Mais uma controvérsia na Igreja Presbiteriana Renovada de Santarém

Mais um episódio envolvendo a Igreja Presbiteriana Renovada de Santarém, que já esteve no centro de outras controvérsias. A eleição do presbitério da Igreja Presbiteriana Renovada de Santarém (PRESAN) está sob suspeita e pode se tornar alvo de uma investigação do Ministério Público. O processo de formação da diretoria presbiterial de Santarém pode ter sido marcado por irregularidades grosseiras e direcionamento.

De acordo com as normas internas da igreja, os pastores ou presbíteros que estejam em dia com as contribuições regulamentadas podem participar das eleições para cargos presbiteriais, seja no âmbito local, regional ou nacional. No entanto, uma consulta pública realizada hoje, 8 de agosto de 2024, ao site da Receita Federal, revelou uma possível irregularidade. O CNPJ da igreja ainda identifica como representante legal da igreja de Santarém, o Pr. Alberto da Silva Souza, que deixou o cargo há mais de dez anos. Seu sucessor, Pr. Luiz Carlos Marinho, atualmente investigado, foi o vencedor das eleições (presidência) em 2023 para o presbitério, apesar de não ser, ao que tudo indica, o representante legal e regimental da igreja.

Além disso, há fortes indícios de que o Pr. Luiz Carlos Marinho estaria em falta com as contribuições exigidas pela igreja local, uma delas a MISPA, uma contribuição destinada a subsidiar missionários que espalham o evangelho pelo Brasil e pelo mundo.

Diante de tais circunstâncias, é pertinente questionar: os responsáveis pela criação do Presbitério Regional PRESAN verificaram se o pastor Luiz Carlos Marinho, até então candidato à presidência deste presbitério, possuía as credenciais necessárias para concorrer ao cargo? Foi consultado se ele possuía legitimidade para presidir as atividades administrativas, fiscais e contábeis devidamente regularizadas? A formação se deu com apenas pastores e presbíteros das igrejas da região e/ou com pastores de outros estados? Essas são perguntas que não querem calar, para saber de fato sobre a legalidade do processo eleitoral de criação do presbitério de Santarém.

Esse episódio revela a forte influência e o nível de confiança que o Pr. Luiz Carlos Marinho parece possuir junto às lideranças da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (IPRB) em âmbito nacional, (parentena Diretoria Executiva Nacional da IPR), prova disso é que aqueles que se opõem ou desafiam sua autoridade, acabam enfrentando represálias, incluindo a expulsão da instituição como ocorreu recentemente com 23 membros, que “ousaram” pedir prestações de contas do pastor.

Diante dessas informações, a atuação do Ministério Público no interesse da coletividade é uma possibilidade iminente. A instituição poderá abrir uma investigação para desvendar os possíveis fatos ocultos que cercam a eleição presbiterial da PRESAN.

O Impacto

6 comentários em “Mais uma controvérsia na Igreja Presbiteriana Renovada de Santarém

  • 10 de agosto de 2024 em 09:23
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    Uma vergonha, foram três dias de festas para o Lançamento desse Presbitério e na verdade foi uma fraude!

    O péssimo exemplo vem lá de cima, a tal Nacional, esse pastor tem parente lá, aí já viu os fracos baixam a cabeça e é só sim senhor.

    Membros trabalharam até tarde para essa festa que um dia ocorreu em um feriado, me desculpem, mas foram é USADOS!

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    • 10 de agosto de 2024 em 22:02
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      Uma vergonha mesmo, membros trabalharam para uma festa FRAUDADA, uma vergonha….

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  • 9 de agosto de 2024 em 13:09
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    Como é que um pastor desses foi eleito? O cara não presta contas à igreja há cinco anos, e ainda por cima abriu uma MEI ilegalmente, usando o próprio endereço da igreja! E para quê? Só para receber dinheiro, lembrando que a atividade MEI não é permitida para pastores nem para instituições religiosas. E o pior: ninguém sabe para onde foi parar essa grana. A suspeita de que ele não estava recolhendo as contribuições tem mais fundamento do que parece. É esse o sistema de eleição e administração da IPRB? Porque, sinceramente, parece mais uma versão gospel do que o Maduro faz na Venezuela. Um sistema que se fecha em si mesmo, não aceita questionamentos, e deixa o poder nas mãos de quem sabe como manipulá-lo. Uma “democracia” onde as regras são criadas e quebradas conforme a conveniência, deixando a transparência e a prestação de contas lá fora, de mãos abanando.

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  • 9 de agosto de 2024 em 08:40
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    Poxa vida! até o Presbitério enrolado? CNPJ nem está no nome do Pastor atual, como criaram esse Presbitério?

    Ainda tem quem defenda o caso, pessoas frias que não se importam com a Igreja do Senhor. Agora provem que era tudo mentira de um pequeno grupo como está comentado lá no Instagram.

    Fim dos tempos!

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  • 9 de agosto de 2024 em 08:04
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    O Assunto me chamou tanto a atenção que li as outras matérias e comentários.

    Nos comentários lá no Instagram na área BOCÃO Ed. 1.514 que te como título “Desvio na Igreja?” , tinham duas pessoas que acusam ser um pequeno grupo de pessoas que se levantaram como rebeldes, uma já excluiu o próprio comentário. Lá também tem um apóstolo juntamente o que parece ser sua esposa comentando sobre o assunto.

    Me pergunto agora, o que essas pessoas pensam sobre o fato de 23 pessoas serem expulsas da Igreja? Segundo as matérias, por pedirem “prestações de contas”, dentre os expulsos há menores de idade que não respondem por si.

    Os demais que ainda estão na Igreja simplesmente viraram as costas para essas pessoas?

    Que a Polícia, Ministério Público Estadual e o Juiz possam olhar para essa situação, porque Deus está olhando!

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  • 8 de agosto de 2024 em 15:26
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    Bem que comentei, acho que foi no Instagram, se souber mexer sai mais coisas!

    Minha curiosidade é, e quem ficou virou as costas para esses novos desigrejados? Apesar que alguns estão procurando ainda um lugar.

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