Mulher encontrada morta no DF foi estuprada pelo marido no 7º mês de gravidez

Dois meses antes de morrer, a cabeleireira Miriam Nunes, 26 anos, registrou boletim de ocorrência informando ter sido ameaçada, agredida e estuprada pelo companheiro André Muniz, 52. À época, a mulher, que estava no nono mês de gravidez, procurou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para solicitar medida protetiva.

Após o nascimento da filha, porém, acabou reatando com o agressor. Miriam foi morta pelo marido nessa segunda-feira (02), em Ceilândia.

No início de novembro de 2022, a cabeleireira declarou à polícia que, em uma tentativa de romper a relação com André, ele a violentou. O abuso teria acontecido dois meses antes do registro do BO, ou seja, no sétimo mês da gravidez. O medo que sentia do parceiro, no entanto, a teria impedido de procurar ajuda.

Na declaração, registrada junto à PCDF, a vítima teria dito, ainda, que André afirmou que estava “apenas esperando ela dar à luz à filha do casal para matá-la”. Miriam foi morta em frente a filha, um bebê de um mês de idade.

Agressões e outras ameaças

À PCDF a vítima contou que ela e o suspeito se relacionavam há cerca de um ano e que durante o período sofreu inúmeras violências.

Segundo relatou Miriam, André teria combinado com uma mulher, identificada apenas como Carol, de “espancar” a cabeleireira até a “morte” após o nascimento da filha do casal. Dias após a ameaça, o homem cortou os cabelos da vítima em meio a uma discussão por ciúme.

Na data, a jovem pediu ajuda de vizinhos, que chamaram um transporte por aplicativo com o objetivo de levá-la a uma delegacia. O agressor, contudo, também entrou no veículo.

Fonte: Metrópoles

Foto: Divulgação PCDF/Redes Sociais

 

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