Sedap espera repassar 5 milhões de estacas de maniva-semente para vários municípios paraenses em 2025

A Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) estima para este ano o repasse de 5 milhões de estacas de maniva-semente de mandioca. Nesta quarta-feira (22), o órgão entregou 10 mil hastes ao município de Barcarena, na Região de Integração do Tocantins. É a segunda remessa em menos de uma semana, totalizando 20 mil estacas já repassadas ao município.

Além de Barcarena, esta semana a secretaria entregou 50 mil estacas de maniva-semente para Santarém, na Região de Integração do Baixo Amazonas. O supervisor do Projeto Maniva, Antônio Jorge Quinderé, engenheiro agrônomo da secretaria, informou que as sementes já chegaram a quase todas as Regiões de Integração do Estado. Ele disse que nos últimos dois anos a instituição já entregou em torno de 4 milhões de manivas-sementes.

Na próxima sexta-feira (24), a Sedap fará a entrega de mais 20 mil estacas das variedades Mari, Poti, Jurará e Manivão para o Baixo Acará.

Como parte do projeto, segundo adiantou Quinderé, já foram implantados pela instituição, através de parcerias com as Prefeituras e secretarias municipais de agricultura, nove campos de produção que permitem aos municípios se tornarem autossuficiente na produção de sementes-maniva. O trabalho conta, também, com a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater).

Certificação – As manivas-sementes repassadas, como garantiu Quinderé, são certificadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e oriundas da propriedade do maniveiro Benedito Dutra, engenheiro agrônomo que desde 2013 produz maniva com qualidade genética reconhecida. A área de produção está localizada no município de Tracuateua, no nordeste paraense.

A maioria é das variedades Mari e Poti – resistentes à podridão – além também das variedades Jurara, Manivão e BR-Dourada (macaxeira).

Em Barcarena, como anunciou o supervisor do Projeto Maniva, foram entregues na primeira remessa estacas da variedade Poti e nesta quarta-feira, o lote de 10 mil contêm as manivas do tipo Mari, Jurara e Manivão.

“Todas são resistentes à podridão, principalmente a Mari e Poti, entre 10 a 12 meses já é possível ao produtor tirar a raíz/colheita; mas, no nosso trabalho, estamos visando reproduzir as estacas, pois assim cada município pode ter seu campo de produção”, explicou.

Fonte: Agência Pará
Imagem: Reprodução/Sedap

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