A farsa da esquerda, o fracasso diplomático: A incoerência do discurso do presidente Lula na ONU
Por Carlos Augusto Mota Lima – Advogado
A recente viagem do presidente Lula expôs a incoerência mencionada no discurso do governo brasileiro e pode ser entendida sob várias perspectivas. Ao rotular o primeiro-ministro de Israel como genocida, o governo tenta posicionar-se como defensor dos direitos humanos, especialmente no contexto do conflito israelense-palestino. No entanto, essa crítica é contraditória quando, simultaneamente, o governo critica a guerra no leste europeu e adota uma postura mais branda em relação a regimes autocráticos como o da Venezuela que há anos submete seu povo a mais absoluta miséria, sem falar na fraude escancarada praticada pelo ditador Maduro na recente eleição presidencial.
Amigo pessoal de Lula, este foi incapaz de reconhecer o processo fraudulento e a ilegitimidade do governo, ademais, faz vista grossa as graves violações de Direitos Humanos praticadas contra o povo venezuelano. Em contrapartida, tenta convencer lideranças mundiais, num discurso vazio, contraditório de sua luta pelo fortalecimento da democracia ao ter evitado um suposto golpe de Estado recentemente no Brasil. Por outro lado, não fez qualquer referência ou crítica em defesa do povo da Venezuela, não fez menção às fraudes no processo eleitoral e as graves violações de Direitos Humanos praticadas por Maduro, que, recentemente, foi objeto de um relatório da ONU onde reconheceu que Nicolás Maduro cometeu crimes contra a humanidade na Venezuela antes, durante e após as eleições de julho.
Essa foi a conclusão da missão criada pela ONU para investigar as violações de direitos humanos no país. Ao condenar Israel, o governo busca alinhamento com uma narrativa de justiça social e direitos humanos, numa clara contradição ao omitir críticas as situações da Venezuela. No tocante a geopolítica, o vexame é ainda maior, à crítica à guerra no leste europeu, especialmente em relação Ucrânia, também, reflete a complexidade das relações internacionais. A posição do Brasil pode até buscar uma neutralidade que é difícil de manter-se quando se observam os duplos padrões das ações de países de diferentes regimes. Essa postura de duplo padrão, com críticas acirradas a Ucrânia, numa postura de defesa velada ou até explícita ao governo Russo foi o que lhe rendeu críticas e o título de anão diplomático.
Essa atitude do governo brasileiro tem afastado o Brasil das maiores democracias e aproximando-o dos regimes autoritários de países do Oriente Médio, colocando em risco às relações internacionais, a diplomacia e as relações econômicas internacionais do Brasil. O discurso do governo é influenciado por interesses políticos internos e alianças internacionais.
A falta de críticas a Maduro, por exemplo, é uma estratégia para evitar atritos dentro de blocos regionais que têm interesses comuns ou garantir apoio daqueles que compartilham visões ideológicas semelhantes, sem falar nas relações espúrias entre os dois governos, basta lembrar que o Brasil, mesmo diante da posição da ONU e de vários países da América e Europa de não reconhecerem a eleição de Maduro como legítima, ainda, assim, o Brasil foi incapaz de ter a mesma postura, preferiu o silêncio, cujo significado configura apoio velado as fraudes e as graves violações de Direitos humanos, o governo brasileiro se omitiu a reconhecer o governo eleito como ilegítima, também, foi incapaz de se posicionou contra às graves violações dos Direitos Humanos praticados pelo governo tirânico da Venezuela, fez vista grossa aos crimes perpetrados por seu amigo ditador, entretanto, em seu discurso paradoxal na ONU fala de respeito à democracia e aos Direitos Humanos, mas esquece da farsa do 08 de janeiro no Brasil, que ainda se protrai no tempo, com graves violações aos direitos humanos, tudo pelo poder, ainda que a censura e democracia precisassem ser relativizadas para atender interesses espúrios do grupo dominante, resultando numa grave violação aos Direitos Fundamentais previstos na Constituição Federal, esta postura incoerente, leva o Brasil ao descrédito tirando qualquer possibilidade de atuar como pacificador ou mediador de conflitos nas relações internacionais.
A situação é tão grave que levou, recentemente, um de seus ministros a declarar que a posição ideológica do governo brasileiro foi capaz de suspender contratos já licitados com o governo Israelense por simples capricho ideológico, um absurdo, ainda, assim, o que se constata é que esse governo, totalmente sem qualquer apoio popular ou político, faz o que quer e o que bem entende exatamente pela certeza de não ser incomodado pelo STF e muito menos pelo Congresso Nacional, ambos, dominados pelo poder executivo, portanto, diferente do que se viu durante o governo Bolsonaro, o STF, atrapalhou sua governança, nas palavras do Min. Gilmar Mendes, “atrapalhou pro bem do Brasil”, já no governo Lula, não existem interferências, mesmo diante de aberrações, mas prefiro pautar-me nas palavras do Min. Dias Toffoli, quando declarou, com todas as letras, sem nenhum constrangimento, sem tremer a cara, que o STF passou a ser o Poder Moderador na governança do Brasil, de fato isto é verdadeiro, o STF assumiu o protagonismo na governabilidade do Brasil, basta olharmos a posição quase neutra do Congresso Nacional.
O mais importante no discurso político é a consistência. Enfrentar a denúncia de genocídio em uma situação e ignorar crimes contra a humanidade em outra hora desaponta e confundi a base política e a opinião pública. Na verdade, este discurso só atende a base eleitoral petista de récovas, sendo incapaz de convencer qualquer outro grupo político, o certo é que este discurso, incoerente, paradoxal, inconsistente já não se sustenta mais, não convence nem sua base política, mas, ainda assim, tem sido feito amiúde por esse governo que vive no passado, que não consegui se reinventar, cuja, tendência, a continuar assim, é desaparecer do sistema político-social. Essa dualidade nas mensagens do governo pode ser vista como uma tentativa de equilibrar interesses diplomáticos e, ao mesmo tempo, manter uma imagem de defensor dos direitos humanos, mas são dos polos opostos, divergentes que jamais serão equilibrados, especialmente quando o governo se utiliza de dois pesos e duas medidas.
O que vi quando assisti no telejornal, foi após o discurso na ONU, o presidente Lula ser aplaudido pelos representantes de outros países que estavam na assembléia. A hipocrisia de algumas pessoas querendo tapar o sol com peneira é fora de série.
Meu caro colunista o senhor é uma VERGONHA. O maldito Netanyahu é um PATIFE criminoso. Pesquise quantas pessoas inocentes esse cafajeste genocida já mandou o famigerado exército de Israel matar. Até equipes de socorristas da ONU já sofreram atentados e morte. Lula o melhor é mais humano presidente que o Brasil já teve e tem, está CERTO.
Essa esquerda além de calhorda é, de uma vulgaridade sem limites .
Querer comparar o política externa do Lula com o Bolsonaro é buscar parâmetro que não existe.