1º título mundial de Ayrton Senna completa 36 anos

No dia 30 de outubro de 1988, Ayrton Senna conquistava seu primeiro título mundial. A vitória no GP do Japão, em Suzuka, marcou o início da consagração de um dos maiores pilotos da história do automobilismo.

Em uma das performances mais heroicas do piloto brasileiro, o título foi disputado até o final contra o francês Alain Prost, seu companheiro de equipe e que posteriormente se tornaria seu grande rival na Fórmula 1.

O título de 1988 foi decidido no Circuito de Suzuka, em uma corrida repleta de emoções. Em uma largada desastrosa, Senna teve problemas com o carro e não saiu do lugar. O piloto então caiu para a 14ª posiçãona disputa.

Entretanto, na primeira volta, Senna superou seus adversários e saltou para oitavo. Volta a volta Ayrton se aproximava do líder Prost e, após desistência de Ivan Capelli, saltou para a segunda colocação.

Na volta 28, Senna finalmente ultrapassou o francês, e precisou apenas administrar a vantagem até cruzar a linha de chegada.

Com 13s de vantagem de Prost, o brasileiro comemorou a vitória épica enquanto erguia o punho, celebrando sua primeira conquista mundial ao som do “Tema da Vitória”.

Aquele foi o início da trajetória de Ayrton Senna rumo ao tricampeonato da Fórmula 1 (1988, 1990 e 1991).

Das 16 corridas disputadas em 1988, a McLaren havia vencido 15, mostrando o domínio da equipe. Ainda naquele ano, Senna alcançou oito vitórias e se tornou o piloto com o maior número de triunfos em uma única temporada até então.

Morte

Em 1º de maio de 1994, o tricampeão mundial de F1, à época pela Williams-Renault, morreu em um grave acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália. O brasileiro tinha 34 anos e vivia o auge da carreira.

No campeonato, o piloto liderava o grande prêmio até perder o controle de sua Williams, na curva Tamburello, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, e se chocar violentamente contra o muro de proteção.

O Brasil assistiu Senna conquistar 65 poles positions, 41 vitórias e seus três títulos mundiais em 10 anos na categoria.

Tolemann, Lotus, McLaren e Williams foram as escuderias pelas quais o piloto brilhou nas pistas do mundo todo.

Fonte: CNN
Imagem: Reprodução/FIA

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