Banco da Amazônia é alvo de suspeitas em contratos milionários
O Banco da Amazônia S/A (BASA) é alvo de denúncias envolvendo supostas irregularidades em dois contratos com a consultoria McKinsey & Company Inc do Brasil Ltda, totalizando mais de R$ 183 milhões. As contratações teriam sido feitas em prazos considerados atípicos para instituições públicas e levantam questionamentos sobre governança e conformidade com legislações. A denúncia foi feita por meio de nota emitida por pessoas de dentro da instituição, que preferem não se identificar.
Segundo a fonte do Grupo Liberal, as suspeitas de direcionamento na contratação da consultoria McKinsey pelo Banco da Amazônia estão relacionadas à forma como o processo foi conduzido. Segundo documentos da licitação, a empresa contratada possuía apenas três meses de existência no momento da assinatura do contrato, o que levantou questionamentos sobre a qualificação técnica e a transparência do processo. Além disso, o prazo acelerado de cinco dias para a conclusão da contratação e a ausência de um orçamento detalhado contribuíram para ampliar as dúvidas sobre a regularidade da escolha.
O primeiro contrato, assinado em 17 de outubro de 2023, teve vigência de 36 meses e valor de R$ 5,8 milhões. O processo foi concluído em apenas cinco dias, assim, teria desrespeitado os prazos legais e contrariando pareceres técnicos que recomendam a consideração de outras consultorias como KPMG, FGV e PriceWaterhouse, com custos mais baixos. A totalidade do valor foi paga em apenas três meses, apesar do prazo contratado ser de três anos.
O segundo contrato, firmado em 30 de abril de 2024, foi ainda mais expressivo, com valor de R$ 177,2 milhões e vigência de 24 meses. O acordo foi novamente realizado por contratação direta, sem licitação e sem orçamento detalhado, segundo as denúncias. O Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) detectaram supostos indícios de superfaturamento e conflitos de interesse, com possíveis violações.
Além disso, as acusações indicam que o Conselho de Administração do BASA supostamente não teria sido consultado previamente, e que as decisões partiram diretamente da Presidência e Diretoria Executiva, comprometendo a imagem do banco, que tem papel estratégico no desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Os contratos estão sob análise dos órgãos controladores, que podem determinar a suspensão das atividades e buscar responsabilização civil dos envolvidos. Cerca de 60% dos valores já foram pagos. As suspeitas geram repercussões negativas, sobretudo em ano de realização da COP-30, evento climático internacional que acontecerá em Belém, sede do banco.
Outras denúncias
O banco, recentemente, também foi alvo de outra denúncia. O Sindicato das Agências de Propaganda do Estado do Pará (Sinapro) publicou uma nota de repúdio, afirmando que o edital do Basa tem “exigências abusivas” que inviabilizam a participação das agências locais no certame e favorecem empresas maiores de outras regiões.
Um dos critérios, relacionado à capacidade de atendimento, exige comprovações que, segundo o sindicato, são exageradas e desnecessárias, como faturamento de R$ 20 milhões junto a apenas um cliente.
Fonte: O Liberal
É inadmissível que uma instituição financeira tão importante para a Amazônia esteja cometendo atos ilícitos. Esperamos que as autoridades apurem o caso e puna os responsáveis, inclusive, afastando seu presidente responsável. O governo Lula não pode ser manchado com atos de corrupção, pois, isso abala as estruturas e põem em cheque a credibilidade da governança.
Está de sacanagem, governo Lula e um governo de ladrões. Lula é sua gangue estão afundando o Brasil.
Que tudo seja apurado,e punindo os culpados na forma da lei.