Bocão Ed. 1.531

ENTREVISTA COM DR. PIROGA

PERGUNTA: Dr. Piroga, o que o senhor está achando do discurso dos candidatos?

RESPOSTA: Estou assistindo o horário político e não estou gostando dos discursos dos candidatos. Os candidatos não estão apresentando plano de governo, estão apresentando tarefas como se a prefeitura fosse uma sala de aula. Essas tarefas não vão ser realizadas, já que elas têm prazo de validade.

Quer dizer que essas propostas apresentadas são consideradas tarefas?

R: Muita garganta, sem base legal. Não tem compromisso sério firmado com o povo. Ou seja, tarefas desaparecem após a eleição, é como se fosse um trabalho escolar. Por que não registrar em cartório para garantir a fé pública dessas tarefas? Com esse documento, qualquer eleitor poderá cobrar do prefeito eleito, e caso não cumpra, poderá responder por estelionato, já que auferiu vantagem com as tarefas prometidas.

O senhor acha que essas tarefas vão ser cumpridas?

R: Não acredito. Falam que vão construir várias obras, porém, não dizem de onde vêm os recursos, já que a receita do município não atende as tarefas. Tem propostas transformadas em tarefas, onde deveria ser apresentado ao eleitor um planejamento municipal, informando o que os recursos do município podem fazer. A mesma situação com recurso do Estado e da União, se conseguir. As tarefas são generalizadas, é fácil prometer, mas executar é difícil, principalmente se o prefeito não tiver apoio dos governantes.

Dr. Piroga, a experiência no serviço público ajuda o administrador municipal?

R: Claro que sim. O prefeito eleito deve ter acesso ao governador, presidente da República, deputado estadual, federal e ministros. Isso é muito importante, já que a liberação de recursos depende deles. O prefeito sozinho não tem condições de assumir compromissos, se não estiver em sintonia com os poderes.

Dr. Piroga, essa política de atacar os adversários ajuda ganhar eleição?

R: Os candidatos continuam usando a velha política, ou seja, atacar um ao outro. Os candidatos devem apresentar soluções, esquecer o que não foi feito. Tem que apresentar solução com base legal. Muita mentira na fala dos candidatos.

Para ser prefeito de uma cidade como Santarém, o que é preciso?

R: Para ser um bom político, deve ter um currículo político com experiência. Os prefeitos que assumiram a prefeitura em Santarém após a ditadura, passaram por uma experiência política. Um prefeito tem que ter base política, tem que ter experiência como vereador, deputado estadual e federal. Sem essas experiências, fica difícil ser um bom prefeito.

Para encerrar, o que o senhor tem a dizer aos candidatos?

R: O candidato deve ter atuação social e um bom relacionamento com a comunidade em geral, dedicação em ação de interesse público. Nenhum candidato identificou o volume de recursos para a área da educação, saúde e segurança, dizem apenas que vão fazer e o recurso vem de onde? Ser prefeito é uma grande missão.

 



A matéria veiculada inicialmente foi baseada única e exclusivamente em informações fornecidas por terceiros e prestadas às autoridades públicas, junto à Polícia Civil do Estado do Pará e Ministério Público do Trabalho.

DIREITO DE RESPOSTA IESPES (FUNDAÇÃO ESPERANÇA)

  1. Fundação Esperança e o Instituto Esperança de Ensino Superior (IESPES), considerando as matérias publicadas no Jornal O Impacto, edições de 29.08.2024 (de n° 1.526), de 12/09/2024 (de nº 1.528) e de 26.09.2024 (de n° 1.530), na Coluna Bocão, pede Direito de Resposta para retificar em parte aquelas notícias e as insinuações, com intenção de contribuir para esclarecer e informar o público leitor.
  2. Inicialmente é importante destacar que todos os atos de gestão realizados no lespes, são feitos a partir de decisão colegiada da Diretoria da mantenedora Fundação Esperança, e não do Diretor do lespes Prof. Paulo Marcelo Pedroso Pereira. Assim, as mudanças ocorridas neste semestre tiveram a intenção de renovar a condução dos cursos, melhorar resultados e ajudar na manutenção da sustentabilidade financeira, visando beneficiar todos (Instituição, mantenedora, professores e acadêmicos).
  3. Das mudanças ocorridas neste semestre, envolvendo professores, coordenadores e corpo administrativo, somente um coordenador pediu uma conversa verbal privada com nossa ouvidoria e foi prontamente atendido. Perguntado se queria fazer o comunicado escrito junto a ouvidoria, disse que iria antes falar com outra pessoa e então retornaria. Não retornou.
  4. Os requerentes se surpreenderam com as publicações da Coluna Bocão do Jornal O Impacto de 18.07.2024 (edição nº 1.520). Consultaram assessoria jurídica externa para esclarecimentos e orientações, após a oitiva de três outros coordenadores e do Diretor Prof. Paulo Marcelo Pedroso Pereira. A suspeita de assédio moral não foi ignorada, mas diante dos fatos citados não havia consistência. Ademais, o Conselho Diretor anterior da mantenedora desligou mais de trinta trabalhadores da educação superior, causando um choque de gestão, sem que houvesse qualquer alegação de assédio moral.
  5. A matéria publicada no Jornal O Impacto edição de 12.09.2024 (n° 1.528) não tem relação com as mudanças ocorridas no semestre. Trata-se de um ato de gestão.
  6. A matéria publicada no Jornal O Impacto edição de 26.09.2024 (n° 1.530), a Fundação Esperança e o IESPES procuram trabalhar com base na verdade, não toleram práticas abusivas nem assédio (sexual ou moral), e estão abertos para colaborar com o Ministério Público do Trabalho e demais órgãos de fiscalização.
  7. Fundação Esperança e IESPES vêm esclarecer e informar de modo complementar ao público, sem acusar nem defender nenhum colaborador. Às vezes a imprensa denuncia e condena por suspeitas, sem verificar os fatos de modo ampliado, como ocorreu com a Escola de Base em São Paulo-SP. O direito de resposta ajuda a esclarecer os fatos verdadeiros.
  8. A Fundação Esperança e o IESPES seguem trilhando sua história de lutas em favor da Saúde da população (em especial, dos mais pobres) e da Educação Superior de qualidade. Têm compromisso com a verdade, boa-fé, dedicação e esforço de todos os colaboradores. Estão à disposição das autoridades constituídas, também do SINPRO/PA, a quem pedem apoio para ajudar esclarecer os fatos e fazer encaminhamentos legais fundamentados contra eventuais condutas desviantes, das requerentes do direito de resposta ou de colaboradores, se for o caso.

Respeitosamente,

Dr. Jocivan Antônio Pedroso da Silva

Presidente do Conselho Diretor

4 comentários em “Bocão Ed. 1.531

  • 3 de outubro de 2024 em 20:47
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    “a avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra. Ela faz parte de seu modo de agir, e por isso é necessário que seja usada da melhor forma possível “ Luckesi, 1999.

    Que o diretor saiba fazer uso do que prega, porque mestrado e doutorado não ensinam você saber ser líder, use seu guia pedagógico e deixe que façam também a sua avaliação. A
    Sua gestão no IESPES já mostra o caminho…

    Resposta
  • 3 de outubro de 2024 em 20:37
    Permalink

    Impressão minha ou esse presidente aí tá querendo confusão com o conselho diretivo anterior??? Que presidente é esse que não aguenta a presão e quer colocar fogo no parquinho com a gestão anterior???

    Houveram desligamentos na gestão anterior, e não houveram alegações de assédio. Simples assim….. desligamentos sem humilhações… até por que os diretores eram outros …. Não existiu assédio antes …. Mas agora existe!!!!

    Aceita que dói menos, doutor!!!

    Resposta
  • 3 de outubro de 2024 em 18:37
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    É encorajador finalmente ouvir uma manifestação do Presidente da Fundação Esperança. No entanto, é importante esclarecer que, ao contrário do que foi afirmado na nota, os motivos alegados para o desligamento de coordenadores e professores foram, sim, ofensivos e invasivos. Esse fato foi amplamente testemunhado por todos presentes na reunião de staff.

    Além disso, cabe ressaltar que nenhum dos professores diretamente ofendidos foi ouvido pela consultoria externa contratada; apenas o diretor foi consultado. Essa omissão fragiliza a credibilidade do processo e reforça a necessidade de um diálogo mais inclusivo.

    A própria nota, ao tentar refutar as denúncias, acaba confirmando parcialmente as preocupações levantadas pelos professores. Afirmar que apenas um coordenador procurou a ouvidoria é equivocado, pois o superintendente também foi abordado sobre a situação, mas optou por se omitir.

    Lamentamos que a gestão esteja ignorando a verdade dos fatos, o que contrasta fortemente com a história de defesa das minorias e dos vulneráveis que a Fundação Esperança sempre promoveu. Acreditamos que as instituições não se calarão e poderão, de maneira imparcial, investigar e decidir sobre a verdade do que ocorreu.

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    • 3 de outubro de 2024 em 19:36
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      Bocão! Ficou faltando o direito de defesa da carga horária do “Poderoso Chefão “. Ah ! Entendi Bocão! Não tem, não é? Porque foram checar a informação e o diretor tem mesmo um vinculo com a UFOPA de 40 h semanais! Contra fatos não há mesmo argumentos.
      Se vc não quer acreditar nesse absurdo que está ocorrendo em uma instituição outrora bem conceituada, segue o link do vínculo do diretor do IESPES:

      https://portaldatransparencia.gov.br/servidores/830174

      Resposta

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