Hospital de Santarém nega que atleta tenha morrido por picada de cobra
No último domingo (27), vários meios de comunicação divulgaram que a causa da morte do atleta William Ferreira, de 36 anos, teria sido causado por picada de cobra da espécie Jararaca, no entanto, o Hospital Municipal Alberto Tolentino negou a hipótese.
Na segunda-feira (28), a unidade de saúde publicou uma nota informando que a equipe médica não constatou sinais de perfuração puntiforme (aparência de ponto), ou seja, descartado acidente ofídico (cobra). O paciente deu entrada no hospital na sexta-feira (26), com quadro clínico considerado grave e infelizmente evoluiu a óbito.
“Veio transferido do hospital de Belterra, chegou entubado e foi atendido pela equipe de estabilização, que imediatamente iniciou os protocolos em saúde necessários para o caso. Ressaltamos que toda assistência que corresponde ao fluxo de urgência e emergência foi dada”, diz a nota.
A causa da morte até o momento não foi divulgada.
Entenda o caso
William Ferreira passou mal quando estava em uma trilha de 10km fazendo reconhecimento do local de prova do ’13° Selva Extremo’, programada para acontecer no dia 11 de dezembro, em uma área de mata em Belterra.
Um vídeo publicado nas redes sociais mostra William desacordado sendo resgatado da mata em uma rede. O atleta estava afastado das competições, pois estava se tratando de uma depressão e teria voltado recentemente aos eventos esportivos.
O ‘Selva Extremo’ publicou uma nota lamentando o ocorrido. “É com imenso pesar que comunicamos o falecimento de William Ferreira. A Equipe Esporte e Saúde se solidariza com os mais sinceros pêsames aos familiares e amigos nesse momento de dor”.
O Grupo Papa-Léguas, a qual o atleta fazia parte também demonstrou condolências. “O grupo manifesta o mais profundo pesar pelo falecimento de William Ferreira. Nesse momento doloroso, nossa solidariedade à família e amigos”.
Matéria atualizada às 8h28.
Por Diene Moura
O Impacto – colaborou Bena Santana
Foto: Reprodução