Professor é preso por fotografar partes íntimas de alunas em escola no sudoeste do Pará

Um professor suspeito de fazer fotos íntimas de alunas durante as aulas foi preso pela Polícia Civil, em Altamira, região sudoeste do Pará. No aparelho celular e no computador dele, foram encontrados imagens e vídeos de pornografia infanto-juvenil. Ele lecionava há apenas 3 meses em uma escola municipal no distrito de Castelo dos Sonhos.

O cumprimento do mandado de prisão preventiva contra o professor foi confirmado pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (28). O suspeito passou por audiência de custódia, na última segunda-feira (26) e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará manteve a prisão.

Segundo as investigações, o professor trabalhava na unidade há 3 meses. A denúncia apontava que ele estaria fazendo fotos e vídeos das partes íntimas das alunas – todas crianças.

O crime foi cometido durante as aulas de línguas portuguesa e inglesa que ele lecionava.

A equipe da Delegacia de Castelo dos Sonhos solicitou a prisão preventiva do professor. A Justiça também autorizou a busca e apreensão do celular e do computador (notebook) do suspeito.

Nas primeiras análises nos aparelhos, a polícia encontrou diversas imagens de caráter pornográficos de crianças. A maioria do conteúdo foi produzido pelo próprio professor. O restante foi extraído de sites na internet e arquivadas nos dispositivos.

Segundo a Polícia Civil, além da prisão preventiva, o professor foi autuado em flagrante pelos crimes de produzir e de armazenar conteúdo pornográfico envolvendo criança ou adolescente, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescentes (ECA).

A Prefeitura de Altamira informou que está tomando todas as medidas cabíveis para esclarecer o ocorrido e garantir que as devidas providências sejam tomadas, inclusive o acolhimento aos alunos.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Altamira (Semed) esclareceu que o professor em questão é do município de Jacareacanga (PA) e foi contratado para ministrar um módulo de língua portuguesa e inglesa, que teve duração de dois meses e já foi encerrado.

Essas contratações, segundo a Semed, acontecem devido à carência de profissionais na região e que os contratos são fechados após análise de antecedentes criminais e que nada consta nos antecedentes criminais do referido professor.

Fonte: G1 Pará
Imagem: Reprodução/PCPA

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