Universitários de Engenharia Elétrica visitam subestação de energia de Santarém
Além de conhecerem a história da primeira subestação construída para abastecer o município, os acadêmicos puderam ver de perto as estruturas que compõem uma subestação de energia.
Os estudantes conheceram, na manhã desta quinta-feira, 27, a subestação Santarém, localizada no bairro Prainha. O grupo que estava sob a orientação do professor Clécio Tabaranã, foi acompanhado por técnicos da distribuidora que orientaram, tanto sobre a parte de segurança obrigatórios no local, como também o funcionamento dos equipamentos elétricos.
A subestação Santarém foi construída em 1976, exclusivamente para atender a energia gerada pela hidrelétrica de curua-una. A princípio, a carga de energia era suficiente para o município, mas com o crescimento populacional a necessidade aumentou e, hoje, já são cinco hidrelétricas, incluindo a que foi inaugurada recentemente, em Alter do Chão.
De acordo com Marinaldo Pantoja, assistente técnico da Equatorial Pará, a subestação Santarém atende 50 por cento da carga de energia distribuída no município, ou seja, toda a parte central da cidade é abastecida por esse empreendimento. “Esta é uma obra que serve de referência para as demais construídas posteriormente, em termos de qualidade e importância para toda a população, uma vez que sabemos da enorme necessidade de termos energia de qualidade e confiança nas nossas casas, comércios, indústrias e tantos outros locais”, explica o engenheiro eletricista.
A maior parte da área da subestação de energia é controlada, uma vez que oferece riscos de vida. Por conta disso, os alunos tiveram acesso apenas as áreas livres de onde conheceram vários equipamentos, como transformadores, chaves fusíveis, chaves seccionadoras.
Para Clécio Tabaranã, a visita fez parte da semana de oficinas acadêmica que envolve 90% de aulas práticas. “O sistema elétrico tem várias etapas de transferência da energia, até a chegada aos consumidores finais. E as fases desse processo, que são a geração, a transmissão e a distribuição de energia elétrica, vistas in loco, agregam no processo de aprendizagem”, reforça o professor.
Foi a primeira vez que o acadêmico Daniel Nobre, que está prestes a concluir o curso universitário de engenharia elétrica, viu de perto uma subestação de energia. “Uma visita técnica como essa é fundamental para quem deseja, assim como eu, seguir nesse segmento”, comemorou.
O Impacto com informações da Equatorial Pará