Uma droga
Por Dr. José Ronaldo Dias Campos*
A descriminalização do uso de maconha, no limite de 40 gramas pelo usuário, deveria necessariamente perpassar, se fosse realmente interessante ao legislador, por um debate sério a respeito da legalização e regulamentação da produção e venda de drogas, como forma de reduzir o poder do tráfico e aumentar o controle estatal sobre dita substância, porta de entrada para novas experiências por jovens incautos.
O novo regramento, arrisco dizer, não vai mudar em nada o acentuado tráfico de entorpecentes que assola o país, doravante em situação até mais confortável; nem mitigará o seu consumo, agora fortalecido pela descriminalização.
Como será que as comunidades controladas por facções receberam a notícia a respeito da nova norma de regência? Quem abastecerá o consumidor, se não for o traficante? A lei, sem querer, acabou por facilitar a mercância.
A resposta sobre a conveniência ou não da mudança não demorará a surgir. É só aguardar para conferir!
Eu, com liberdade e independência, diretamente do celular, escrevo sobre o cotidiano da vida vivida, amigo leitor.
O Impacto
Está frase resume muito bem seu artigo, Parabéns!
“Quem abastecerá o consumidor, se não for o traficante?”
Muito boa a reflexão Dr. José Ronaldo!