Acordo para criação do Museu das Amazônias é assinado

Foi assinado pelo presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera um convênio com o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), para o repasse de R$ 19,9 milhões para a criação do Museu das Amazônias.

Tratado como um dos legados da 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém, o museu tem sua entrega prevista para novembro de 2025 e terá sua instalação feira no espaço Porto Futuro II.

A ideia é que o museu seja uma plataforma permanente que retrate um dos biomas mais importantes do mundo, as comunidades da floresta e toda a sua biodiversidade de uma forma que contribua para o diálogo sobre o desenvolvimento sustentável e a conservação ambiental. O conceito do museu também pretende congregar, em seu conteúdo, as convergências e diferenças internas do bioma, que abrange outros países, mas também mostrar as faces amazônicas, incluindo a marinha, sobre a qual pouco se fala, assim como a Amazônia negra.

O acordo para a criação do Museu foi assinado pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e pelo governador do Pará, Helder Barbalho, em julho deste ano.

O recurso para a construção vem do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e não é reembolsável.

A responsabilidade pela implantação do museu ficará a cargo do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), unidade vinculada ao MCTI também localizado em Belém e é uma colaboração com outras instituições, como o Museu da Amazônia (MUSA), e deverá contar com financiamentos de outras fontes. O recurso destinado pela Finep representa cerca de 25% do valor total do empreendimento.

Por Rodrigo Neves
Imagem: Divulgação/Governo do Pará

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