Santarém – Mulher perde benefício de filha especial ao ser enganada por falsa funcionária de banco
Na manhã de quarta-feira (7), a mulher identificada como Gleiciane Ferreira dos Santos, 28 anos, procurou a delegacia em prantos para registrar um boletim de ocorrência, pois segundo ela, perdeu o valor de R$ 1.200 reais ao ser enganada por uma falsa funcionária de uma agência bancária, em Santarém.
Conforme informou à reportagem da TV Impacto, era por volta das 7h quando foi sacar o benefício do INSS da sua filha que é especial, quando foi abordada por uma pessoa que ofereceu ajuda. Porém, ao perceber que um valor menor na conta, já era tarde, a golpista já tinha fugido do local sem deixar rastros.
“Eu fui meter meu cartão, chegou lá não tinha mais nada dentro, apenas R$ 3,33 reais dentro. Então, eu recebo 1.200. A vagabunda puxou sem eu ver nada, pela minha data de nascimento. Não dei meu cartão pra ela. Eu acho que ela virou de costa, que eu tava com minha identidade e o cartão, mas eu tava com a senha na minha mão. Acho que foi quando ela puxou o dinheiro. Fui pedi ajuda, mas acabei sendo roubada”, relatou a mãe.
Questionada sobre o que deverá fazer a partir de agora, ela informou que vai pedir imagens da instituição financeira para tentar identificar a possível criminosa. “Vou pedir imagens sim. Não chegou a usar meu cartão não, porque guardei logo, então ela tirou o dinheiro na hora que botei o cartão dentro e a senha tava na mão, acho que ela viu e puxou o dinheiro todinho da minha conta. Já tinha colocado o cartão e também já tinha puxado. Coloquei a senha, e não vi”, lamentou.
A mulher que também é mãe de outros três filhos disse ainda, sobre as características da falsa funcionária do banco e contou que precisava do dinheiro para custear as despesas da filha que é doente.
“Ela disse que era uma ajudante dali, é morena, cabelo liso, usa máscara, ela tava de legging preto e com uma camisa do Brasil. Procurei ela, mas ela já tinha saído logo pra fora. Tenho que comprar o remédio dela controlado, isso, ela tem epilepsia e derrame cerebral. Não pode faltar o remédio dela, não tenho como conseguir dinheiro, tenho que recorrer, por causa que o dinheiro é dela, tenho que comprar frauda. Ela não anda, não fala,todo tempo no braço ou na rede”.
Campanha de solidariedade
Algumas pessoas se solidarizaram com a história da mãe e estão realizando uma campanha para ajudá-la. Quem deseja contribuir com fraldas, remédios ou até mesmo com dinheiro, pode entrar em contato com este número (93) 99200 – 9143.
Por Diene Moura
O Impacto – colaborou Lorenna Morena
Todos devem fazer o L crime como esse ninguém vai pra a cadeia
Façam o L esse crime ninguém vai pra cadeia