UNIDADE DA AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO FECHA EM ITAITUBA
A Unidade Avançada da Agência Nacional de Mineração em Itaituba (ANM) encerrou suas atividades. O escritório, onde tramitava mais de 5 mil processos, teve suas portas fechadas pelo Governo Federal, conforme explicou o Vereador Peninha.
“O objetivo de acabar com os garimpos na região está cada vez mais se concretizando. Além das operações permanentes no combate aos garimpos ilegais da região, agora o Governo Federal fechou a ANM”.
De acordo com Peninha, o fechamento desta unidade vem sendo propalado alguns meses, porém, devido a pressão política, foi possível mantê-la aberta e funcionando mais perto das atividades minerais.
“É lamentável que um órgão tão importante para nossa economia, tenha suas atividades encerradas em Itaituba. Em vez de fechar, era para incrementar, com mais técnicos para tirar da ilegalidade dezenas de garimpos na região”, frisou Peninha.
A informação chegou ao conhecimento do vereador Peninha na manhã desta sexta-feira (8). O edil não ficou surpreso com a medida do Governo Federal, pois conforme ele mesmo afirma: “O Governo Federal sempre se manifestou contrário ao garimpo e o fechamento deste órgão em Itaituba, mostra a falta de interesse na legalização da atividade garimpeira na região”, destacou.
Ainda segundo Peninha, a ordem procedente de Brasília foi do fechamento a partir do dia 1º de Novembro, porém só hoje tomaram conhecimento. O prédio será devolvido à Prefeitura Municipal de Itaituba. Os carros serão leiloados e os equipamentos eletrônicos levados para a Superintendência do órgão em Belém.
“Esta medida visa dificultar a legalização do garimpo. Agora se algum interessado quiser legalizar a atividade mineral na região, deve procurar a superintendência em Belém”, afirmou Peninha.
“Mais uma vez fica aparente a falta de compromisso do Governo Federal com a nossa região. O governo Federal só arrocha a nossa vida aqui, não traz uma alternativa para a nossa sobrevivência e ainda tem quem defenda. Vamos agora viver só de bolsa família e outros programas, sem poder trabalhar. Qual nosso futuro?”, indagou o parlamentar
O Impacto