Polícia Civil localiza mais nove armas furtadas de quartel do Exército no interior de São Paulo
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou, na madrugada deste sábado (21), que a Polícia Civil encontrou mais cinco metralhadoras .50 e outros quatro fuzis 7,62 mm que foram furtados do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Grande São Paulo.
Com isso, das 21 armas que foram retiradas do quartel, 17 já foram recuperadas.
Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, os policiais tiveram informações de que as armas seriam entregues de um grupo criminoso para outro.
No local, houve troca de tiros entre os agentes e os suspeitos, que fugiram em seguida.
Armas recuperadas no Rio
Na última quinta-feira (19), outras oito armas foram encontradas no Rio de Janeiro.
Cláudio Castro (PL), governador do RJ, informou que as armas estavam dentro de um carro roubado no bairro de Gardênia Azul, na zona oeste da capital fluminense.
Investigação
Sobre a investigação, que segue sob sigilo, a principal linha é de que o furto tenha ocorrido com a participação de militares da corporação, mas nenhuma outra hipótese foi descartada. O órgão também não exclui a possibilidade da participação de praças, oficiais e de pessoas de fora do exército, que também poderão responder por crimes militares.
O diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo, tenente-coronel Batista, será exonerado e um novo diretor será nomeado, segundo Gama. Já os militares temporários serão expulsos e os de carreira passarão por conselhos de justificação ou disciplina.
Até agora, o que se sabe da investigação é que as armas sumiram entre os dias 5 e 9 de setembro. A última vez que o depósito foi aberto foi no dia 6 daquele mês para retirada de outras armas. No dia 10, durante uma conferência é que os militares perceberam o extravio.
O general informou que 160 militares seguem aquartelados e que dezenas já receberam um formulário de apuração de transgressão disciplinar para apresentação de suas defesas. Gama afirmou ainda que o Exército considera o episódio como “inaceitável” e que está “revisando processos”.
Fonte: CNN
Imagem: Reprodução/Instagram