Membros da Igreja IPR de Santarém são sumariamente expulsos após pedirem prestação de contas
No último dia 20 de julho, a Igreja IPR de Santarém foi palco de um evento que gerou grande revolta entre seus membros. Alguns dos fiéis, que coincidentemente são os mesmos que haviam assinado um documento entregue ao Presbitério de Santarém em 19 de maio de 2024, pedindo prestação de contas administrativas, financeiras e fiscais da Igreja IPR Local, presidida pelo Pastor Luiz Carlos Marinho, foram convocados para uma reunião.
A convocação, feita via WhatsApp e ao longo do dia, não especificava a temática da reunião e aconteceu às 19 horas do dia 20 desse mesmo mês.
Durante a reunião do dia 20, foi lido um documento com data retroativa de 01 de julho de 2024 e que, segundo os presentes, continha acusações que levaram à expulsão sumária e plena dos irmãos do Rol de Membros da IPRB.
As justificativas apresentadas foram “desobediência e difamação da igreja”.
Ao solicitarem uma cópia do documento lido, foram informados pelo representante que deveriam solicitar cópia do documento diretamente na Diretoria Nacional da igreja IPRB. No entanto, ao contatarem a igreja nacional, foram direcionados de volta ao Presbitério de Santarém, presidido interinamente pelo Pr. Fábio de Novo Progresso e interventor da IPR de Santarém, que por sua vez, orientou que o documento deveria ser obtido diretamente na igreja local com o Pastor Luiz Marinho, atualmente sob investigação.
Esse episódio gerou grande indignação entre muitos membros da igreja, que veem na atitude uma flagrante violação do princípio constitucional do contraditório e ampla defesa, garantido pela Constituição Federal. Além disso, o próprio estatuto da IPRB foi desrespeitado, revelando uma gestão eclesiástica que muitos consideram autoritária e opressora.
A ação é interpretada por alguns como uma tentativa de silenciar as vozes que pedem transparência nas prestações de contas da igreja local e até mesmo como uma “manobra” para tentar tirar a legitimidade dos membros nas ações civis e criminais contra o Pastor Luiz Marinho.
Entre os expulsos, estão inclusive membros fundadores da IPR de Santarém, o que intensificou ainda mais a revolta. Muitos fiéis da igreja se manifestaram contra a decisão.
Destaca-se que a exclusão de qualquer membro deve respeitar o regimento interno da igreja, que exige o respeito ao contraditório e à ampla defesa.
A expulsão tem por finalidade de mascarar as medidas civis e criminais para combater indivíduos que, sob o pretexto de serem “anjos da igreja” ou “ungidos do Senhor”, tentam mascarar atos ilícitos.
Muitos casos são abafados internamente, com ação da Diretoria Nacional, Presbitério Regional e Presidente local, deixando os membros sem opção a não ser recorrer a medidas civis e criminais.
Os frequentadores querem saber o por quê da Diretoria Nacional da igreja IPRB não tomar iniciativa diante do caso denunciado que, inclusive, já é investigado pela Polícia Civil.
Por que as pessoas que cobram honestidade e transparência sobre o dinheiro arrecadado no âmbito da Igreja foram as que receberam punição? O que está por trás desta inversão de valores? e acima de tudo, onde foi parar o dinheiro arrecadado?
A polícia avança na investigação, e os envolvidos serão responsabilizados, assim como aqueles que estão acobertando possíveis ilegalidades.
O Impacto
Que decepção!
Queria ver aquelas 3 irmãs se manifestarem agora, defendem o Pastor com unhas e dentes. Usam as pessoas até quando acham conveniente, depois simplesmente descartam.
E o Apóstolo, que dizem que vem como candidato a Vereador, defendeu esse pastor no Instagram, não tem nada a dizer? Será que age da mesma forma?
Olá evangelista, desta vez foi colocado um Jovem aprendiz de Pastor para responder, já foi até enviado para servir Ceia em outra cidade e lá não aceitaram.
Entre no Instagram do OImpacto que o Sr verá até um morador de mosteiro comentando a reportagem.
Ora Ora eu já sabia que esse pastorzinho, que fica tirando uma de nazismo, bom eu acho que as pessoas que ficam falando sobre os irmãos que foram esposos da igreja mesmo nem estando na igreja, como até pessoas de menor idade. eu como permito judicial e conhecedor de estatutos de igreja e entidades, tem suas regras de expulsar os seus membros e sócio, estou esperando essa solução a mais de 10 anos, e espero que o ministério público tome soluções sobre essa desora dos fiéis e que esse pastorzinho pague por brinca com a nossa fé em Cristo Jesus. Presidente da cooperativa COPEBEL .
Já vi membros saírem desta Igreja por razões que envolvia trato entre irmãos. Agora expulsão é de cair o queixo do rosto.
Teve irmã que disse num evento lá na igreja que precisou passar um tempo longe pra se curar, e já voltou pra lá. Como será que ela está? Aconselhou inclusive que se alguém estivesse magoado era melhor sair, esperar o coração ser curado.
Provérbios 28.13 – O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.
Como comentei na vez passada:
Provérbios 29 1e 2 – Quem insiste no erro depois de muita repreensão, será destruído, sem aviso e irremediavelmente. Quando os justos florescem, o povo se alegra; quando os ímpios governam,
o povo geme.
Será que esses Pastores nunca leram ou ouviram esse trecho? Só pra avisar está na Bíblia.
Fui pastor desta igreja de 1998 a 2002 e me entristece ver tal situação. Espero que seja esclarecido e solucionado o mais rápido possível.
Triste ver essa situação, um líder, um pastor, pode até errar, ele é humano, homem pecador assim como nós, mas uma decisão dessa arbitrária é compactuante com uma possível irregularidade, deixa todos que conhecem a igreja e os excluídos, pessoas íntegras solicitando transparência, e o retorno da direção da igreja é a expulsão, lamento muito, vi esta igreja crescer desde seus fundadores, e agora uma mancha, um escândalo, Deus tenha misericórdia dos responsáveis.
Alex Reis.