PF abre inquérito para apurar suposto crime de racismo em voo da Gol
A Polícia Federal (PF) instaurou, no domingo (30/4), inquérito policial para apurar a existência dos crimes de preconceito de raça ou cor durante os procedimentos a retirada compulsória da passageira Samantha Vitena, do Voo Gol 1575, nesse sábado (29/4), no Aeroporto Internacional de Salvador, na Bahia.
A investigação foi instaurada na Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia e permanecerá em sigilo até a completa elucidação dos fatos.
Ainda no sábado, a companhia Gol Linhas Aéreas soltou nota oficial sobre o caso de discriminação. A empresa informou “lamentar imensamente a experiência da cliente no voo G3 1575”. Completou com a informação de seguir apurando cuidadosamente a situação e conclui ao reforçar que “não tolera nenhuma atitude discriminatória”.
A Polícia Federal inicia a investigação, pois foram agentes da corporação que fizeram a retirada da mulher do voo.
Entenda o caso
Samantha Vitena foi expulsa de voo da Gol na madrugada de sábado (29/4). A passageira foi retirada do voo 1575 porque a aeronave estava cheia e não havia espaço para a mochila dela. Os funcionários da companhia aérea pediram que ela despachasse a bagagem, e ela se recusou, porque o computador estava no objeto.
Mesmo depois de uma cliente conseguir espaço para a bagagem, três policiais federais aparecem e pedem que ela se retire, sob a ameaça de algemá-la.
Fonte: Metrópoles
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