Após denúncia de assédio moral, Ministério Público determina afastamento do Diretor do IESPES
O Ministério Público do Trabalho (MPT) firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Fundação Esperança – Instituto Esperança de Ensino Superior (IESPES), com objetivo de sanar uma série de irregularidades identificadas nas atividades da instituição de ensino superior, que envolvem a contratação e as condições de trabalho de seus funcionários.
O documento estabelece prazos e metas a serem cumpridos pelo IESPES, sob pena de multa diária em caso de descumprimento. Além disso, será criada uma comissão de acompanhamento, composta por representantes do MPT e da própria Fundação Esperança, para monitorar o cumprimento integral das obrigações assumidas.
Uma das principais medidas do documento é o afastamento imediato do Diretor do Iespes, Paulo Marcelo Pedroso Pereira, em decorrência de denúncias de assédio moral e outras irregularidades, que estão em apuração no âmbito do Inquérito Civil nº: 000261.2024.08.003/3-3.
Ainda conforme o documento, o afastamento deverá ocorrer “ao menos até a regularização da situação e a retomada da higidez do meio ambiente do trabalho, sem qualquer restrição ao seu retorno à docência ou ao Núcleo de Apoio Acadêmico Pedagógico”.
Consta ainda no documento, que a instituição será responsável por custear tratamentos psiquiátricos para professores que apresentarem afastamentos ou diagnósticos médicos relacionados a doenças psíquicas causadas pelo ambiente de trabalho.
A determinação busca garantir que docentes que enfrentam problemas de saúde mental decorrentes de suas condições laborais recebam o suporte necessário para sua recuperação. A medida surge em resposta a preocupações sobre o bem-estar dos professores e as pressões enfrentadas dentro da instituição.
Para ter direito ao tratamento, os professores deverão apresentar laudos médicos que comprovem que suas condições de saúde estão relacionadas ao ambiente de trabalho. As sessões de terapia devem ocorrer, no mínimo, a cada quinzena, durante um período mínimo de 12 meses. O IESPES tem um prazo de 45 dias para apresentar um plano detalhado com as diretrizes do tratamento.
A implementação dessa cláusula do TAC é vista como um passo importante para a promoção da saúde mental no ambiente acadêmico, pois, o suporte psicológico pode ajudar a prevenir o agravamento de doenças e melhorar a qualidade de vida dos professores, além de contribuir para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
Caso a Fundação Esperança não cumpra todas as medidas previstas, o MPT poderá ajuizar uma ação civil pública para obrigar o cumprimento das obrigações e aplicar as sanções cabíveis, como multas e outras penalidades.
Segundo apurou a reportagem, o Termo foi assinado no dia 27 de novembro de 2024, pela procuradora do trabalho Claudia Patrícia da Rocha Cararreto, e pelo membro do Conselho Diretor do IESPES, Jocivan Antônio Pedroso da Silva.
O TAC contém 23 cláusulas que visam garantir melhores condições de trabalho para os professores e funcionários da instituição de ensino. Confira as medidas que o IESPES deverá implementar:
CLÁUSULA 1ª – ABSTER-SE de reduzir abusivamente a carga horária de professores em ofensa aos princípios da boa-fé contratual.
CLÁUSULA 2ª – ABSTER-SE de estabelecer e exigir atribuições dos professores e coordenadores de cursos em dissonância com o número de horas-aulas concedidos e adimplidos, observada a razoabilidade e o cômputo da média exigida para a boa realização de cada uma das atividades exigidas.
CLÁUSULA 3ª – ESTABELECER horário previamente definido para atendimento das demandas e dos alunos, em consonância com o direito ao lazer, à desconexão, ao descanso, bem como ao intervalo interjornada mínimo de 11 (onze) horas determinado pelo art. 66 da CLT.
CLÁUSULA 4ª – FORNECER telefone institucional para os cargos de gestão da instituição, em especial aos coordenadores de curso, ABSTENDO-SE de exigir o uso do celular pessoal para atendimento das demandas exclusivamente relacionadas ao trabalho pedagógico e atendimento aos alunos, salvo a livre opção do professor.
CLÁUSULA 5ª – Observar e respeitar o período de férias dos trabalhadores, não exigindo-lhes a execução de atividades e, quanto aos professores, não se poderá exigir outro serviço senão o relacionado com a realização de exames.
CLÁUSULA 6ª – ABSTER-SE de praticar o rebaixamento de função do empregado, na forma do art. 468 da CLT, ou mesmo alteração da função, dissociadas daquelas exercidas anteriormente e para a qual foi contratado, com a redução salarial.
CLÁUSULA 7ª – ABSTER-SE de exigir dos professores e coordenadores de curso atividades incompatíveis com aquela para a qual foi contratado (a) a trabalhadora ou o trabalhador, bem como com a sua condição pessoal, com evidente desequilíbrio qualitativo ou quantitativo, tal como a exigência de captação de alunos, ligação para ex-alunos, propaganda da instituição de ensino, entre outras exercidas em descompasso e concomitantemente a outros afazeres alheios ao contrato inicial, sem a devida contraprestação.
CLÁUSULA 8ª – ABSTER-SE de efetuar a distribuição das horas-aulas entre os professores da mesma disciplina por motivos meramente subjetivos e discriminatórios, tais como amizade ou inimizade com o(a) docente, idade, identidade de gênero, orientação sexual, tempo de instituição, graduação acadêmica, entre outros.
CLÁUSULA 9ª – ABSTER-SE de proferir falas, discursos, insinuações, orientação ou aconselhamento que impeçam ou desencorajam os professores à continuidade dos estudos, aperfeiçoamento, atualização e à titulação acadêmica.
CLÁUSULA 10ª – ASSEGURAR em relação aos professores e professoras o princípio da liberdade de cátedra, que consiste na liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber (art. 206 da CF/88), com pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, sem interferências indevidas na forma de transmissão do conhecimento, seja em relação aos materiais didáticos confeccionados ou oralmente nas salas de aula, respeitando-se a autonomia dos docentes.
CLÁUSULA 11ª – GARANTIR, a partir do primeiro semestre de 2025, que nas aulas práticas, principalmente no Curso de Odontologia, será assegurado um número mínimo de quatro professores, permitindo a escuta ativa e o diálogo conjunto a fim de estabelecer um número razoável, com o fim de não sobrecarregar física e mentalmente aqueles encarregados de ministrar as referidas aulas.
CLÁUSULA 12ª – ABSTER-SE de se efetuar qualquer desconto no salário dos professores quando houver a respectiva reposição de aula ainda dentro do mesmo mês.
CLÁUSULA 13ª – ABSTER-SE de realizar qualquer dispensa ou exoneração do cargo de confiança de forma humilhante, constrangedora, vexatória ou agressiva, tal como com a exposição dos motivos de forma coletiva, ou perante aos demais colegas ou alunos, devendo-se sempre observar o respeito, a dignidade e o caráter pedagógico de qualquer dispensa.
CLÁUSULA 14ª – PROMOVER a adaptação razoável das condições de trabalho das empregadas e dos empregados que possuam responsabilidades/encargos familiares de cuidado e amparo com parentes cujo auxílio seja indispensável, na medida e enquanto tal condição impuser restrições a horários específicos para a marcação de aulas, de modo a compatibilizar tais responsabilidades com o trabalho, sem redução de salários e de outras vantagens contratuais, normativas e legais, nos termos da Convenção 156 da OIT e da Lei 13.146/15.
CLÁUSULA 15ª – NÃO SUBMETER, NÃO PERMITIR OU NÃO TOLERAR a exposição dos professores a atos de assédio moral, abstendo-se por qualquer de seus gestores, administradores, diretores, ou pessoas que ostentem poder hierárquico, de utilizar práticas vexatórias ou humilhantes contra os trabalhadores, assim compreendidas, especialmente, os comportamentos que consistam em pressão psicológica, coação, intimidação, discriminação, perseguição, autoridade excessiva, exigências e condutas abusivas, posturas constrangedoras, efetuados por intermédio de palavras e/ou gestos agressivos, aplicação de punições indevidas ou de qualquer outro comportamento que os submeta a constrangimentos psíquicos, físicos e morais atentatórios à honra e à dignidade dos trabalhadores, especialmente; perseguições e ameaças; sanções administrativas infundadas; imposição deliberada do professor a situação de ostracismo, através medidas e comportamentos que implicam desprezo, indiferença, ignorância, humilhação, isolamento de contatos com seus superiores hierárquicos ou com outros empregados, privando-o de receber atribuições, tarefas, atividades e quaisquer informações necessárias ao exercício de suas funções ou úteis a sua vida funcional; divulgação de rumores e comentários maliciosos, bem como de críticas reiteradas ou de subestimação de esforços, que atingem a dignidade do servidor; desvio de função; manipulação de alunos para que se voltem contra algum professor, com condutas inapropriada e desrespeitosas dentro de sala de aula; e exposição da trabalhadora ou do trabalhador a outras situações cujos efeitos adversos causam riscos à sua integridade física ou psíquica, em prejuízo de seu desenvolvimento pessoal e profissional.
CLÁUSULA 16ª – ELABORAR E IMPLEMENTAR Política de Combate permanente contra a prática de assédio moral/assédio sexual e à discriminação no meio ambiente de trabalho.
CLÁUSULA 17ª – PROMOVER, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, através de profissional da área de psicologia social, imediato diagnóstico do meio ambiente psicossocial do trabalho, com vistas a detectar qualquer forma de assédio moral ou psíquico aos empregados e terceirizados, incorporando os resultados e conclusões do documento técnico elaborado nos seguintes programas da instituição: Programa de Gerenciamento de Risco (NR 1); Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO – (NR 7) e Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR (NR 1).
CLÁUSULA 18ª – ESTABELECER canal interno de comunicação para receber denúncias de irregularidades no ambiente de trabalho (e-mail institucional, por exemplo), de fácil manuseio e ampla publicidade. Deve ser resguardado o sigilo da identificação do(a) trabalhador(a) denunciante, garantindo-se que o(a) denunciante e/ou a vítima de assédio moral ou sexual não sofram retaliações pela denúncia que vier a ser apresentada. A compromissária deve adotar providências no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o recebimento da denúncia para apurar e fazer cessar o assédio moral denunciado.
CLÁUSULA 19ª – APURAR e TOMAR AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS, especialmente àquelas de natureza reparatória, para os casos de ofensas e de desrespeito em salas de aulas, devendo os canais de comunicação citados nas cláusulas acima abrangerem também a prática de assédio perpetrada pelos discentes em face de docentes específicos. Caso as medidas reparatórias não apresentem os efeitos almejados, outras medidas punitivas deverão ser previstas pela instituição.
CLÁUSULA 20ª – AFASTAR imediatamente o atual Diretor do Iespes Prof. Paulo Marcelo Pedroso Pereira, em decorrência da conduta constatada no IC 000261.2024.08.003/3-3, ao menos até a regularização da situação e a retomada da higidez do meio ambiente do trabalho, sem qualquer restrição ao seu retorno à docência ou ao NAAP Núcleo de Apoio Acadêmico Pedagógico.
CLÁUSULA 21ª – DAR publicidade a todos (as) as trabalhadoras e os trabalhadores do IESPES dos eventos de capacitação citados na cláusula supra, por meio de comunicação que assegure amplo conhecimento, inclusive através do envio de informação realizada através de e-mails institucionais e grupos de WhatsApp, oferecendo, assim, condições de igualdade para aqueles que desejarem se habilitar.
CLÁUSULA 22ª – CUSTEAR tratamento psiquiátrico a todos os professores que tenham apresentado afastamentos ou diagnóstico médico relacionados a doenças psíquicas ocasionadas pelo meio ambiente de trabalho, ou ao menos que este tenha sido fator relevante para o seu desencadeamento, conforme laudo médico a ser apresentado como de sessões de terapia com psicólogo habilitado junto ao Conselho Federal de Psicologia, ao menos quinzenalmente, pelo prazo mínimo de 12 (doze) meses, conforme plano de atendimentos a ser apresentado em até 45 (quarenta e cinco) dias.
CLÁUSULA 23ª – PROVIDENCIAR o conhecimento e disseminação, em meio virtual, das cartilhas do MPT de combate ao assédio moral aos atuais e futuros professores e professoras, mediante a comprovação dos meios pelos quais promoveu o encaminhamento dos links para acesso aos seguintes materiais virtuais, inclusive no grupo de whatsapp mantido com os professores e professoras.
Fique por dentro
A primeira matéria sobre o caso foi publicada pelo O Impacto no dia 2 de agosto de 2024, sob o título “Professora do IESPES cita assédio moral ao questionar atitudes de Diretor”.
Na época, a denunciante acionou a reportagem de O Impacto para relatar uma série de situações que considerava assédio moral por parte do diretor da instituição, Paulo Marcelo Pedroso Pereira. Segundo sua denúncia, as atitudes do diretor, que começaram em agosto de 2023, causaram não apenas problemas em sua vida profissional, mas também impactos negativos na vida pessoal.
Durante a entrevista, a professora descreveu um ambiente de trabalho hostil. Mencionou que as práticas de assédio moral eram sutis, mas constantes, manifestando-se em reuniões onde o diretor proferia frases que desestimulavam e controlavam os funcionários.
“Ele dizia que não poderíamos fazer uso do ambiente para o momento do intervalo de café, porque tinha muita coisa para fazer. Ele impunha sua autoridade de forma que todos sentissem que a ordem era obedecer”, relatou.
Clima de medo e repressão
A professora destacou que a gestão do diretor é caracterizada por um controle rígido e uma falta de democratização das decisões.
“Ele não socializa nenhuma decisão com o corpo gestor, tudo é decidido por ele sem consulta”, afirmou.
O clima organizacional, segundo sua descrição, é de medo, onde os que não apoiam o diretor se mantêm em silêncio para evitar represálias, como a perda de carga horária.
Além das declarações sobre o ambiente de trabalho, a denunciante mencionou que a manipulação da carga horária dos professores parece ser uma forma de punição.
“Ele utiliza isso como uma maneira de mostrar que tem poder sobre nós. As pessoas se sujeitam porque precisam do trabalho para sustentar suas famílias”, explicou.
Falta de ação do Conselho Superior
Um dos pontos mais intrigantes levantados pela professora é a aparente inação do Conselho Superior da Fundação Esperança diante das denúncias.
Ela afirmou que as reclamações sobre assédio moral foram levadas ao setor de ouvidoria e à superintendência da instituição, mas nenhuma ação efetiva foi tomada. “É uma pergunta que nos fazemos diariamente: por que nada foi feito?”, indagou.
A professora acredita que, apesar de ter chegado aos níveis superiores da instituição, as denúncias não foram tratadas com a seriedade necessária.
“Quando procurei a superintendência, me disseram que iriam cuidar do assunto, mas não houve acompanhamento”, comentou, frustrada com a falta de resposta.
Necessidade de mudança
Diante dessa situação, a docente fez um apelo por mudanças estruturais na gestão do IESPES. “É preciso que a instituição reconheça os problemas e tome uma posição. O ambiente de trabalho deve ser saudável e respeitoso, e não um lugar de medo e controle”, concluiu.
O Impacto
O conselho diretor da Fundação Esperança, que também manda no IESPES, não é formado por um grupo coeso, havendo divisão de entendimentos e um lado de oposição e situação. Na atual liderança da situação está o médico otorrinolaringologista JOCIVAN PEDROSO, no seu consultório é um excelente profissional, mas no comando da Fundação Esperança e do IESPES tem se demonstrado um verdadeiro desastre.
O grupo de oposição do conselho diretor da Fundação Esperança tem agora uma excelente oportunidade para se manifestar e tomar o controle. Não meramente por uma questão de disputa política ou de poder, mas pela nobre necessidade de garantir a sobrevivência do IESPES, que é uma instituição genuinamente santarena, com valorosos serviços prestados à sociedade, e que precisa de uma gestão profissional para se manter nesse mercado ultra competitivo da educação superior.
A incompetência do médico JOCIVAN PEDROSO tem sido tão marcante que, além das suas decisões terem levado o IESPES para a triste situação em que está, não tem sequer capacidade administrativa para entender que esse momento precisa de uma assessoria para gestão de crise.
O médico JOCIVAN PEDROSO prefere pensar: “Se eu demitir o diretor afastado pelo MPT eu estarei admitindo culpa”. Já são 17 colaboradores do IESPES denunciando ao MPT os abusos e assédios do PAULO MARCELO. Isso não é suficiente?! Os resultados do inquérito administrativo liderado pelo Superintendente FERNANDO DO VALLE, na presença da assessoria jurídica, coordenadores e outros colaboradores relataram abusos do PAULO MARCELO. Isso também não é suficiente?! Vai alegar que o superintendente FERNANDO DO VALLE não lhe contou os detalhes do inquérito administrativo? Mas o médico JOCIVAN PEDROSO tem contato direto com denunciantes e já sabia de tudo, antes mesmo das denúncias ao MPT.
Para além disso, o histórico das péssimas decisões administrativas, financeiras e acadêmicas do diretor afastado pelo MPT, com a anuência do superintendente, sozinhas já seriam motivo suficiente para um desligamento do cargo. No entanto, o PAULO MARCELO é reconduzido à coordenação do NAAP, onde ainda pode exercer o poder e a influência para coagir a recém empossada diretora, os coordenadores de curso e professores. Isso é um prêmio dado ao PAULO MARCELO?!!!
Por todos esses motivos, a única conclusão óbvia que se chega é que o PAULO MARCELO tem alguma informação que poderá prejudicar o FERNANDO DO VALLE, o médico JOCIVAN PEDROSO ou o IESPES. Porque não faz sentido alguém cometer tantos erros comprovados e os seus chefes colocarem as suas próprias posições de poder e a existência do IESPES em risco para tentar salvar o PAULO MARCELO.
Membros da oposição do conselho diretor da Fundação Esperança, está na hora de vocês começarem a se movimentar para colocar ordem na casa e salvar o IESPES de uma desmoralização total e de um destino trágico.
Caro OBSERVADOR (comentário imediatamente abaixo)
O seu bem-querer pelo IESPES parece estar turvando a sua compreensão dos fatos e lhe fazendo olhar na direção errada. A vítima não é culpada por denunciar o seu algoz.
Um câncer em fase avançada só pode ser curado após uma cirurgia aberta, que permita mostrar os detalhes do tumor que está destruído o tecido vivo. Nesse caso, a culpa não é da imagem do corte da cirurgia ou dos médicos que estão trabalhando na cura, mas do câncer.
No caso do IESPES, o câncer já está instalado, em fase avançada e entrando em metástase. Isso sim é o que compromete a vida da instituição, o sustento dos vários funcionários que dependem dos seus salários para sobreviver e das centenas de alunos que hoje estudam nessa IES.
A metástase:
– O matemático Paulo Marcelo, diretor afastado pelo MPT, assediou diversos funcionários. Eram 13 denunciantes, já são 17. E se desejam que o mal acabe para salvar o IESPES, precisam se manifestar as diversas outras vítimas desse Sr. Fora as diversas decisões administrativas que causam prejuízo à instituição, diminuem a captação e retenção de alunos, prejudicam os índices acadêmicos (ENADE, IGC, etc.).
– Fernando do Valle, superintendente da Fundação Esperança, recebeu diversas denúncias de coordenadores de curso do IESPES, de outros colaboradores e nunca fez nada, informações que são corroboradas pelo próprio inquérito administrativo feito por ele, na presença da assessoria jurídica da Fundação Esperança. O Ministério Público do Trabalho já está levantando a culpabilidade do Superintendente Fernando do Valle. É importante que os novos denunciantes que haviam denunciado o Paulo Marcelo à superintendência e visto a sua inércia comuniquem isso ao MPT. Após todas as denúncias, não fosse a intervenção do MPT, o superintendente Fernando do Valle não teria afastado o Paulo Marcelo na direção do IESPES. Prova disso é que ele mantém o Paulo Marcelo na coordenação do NAAP, atrapalhando a diretora recém empossada e coagindo coordenadores e professores.
– Otorrinolaringologista Jocivan Pedroso, presidente do conselho diretor da Fundação Esperança, sabia de tudo que ocorria e também não fez e não tem feito nada para resolver esse problema que só se estende. Ele não pode dizer que desconhecia todos os problemas, pois tem contatos que o alimentam quase diariamente de tudo que acontece no IESPES: superintendente Fernando do Valle e colaboradores de diversos setores da Fundação e IESPES. Se você for do IESPES e for ao consultório dele, provavelmente receberá uma pergunta sobre impressões a respeito da IES. O Dr. Jocivan Pedroso sabe de cada detalhe de tudo que acontece lá e, mesmo tendo pleno poder para resolver, negligenciou a sua função de presidente do conselho diretivo da Fundação Esperança.
O IESPES é uma instituição de ensino superior genuinamente santarena, que tem uma linda história social na formação de milhares de profissionais que contribuem com a sociedade. O IESPES é uma instituição que emprega centenas de colaboradores direto e indiretos, gera milhões em impostos e não deveria ser tratada com tanto desleixo.
A gestão do IESPES deveria ser feita por profissionais competentes e preparados e não por amadores que ocupam os seus cargos por amizades com quem está na diretoria da Fundação Esperança. O mercado de ensino superior cada vez mais se consolida em grandes grupos educacionais (Estácio, UNIP, UNAMA, etc.), com uma gestão administrativa, financeira e acadêmica cada vez mais profissional. Não há mais espaço para amadorismo nesse segmento.
Não faz muitos semestres, o superintendente Fernando do Valle e o diretor afastado Paulo Marcelo, com medo da baixa captação, deram descontos de rematrícula, fazendo o IESPES perder mais de R$ 300 mil, numa única ação, num único semestre. Há muitos outros exemplos de decisões atrapalhadas e tomadas sob o império do “achismo” e não de uma análise profissional dos índices da própria instituição e da movimentação do mercado.
Então, sim, a ferida precisa ser aberta, para permitir que o câncer seja retirado, antes que o paciente morra.
Eu ministro aula para uma turma de 7 alunos. Tem algumas turmas de 10 alunos ou menos de 15 anos.
O meu salário está garantido, mas não sei por quanto tempo.
Não sou bom de conta, mas acho que essas turmas dão prejuízo.
Em tantos anos como professor, eu fico muito triste em ver uma linda instituição como o IESPES definhando por conta da sua má gestão.
Não estou tirando o direito dos críticos, e nem sei quais as intenções. Mas não sei como expor a situação financeira e indicadores estratégicos da instituição pode ajudar no tema, mas certamente afastará ainda mais os alunos prejudicando ainda mais a instituição. Os concorrentes agradecem.
Professora Quézia Xabregas, não se deixe intimidar pelo Paulo Marcelo.
Quando o Paulo Marcelo lhe conduziu ao NAAP não foi só pela sua competência, foi principalmente porque ele acredita que você é manipulável e fácil de controlar.
Quando o Paulo Marcelo foi afastado da direção do IESPES por determinação do Ministério Público do Trabalho, ele lhe indicou à direção pelos mesmos motivos: manipulável e fácil de controlar.
Aproveite o cargo de atual diretora do IESPES para provar a sua competência e também provar ao Paulo Marcelo que ele está muito enganado ao seu respeito.
Não cometa os mesmos erros do ex-diretor Glairton Nogueira que, sabendo a periculosidade do Paulo Marcelo e para evitar conflitos com ele, deixou o Paulo Marcelo ocupar espaços de poder que eram privativos da direção, mesmo sendo coordenador do NAAP, há época. Com o tempo, os próprios coordenadores achavam que quem era o diretor era o Paulo Marcelo e não o Glairton Nogueira. O Paulo Marcelo se aproveitou da situação e trabalhou para ocupar oficialmente o cargo de diretor do IESPES e deu certo.
Se você não se impor como diretora do IESPES e colocar o Paulo Marcelo no lugar dele, logo ele atrapalhará a sua gestão e você será substituída por incompetência. Muito provavelmente, o Paulo Marcelo já está realizando ações sutis para lhe prejudicar. Tome cuidado!
Cuidado com quem fala. O Paulo Marcelo tem mosquinhas que ainda são fiéis a ele, pois têm a esperança de que ele logo será reconduzido ao cargo de diretor do IESPES.
Boa sorte!
MUITO MAL E IMENSA INCOMPETÊNCIA EM UM SÓ LUGAR
O diretor afastado por assédio, Paulo Marcelo, por mais de 10 anos puxou tapetes com o objetivo de se tornar diretor do IESPES. Pessoas que ajudaram a chegar ao comando da instituição foram demitidas sem piedade, algumas delas foram ao Ministério Público do Trabalho denunciar os diversos episódios de assédio. Veja alguns exemplos:
1) Demitiu uma coordenadora de curso na entrada de uma reunião com coordenadores, dizendo que ela não precisava mais participar da reunião, pois já não era mais coordenadora;
2) Demitiu outra coordenadora de curso no meio de uma reunião com coordenadores. Durante a reunião, apresentou a substituta da coordenadora, que só naquele momento descobriu que estava sendo desligada do cargo;
3) Em reunião com coordenadores, pediu para todos os coordenadores aguardarem na sala, enquanto ele iria à sala da direção com a assessora pedagógica para chamar cada coordenador individualmente para comunicar quem seria demitido naquele dia ou permaneceria no cargo.
Além desses episódios lamentáveis houve vários outros abusos. Por enquanto, apenas 13 vítimas de assédio foram ao Ministério Público do Trabalho denunciar os crimes cometidos por Paulo Marcelo.
O Ministério Público do Trabalho determinou que o Paulo Marcelo fosse afastado do cargo de diretor do IESPES. Ao comunicar o seu afastamento aos coordenadores de curso, Paulo Marcelo disse que não se arrepende de nada, pois tudo que foi feito foi autorizado pelo Superintendente Fernando do Valle e pelo Presidente do Conselho Diretivo da Fundação, o otorrinolaringologista Jocivan Pedroso.
O superintendente Fernando do Valle, mesmo sabendo de todos os erros do Paulo Marcelo, nunca fez nada e sempre o defende em todas as oportunidades públicas que tem. O presidente da Fundação, Dr. Jocivan Pedroso, fez contato até com a imprensa que divulga o caso tentando intimidar, para que as denúncias não fossem divulgadas.
O Paulo Marcelo saiu da direção e foi conduzido ao cargo de coordenador do NAAP. A coordenadora do NAAP foi conduzida à direção. No cargo que ocupa, o Paulo Marcelo continua com grande poder e ainda assedia professores e coordenadores. Até a atual diretora é vítima dele, pois ele tenta atrapalhá-la, para que a gestão dela seja ruim e ele volte à direção depois que toda essa investigação do MPT passar.
Porque o Presidente da Fundação, Dr. Jocivan Pedroso, e o Superintendente, Fernando do Valle, protegem tanto o Paulo Marcelo? O que será que o Paulo Marcelo sabe deles ou do IESPES que os fazem acobertar tantos erros graves?
Dr. Jocivan Pedroso, o Sr. é um otorrinolaringologista respeitado em Santarém. Não deveria manchar a sua imagem e a sua trajetória defendendo o Paulo Marcelo que já demonstrou de diversas formas que não tem a mínima competência para comandar uma instituição tão grande e complexa como o IESPES.
Veja os números: captação cada vez menor; pós-graduação só dando prejuízo, resultados ruins no ENADE, clima organizacional catastrófico, 13 denúncias de assédio, etc. Se fosse na clínica Otorrinos Tapajós, o otorrinolaringologista Jocivan Pedroso já teria demitido o Paulo Marcelo. Mas falhas no IESPES não mexem no seu bolso, não é? Não esqueça que como presidente do Fundação Esperança, você também responde pessoalmente por ação ou omissão por crimes cometidos na sua gestão.
O Paulo Marcelo continua assediando e prejudicando a atua direção do IESPES, na esperança de logo poder voltar ao cargo. Já está na hora das denúncias ao Ministério Público do Trabalho se estenderem ao superintendente Fernando do Valle e ao presidente da Fundação Esperança, Dr. Jocivan Pedroso. Por ação ou omissão, eles também são culpados!
Caro, só para atualizar. As denúncias já somam 17! Não só de professores , temos colaboradores também que denunciaram o Paulo Marcelo. Ele age assim: planta que vai demitir determinado funcionário aí ele atravessa a notícia, a pessoa então fica apreensiva e buscando motivos que ele cria. Usa alunos também, formou uma teia de pessoas que através de alguns professores ae a espera de aumento de salários ou troca de cargos vão alimentando todo assédio dentro da instituição. Como um vírus ele já contaminou quem se identifica com ele. Continua nos encontros nas residências desses professores. Diretor que se encontrava dentro do estacionamento do campus 1, cedo tramando com um certo professor. Pensando que não estava sendo observado. Uma vergonha manter ele ainda dentro do IESPES!
Sou ex professora dessa devida instituição de Ensino, e sofri assédio ao ponto de pedir para der demitida, ainda me encontro tomando anciolitico por ter tido depressão. mas tudo tem seu retorno divino.
Prof Paulo Marcelo! Sr já causou muito mal à Instituição IESPES. Tome vergonha na sua cara. Depois de ter sido investigado pelo Ministério Público do Trabalho com provas e mais provas, o senhor ainda tenta coagir professores e impor seus acordos? Tome vergonha na sua cara e peça pra sair. Quem lhe defende é somente o Dr Jocivan, pra não dar o braço a torcer que o Sr foi a pior indicação dele. Fernando, o Superintendente atrapalhado pelo jurídico leniente , não quer perder o emprego e tentou por muito tempo encobrir seu modus operandi.o Sr Já trabalha na UFOPA , tome vergonha e fique por lá. Peça pra sair do IESPES.
O Ministério Público do Trabalho tem sido um verdadeiro herói, na tentativa de evitar que o diretor afastado continuasse cometendo os mesmos abusos que levaram à denúncia de assédio.
Contudo, ao permitir que ele assuma o NAAP (Núcleo de Apoio Acadêmico Pedagógico), cria-se um grande obstáculo a investigação, pois nesse cargo ele terá funções equivalentes à de Diretor.
Quando o diretor do IESPES era o professor Glairton Nogueira, o Paulo Marcelo era o chefe do NAAP (Núcleo de Apoio Acadêmico Pedagógico). Mesmo nessa época, o Paulo Marcelo já cometia abusos e o ex-diretor Glairton, com medo de perder o cargo, deixava o Paulo Marcelo comandar como se fosse diretor: comandando as reuniões com coordenadores, determinando carga horária docente, etc.
Deixar o Paulo Marcelo no NAAP significa mantê-lo com poder suficiente para intimidar os que ainda não se manifestaram como assediados. Têm professores e coordenadores que precisam muito do seu emprego para sustentar a família e sabem da influência que o Paulo Marcelo ainda tem, como chefe do NAAP ele continuará poderoso.
Até as pedras no caminho sabem que o Paulo Marcelo já puxou o tapete de professores, coordenadores de curso, ex-diretores e até ex-superintendentes. Até o atual superintendente da Fundação Esperança parece ter medo dele, pois já sabia dos seus abusos e, não fosse o Ministério Público do Trabalho, nada teria sido feito até agora.
O IESPES é uma instituição muito valiosa para a sociedade, para ser manchada e prejudicada por uma pessoa que não tem a mínima competência, habilidade ou experiência para comandar uma organização tão complexa. Basta olhar para os resultados baixos do ENADE, com cursos muito mal avaliados. Basta observar o número cada vez mais baixo de alunos, que poderá tornar a faculdade insustentável financeiramente no curto prazo. Basta analisar os resultados inexistentes da pós-graduação, que em toda a gestão do Paulo Marcelo não sai do prejuízo, não forma turma, mas tem custo operacional mensal. Basta buscar o histórico de mal feitos por esse rapaz, que não são poucos.
Nesse final de ano, o Paulo Marcelo (diretor afastado) deverá tirar férias de 30 dias mais as folgas que tem direito. Parece um indicativo de demissão, pois este ano até os coordenadores terão recesso e desperdiçar esse longo período de recesso com as férias não parece uma decisão inteligente, a menos que haja outro motivo por trás.
Que o IESPES supere essa fase ruim.
E eles falavam que era só uma fofoquinha de jornal HAHAHAHAHAHA
Agora vão saber o que é cumprir um TAC.
Por culpa da irresponsabilidade do conselho gestor em deixar esse rapaz reinar na Fundação Esperança.
Desejo boa sorte e aconselho:
“Errar é humano, permanecer e insistir no erro… é burrice”
Abraço fraterno!