Desemprego cai 6,1% no trimestre terminado em novembro, o menor índice desde 2012
A taxa de desocupação no Brasil caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro, a menor desde o início da série histórica da PNAD Contínua iniciada em 2012, representando 6,8 milhões de pessoas desempregadas. Em relação ao trimestre anterior, houve uma queda de 0,5 ponto percentual, e comparado ao mesmo período de 2023, a redução foi de 1,4 ponto percentual. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número de ocupados no país alcançou um recorde de 103,9 milhões, com aumento de 21,3 milhões desde o pior momento da pandemia, em 2020. Os empregados no setor privado também atingiram recordes, com 53,5 milhões de pessoas, e 39,1 milhões com carteira assinada. A taxa de informalidade permaneceu em 38,7%, abrangendo 40,3 milhões de trabalhadores.
A pesquisa apontou alta na ocupação em setores como Indústria, Construção, Administração Pública e Serviços Domésticos. Somadas, essas atividades econômicas ganharam mais 3,5 milhões de trabalhadores, comparado ao mesmo período de 2023. A expansão do mercado de trabalho também afetou positivamente o rendimento, que aumentou 3,4% no ano, atingindo R$ 3.285.
A massa de rendimento real habitual teve novo recorde, ao atingir R$ 332,7 bilhões. A alta é de 2,1%, o que representa mais R$ 7,1 bilhões no trimestre e de 7,2%, mais R$ 22,5 bilhões, no ano.
A PNAD Contínua, realizada trimestralmente pelo IBGE, abrange 211 mil domicílios visitados trimestralmente. Realizado por mais de 2 mil pesquisadores espalhados por mais de 500 agências do IBGE em todo o país, é a principal pesquisa sobre a força de trabalho no Brasil.
Por Rodrigo Neves com informações da Agência Brasil
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