Duas pessoas são presas pelo desaparecimento de tatuadora no sudeste do Pará
A Polícia Civil do Pará solucionou o caso do desaparecimento da tatuadora Flavia Alvez Bezerra, que desapareceu em Marabá desde 14 de abril deste ano. A operação, chamada Anástasis, iniciada no dia 25, resultou no cumprimento de mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, culminando na descoberta do corpo da vítima e na detenção de dois suspeitos.
Desde o desaparecimento de Flavia Bezerra, uma figura conhecida na comunidade, a polícia empregou técnicas avançadas de investigação com o apoio de unidades especializadas, como o Núcleo de Apoio à Investigação de Marabá e Tucuruí. A investigação ganhou um impulso decisivo quando, após buscas intensas em Marabá, Tucuruí e Jacundá, as autoridades localizaram o veículo utilizado no crime e prenderam um homem, um tatuador que conhecia a vítima e já tinham trabalhado juntos, e a companheira dele que é suspeita de ajudar na ocultação do cadáver.
“No dia do fato a vítima encontrou o tatuador casualmente no bar e ao final da festa o homem teria dado carona à vítima tendo sido a última pessoa vista com ela. As investigações apontam que o homem foi o executor do homicídio e posteriormente sua companheira teria colaborado para ocultar o corpo de Flávia. A polícia trabalha para esclarecer a motivação do crime, mas a mulher presa confessou o fato e diz não saber porque seu companheiro teria cometido o crime e que foi pressionada para ocultar o cadáver. O suspeito se reserva ao direto de ficar em silêncio”, explicou do delegado Vinicius Cardoso, Superintendente Regional do Sudeste.
O corpo de Flavia foi encontrado em uma área remota de Jacundá, na noite de 25 de abril, após buscas meticulosas. Este desenvolvimento encerrou a busca por Flavia e marcou um avanço significativo na investigação, permitindo que os procedimentos judiciais avançassem.
“O caso ressalta a eficácia das técnicas modernas de investigação e a importância da colaboração interagencial na solução de crimes”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.
Com os suspeitos detidos, o processo judicial continuará, buscando esclarecer os detalhes deste crime.
Fonte: Agência Pará
Imagem: Reprodução/PCPA