COLUNA ECONOMIA (29-08-2024)

YELP PROCESSA GOOGLE POR SUPOSTO MONOPÓLIO EM BUSCA DE AVALIAÇÕES DE SERVIÇOS

Ação alega que a big tech manipula resultados de busca para favorecer suas próprias avaliações, prejudicando a concorrência.

Yelp entrou com uma ação antitruste contra o Google na quarta-feira (28), alegando que a gigante da tecnologia abusou de seu monopólio para dominar os mercados de busca local e publicidade.

A decisão de um juiz federal, no início de agosto, que declarou que o Google violou a lei antitruste dos EUA em seu negócio de busca, abriu caminho para a ação da Yelp, uma plataforma que permite aos usuários escrever avaliações sobre negócios e serviços de suas regiões.

A Yelp já havia expressado preocupações sobre a dominância do Google nas buscas, afirmando que a empresa prejudicou seu alcance após rejeitar uma oferta de compra.

“Nosso processo é sobre o Google, o maior guardião de informações, que usa seu poder para sufocar a concorrência e manter os consumidores em seu próprio jardim murado”, afirmou a Yelp em um post no blog da companhia.

Na ação, apresentada em uma vara federal de São Francisco, a Yelp alega que o Google manipula resultados para promover suas próprias ofertas de busca local, dificultando a concorrência.

Assim, quando um usuário procura um restaurante local, o Google supostamente utiliza seu monopólio para fornecer todas as informações — como direções, horários e avaliações — fazendo com que os consumidores não precisem recorrer a fontes externas, como a Yelp.

A Yelp pede uma indenização em dinheiro, além de uma liminar que proíba o Google de continuar suas supostas práticas anticompetitivas.

Especialistas consideram que a derrota do Google no caso do início de agosto pode transformar a maneira como milhões de americanos obtêm informações online. E a ação da Yelp é uma das primeiras reações desde que a decisão se referiu ao Google como “monopolista”.

“As alegações da Yelp não são novas. Reclamações semelhantes foram rejeitadas anos atrás pela FTC (Comissão Federal de Comércio) e, recentemente, pelo juiz no caso do DOJ (Departamento de Justiça). Estamos apelando sobre outros aspectos da decisão. O Google defenderá vigorosamente as alegações infundadas da Yelp”, disse um porta-voz da empresa.

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PETROBRAS INVESTIRÁ R$ 500 MILHÕES NA COMPRA DE CINCO SUPERCOMPUTADORES

A Petrobras fará aquisição de cinco novos supercomputadores, por R$ 500 milhões. Uma das máquinas, com capacidade de processamento equivalente a cerca de 10 milhões de celulares e 200 mil notebooks, custará R$ 435 milhões.

As máquinas foram compradas da Lenovo, empresa vencedora da licitação, e começarão a ser montadas este ano e entrarão em operação em 2025, segundo a estatal.

Para a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, a aquisição dos supercomputadores tem importância estratégica para a empresa, pois mantém a Petrobras na “vanguarda tecnológica” do setor de óleo e gás, em relação ao imageamento sísmico em subsuperfície.

“Com essa atualização, poderemos expandir a realização de projetos de processamento sísmico com tecnologias em estado-da-arte”, diz a diretora.

O novo High Performance Computer (HPCs) será usado para processar dados sísmicos brutos e transformá-los em imagens detalhadas do subsolo.

Segundo Sylvia, a renovação e ampliação da capacidade de processamento de dados geofísicos e geológicos trará resultados mais rápidos e precisos para os desafios de operação em águas ultra profundas e novas áreas exploratórias, como o pré-sal e a Margem Equatorial.

Já a diretora de Assuntos Corporativos, Clarice Coppetti, afirma que com imagens mais detalhadas da subsuperfície será possível identificar com precisão áreas potenciais, reduzir risco exploratório, refinar a simulação do comportamento dos reservatórios, possibilitando uma produção mais eficiente.

“Manter-se entre as maiores capacidades computacionais da indústria permite à Petrobras competir globalmente, atrair parcerias e oportunidades de negócios”, diz Coppetti.

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EMBRAER PASSA POR UM MOMENTO INÉDITO NA UNIDADE DE DEFESA E SEGURANÇA, DIZ EMPRESA

A unidade de defesa e segurança da Embraer (EMBR3) passa por um momento inédito. Pela primeira vez, os pedidos (backlog) internacionais superaram os nacionais em um movimento visto como globalização da unidade de negócios.

“É um divisor de águas que mostra o quanto estamos internacionalizando a área de defesa da Embraer”, afirmou João Bosco da Costa Junior, CEO da Embraer Defesa e Segurança, na manhã desta quinta-feira (29).

O executivo participa de evento na B3 para comemorar os 35 anos de listagem da companhia na Bolsa brasileira.

Na apresentação, Bosco reforçou que o modelo C-390 é o principal vetor de crescimento da unidade de negócios hoje. Além de seis aeronaves do tipo em operação no Brasil, há duas em Portugal e mais um modelo será entregue à Hungria na semana que vem. Holanda, Áustria, República Tcheca e Coreia do Sul também selecionaram a aeronave multimissão.

“São forças aéreas que são formadoras de opinião”, afirmou Bosco. O cargueiro da Embraer também disputa contratos na Índia e na Arábia Saudita.

“Na Arábia Saudita existem 40 aviões táticos antigos, já no momento de troca”, explica o CEO. Na Índia, existe potencial de entrada de 80 aeronaves e a empresa contratou um parceiro local para fortalecer sua presença. Caso o contrato seja fechado, a Embraer teria que fabricar 50% do conteúdo do avião localmente, como manda a legislação indiana.

“Os Estados Unidos, por óbvio, é um mercado que a Embraer Defesa e Segurança quer penetrar. É um mercado que o ano passado investiu US$ 900 bilhões em defesa. Então qualquer player de defesa no mundo não pode estar fora desse mercado”, complementou Bosco.

“A gente entende que um mix de frota, cargueiros estratégicos somado a cargueiros táticos – e aí entra o C-390 – traria uma capacidade, uma versatilidade muito grande para a operação da força aérea americana E é dessa forma que nós estamos tentando vender e penetrar com o C-390 nos Estados Unidos”.

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1 EM CADA 2 INVESTIDORES FOCA EM CRIPTO A LONGO PRAZO, REVELA PESQUISA DA BINANCE

Um em cada dois usuários de criptomoedas (50,3%) na América Latina investe em ativos digitais buscando poupança e ganhos a longo prazo, segundo pesquisa da Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo em volume negociado, com sua base de clientes. Os day traders, que focam em lucrar com as flutuações diárias do mercado, vêm em segundo lugar, representando 18,8% dos respondentes.

O estudo foi desenhado para prospectar como os latino-americanos percebem e utilizam as criptomoedas e o ecossistema Web3. A pesquisa também mostra o que os usuários esperam para o mercado nos próximos anos.

Segundo a empresa de pagamentos cripto Tripple-A, na América Latina existem cerca de 55 milhões de usuários de criptomoedas, pouco menos de 10% dos adotantes globais.

De acordo com a pesquisa da Binance, 8,4% dos usuários de criptomoedas na região são atraídos pelos benefícios das transações peer-to-peer, seguidos pela possibilidade de usar investimentos para pagar despesas diárias (4,9%) e remessas em cripto (3,4%).

“A América Latina é uma região muito importante para a Binance, e acreditamos que há espaço para um crescimento significativo dos usuários, refletindo demandas específicas de cada país. Esta pesquisa não só ajuda a mostrar o estado atual da adoção de criptomoedas na região, mas também é um raio-X das expectativas dos usuários em termos de desenvolvimento de produtos, necessidades reais e desempenho futuro”, diz Guilherme Nazar, novo vice-presidente regional da Binance para América Latina.

Para esta primeira edição da pesquisa, a Binance coletou respostas de 10.000 usuários, de diversos níveis de investimentos, residentes na Argentina, Brasil, Colômbia e México, abordando questões que variam desde o comportamento de investimento até expectativas de mercado, preço e adoção.

A pesquisa também mostra que mais da metade dos usuários adotou criptomoedas há mais de um ano, e as principais razões para entrar no mercado cripto são as perspectivas de altos retornos (20,3%) e liberdade financeira (15,2%), citadas pelos respondentes na região, respectivamente. Proteção do dinheiro (13,3%), inovação (12,5%), diversificação de portfólio (10,9%) e segurança e privacidade (10,3%) também são motivos que atraem usuários existentes e novos, de acordo com a pesquisa.

Em termos de segurança, para aumentar a confiança dos investidores no ecossistema cripto e manter o crescimento da adoção, a Binance é a primeira exchange global a exigir que os usuários passem pela verificação KYC (conheça seu cliente) ao se registrarem, e tem investido continuamente em tecnologia que protege as carteiras e fundos dos usuários, incluindo múltiplas camadas de segurança. No nível educacional, a exchange está comprometida em lançar diferentes conteúdos para que os usuários aprendam sobre criptomoedas e tecnologia blockchain e possam ingressar no mercado cripto de maneira segura. A Binance Academy, braço educacional da empresa, oferece mais de 800 artigos e glossários, além de cursos sobre blockchain, criptomoedas, Web3 e mais. Lançada em 2018, ela atende milhões de estudantes em todo o mundo em mais de 30 idiomas.

A exchange também colabora intensivamente com agências de aplicação da lei, oferecendo sessões de treinamento de autoridades para compartilhar as habilidades e conhecimentos necessários para lidar com investigações complexas de criptomoedas, campo em constante evolução. Ao mesmo tempo, a equipe experiente de investigadores da Binance oferece assistência prática e suporte operacional para combater crimes relacionados a criptomoedas e recuperar fundos.

“Segurança e educação são dois valores fundamentais de nossa plataforma, por isso estamos dedicando um alto nível de recursos humanos, financeiros e tecnológicos para fortalecer processos e ferramentas. No final, esses esforços protegem os recursos dos usuários, e isso é um valor central para a Binance”, diz Nazar.

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Altamira-PA, 29 de agosto de 2024.

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