Santarém – Instrumentista e Produtor Cultural bate-papo com o novo Presidente da Fundação Cultural do Pará

O Governo do Estado, por meio da Fundação Cultural do Pará (FCP), vem incentivando, fortalecendo e premiando propostas de teatro, dança, circo, artes musicais, diversidade cultural e transformação social. Este ano, não vai ser diferente e vem muitas novidades por aí, principalmente após a nova direção deste setor no Pará ser assumida a partir do dia 1º de fevereiro por Thiago Farias Miranda (foto à esquerda).

Para detalhar sobre os novos desafios e expectativas nesta nova gestão, convidamos o instrumentista e produtor cultural Guilherme Taré (foto à direita) para um bate-papo todo especial com o presidente da FCP Thiago Miranda, confira a seguir:

Guilherme Taré: Vamos conversar com o Thiago Miranda que assumiu o grande desafio que é presidir a Fundação Cultural do Estado do Pará, uma instituição que faz parte da estrutura do governo do estado para tratar das políticas culturais.

Bom dia, Thiago. Um prazer bater esse papo contigo para falarmos de cultura, mais especificamente para falarmos das políticas culturais do Governo do Estado por meio da fundação.

Thiago Miranda:  Bom dia, Taré. Estou muito feliz por estar nessa cidade tão linda e tão acolhedora que é Santarém. Um prazer participar desse papo aqui contigo.

Guilherme Taré:  Conta prá gente como está sendo esse começo da tua gestão e quais são as expectativas que nós aqui de Santarém e das demais cidades da região podemos criar?

Thiago Miranda:  São aproximadamente 50 dias intensos de trabalho. Estamos muito motivados e felizes pela possibilidade real de viabilizarmos um trabalho que possa fomentar, apoiar e valorizar toda a diversidade da cultura paraense, em todas as regiões. Temos o apoio incondicional do Governador Helder para isso e estamos trabalhando firme para corresponder.

Guilherme Taré:  Grande parte dos artistas, produtores culturais e fazedores de cultura aqui da região cobram uma maior descentralização dos investimentos públicos para o fomento da produção cultural no Estado. A expectativa é que mais incentivos possam chegar para a nossa região. A fundação vem desenvolvendo alguma ação nesse sentido?

Thiago Miranda: Olha Taré, eu sou de Marabá e o nosso sentimento lá é o mesmo. Desde que assumi a fundação, tenho dito que precisamos alcançar fortemente todas as regiões do Estado. E como uma das estratégias para viabilizarmos isso, lançamos um pacote histórico de editais para repasse de incentivos que somam mais de 15 milhões de reais e definimos o mínimo 60% desse investimento para fora da região metropolitana de Belém. É uma forma transparente e democrática de fomentar a produção cultural em todas as regiões. São muitos os editais, cada um com suas especificidades e eu recomendo que entrem no nosso portal e que também acompanhem as nossas redes sociais.

Guilherme Taré: Dentro desse pacote de editais lançados pela FCP, podes destacar algum edital, de preferência um que ainda seja possível se inscrever?

Thiago Miranda: Muitos ainda estão abertos para inscrições, é importante conferir. Mas eu destacaria o “Cultura Livre”. São mais de 200 incentivos com repasse financeiro para ocupação de espaços culturais em todas as regiões do Estado. Então, quem quiser um apoio para promover uma apresentação cultural em espaços públicos, corre lá na nossa página, verifique direitinho como participar e envia o projeto pra gente. se tiver dúvidas, tem o email de suporte. a nossa pagina é www.fcp.pa.gov.br e o nosso instagram é @fundacaoculturalpa.

Guilherme Taré:  O governo do Estado está promovendo em Santarém a primeira agenda relacionada ao plano pluri anual para 2024 a 2027. Qual a participação do setor cultural nesse momento?

Thiago Miranda: Sim, o Governo está realizando, por meio da Seplad, um ciclo de audiências públicas nas 12 regiões, e hoje, chegamos ao baixo amazonas, em Santarém, com intuito de promovermos a participação da sociedade na elaboração do PPA 24/27. Todos os órgãos de cultura do estado estão aqui representados e esperamos pela presença e pela contribuição da sociedade civil, em especial, do agentes culturais dessa região.

O Impacto

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