a tiros e reagiram. Na ocorrência, o cabo Pardal, que viralizou com o vídeo do “olhar pilhadão”, foi ferido sem gravidade. O colete o protegeu do disparo na região do tórax.
Após o confronto, ocorrido na localidade conhecida como “Buraco Fundo”, os suspeitos baleados foram socorridos para a UPA de Icoaraci, mas não resistiram. A informação foi confirmada pela Assessoria de Comunicação da Polícia Militar. Com os suspeitos, foram apreendidos três armas de fogo, sendo duas pistolas e um revólver calibre 38. As armas serão periciadas para tentar identificar o envolvimento em crimes dos quais pelo menos um dos mortos é suspeito.
Entre os mortos está um rapaz identificado apenas como “Nicolas”, sendo que a identificação completa e exames necroscópicos serão feitos pela Polícia Científica do Pará. Os policiais militares que participaram da operação apontam que “Nicolas” é suspeito de envolvimento na morte do sargento Luís Fernando Monteiro e do policial penal Sandro José Gadelha dos Santos.
Mortes de agentes de segurança pública do Pará podem ter envolvimento de “Nicolas”
O Sargento da Polícia Militar (PM) Luis Fernando Monteiro Ferreira, 49 anos, foi morto a tiros no dia 26 de janeiro deste ano, na rua São Francisco, com a passagem Afonso Pena, próximo ao Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci. Em junho, um suspeito do crime foi preso. O militar da reserva havia saído de casa para comprar pão quando foi atacado por dois homens que fugiram num carro vermelho em seguida.
Sandro Gadelha foi morto por dois homens no dia 14 de dezembro de 2020, no bairro do Paracuri, em Icoaraci. Ele estava num carro e foi rendido pelos criminosos, que chegaram de moto. Ele teve documentos e objetos pessoais roubados.
Fonte: O Liberal
Foto: Reprodução Redes Sociais