“Pssica”, livro de Edyr Augusto, será adaptado em série pela Netflix

A plataforma de streaming Netflix anunciou no último dia 5 de junho, durante o Rio2C, a adaptação do livro “Pssica”, do escritor paraense e diretor do Theatro da Paz, Edyr Augusto, em uma série. O projeto é uma iniciativa de Quico Meirelles, que também assina a direção. Os roteiros foram desenvolvidos por Bráulio Mantovani, Fernando Garrido e Stephanie Degreas.

A trama de “Pssica” aborda temas como rapto de mulheres, estupros, tráfico de drogas, prostituição infantil e corrupção. A narrativa, ambientada na Belém urbana, será transformada em uma minissérie produzida por Andrea Barata Ribeiro, da O2 Filmes, com direção de Fernando Meirelles, além de Quico. O livro de Edyr foi lançado em 2015.

A minissérie acompanhará as histórias de Janalice, Preá e Mariangel, cujas vidas se entrelaçam enquanto navegam pelos rios da Amazônia. Janalice é raptada pelo tráfico humano, Preá lidera uma gangue de “ratos d’água” e Mariangel busca vingança pelo assassinato de sua família. O thriller explora a luta dos personagens para sobreviver à “pssica” (maldição) que acreditam ter sido lançada sobre eles.

Edyr Augusto comemora o anúncio, destacando a importância da produção para a visibilidade do Pará e das artes locais. Segundo ele, a série pode chamar a atenção para a riqueza cultural da região e seus talentos. Ele enfatiza que, apesar de seus livros já serem publicados e premiados internacionalmente, a série pode atrair mais olhares para o Pará.

Para Edyr, a produção do filme pela O2 Filmes, uma das maiores produtoras do país, com a direção de Fernando Meirelles e de seu filho Quico, e a distribuição pela Netflix, é de extrema relevância. Ele destaca que as filmagens serão realizadas em Belém do Pará e arredores, com a contratação de muitos profissionais locais, tanto na área técnica quanto como figurantes.

“Eu acho isso muito importante, porque a minha obra toda, em literatura e teatro, é voltada para a minha terra, e dessa maneira foi que eu consegui obter reconhecimento. Sem dúvidas, chamará a atenção para a nossa cultura de maneira geral, e nós temos muita coisa para mostrar, bem como também sobre o ponto de vista da contratação de profissionais”, diz Edyr Augusto.

Fonte: Secult
Imagem: Divulgação / Secult

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