Operação da PC mata líder de facção e prende oito pessoas no nordeste do Pará

Oito pessoas suspeitas de integrarem uma facção criminosa foram presas pela Polícia Civil do Pará (PCPA) na operação “Antídoto”. De acordo com o delegado-geral da PCPA, Walter Resende, os indiciados eram investigados pelo crime de tráfico de drogas e responsáveis pelo mercado ilegal no município de Tailândia, nordeste paraense. Além das prisões, houve bloqueio de contas bancárias no valor de R$ 10 milhões. Durante o trabalho policial, o líder da facção, ocorrida na última sexta-feira (21) e divulgada apenas na terça (25), foi morto em confronto com a PC.

A ação policial foi executada por meio das equipes das Seccionais de Tailândia, Parauapebas e Tucuruí. Além de ter contado também com o apoio dos agentes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Marabá e Tucuruí.

“Trata-se de integrantes de uma organização criminosa que comandava o tráfico na região. Eles também eram responsáveis pelo cometimento de outros crimes, como extorsão, roubo e lavagem de dinheiro”, pontuou Walter Resende.

O homem suspeito de liderar a facção, de nome não revelado, durante a operação, atirou contra os policiais civis, de acordo com as autoridades. Os agentes revidaram e o balearam. O suspeito foi socorrido pela equipe e levado até o hospital, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.

Na residência dele, uma arma e 10 munições foram encontradas. Além de dois carregadores, 26 munições de outros calibres e apetrechos usados na fabricação de drogas. Todos os objetos foram apreendidos e encaminhados para a perícia.

Ainda sobre a ação, o delegado Luiz Gustavo, titular da Seccional de Tailândia, afirmou que a operação atingiu o seu objetivo, que era o de prender as principais lideranças do tráfico de drogas da região. “A operação Antídoto teve êxito em alcançar seu objetivo. Prendemos as principais lideranças da facção criminosa atuante na cidade de Tailândia e também apreendemos armas e dispositivos eletrônicos que serão utilizados, posteriormente, para o aprofundamento da investigação”.

Fonte: O Liberal

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